De primeira classe na TAM

Foi só eu tuitar ontem que a British Airways , em acordo com o luxuosíssimo hotel londrino The Dorchester, passou a oferecer o famoso afternoon tea inglês aos passageiros da first que um monte de gente reclamou que eu nunca postei as fotos da minha experiência no finalzinho de outubro ao voar na primeira classe da TAM.

Eu contei sobre o voo e dei minha opinião sobre se viajar de primeira classe é válido ou não lá no Saia pelo Mundo. Mas o povo tem razão: eu acabei esquecendo de fazer o fotolog. Então aqui vai:

A sala vip caidérrima da Aena, já que a TAM não tem sala própria em Barajas, deixou super a desejar, com móveis quebrados, atendimento zero, wifi pago e foodies e drinks mínimos e insípidos – aliás, foi a pior sala da Aena que eu já vi (as do terminal 4 e 4S são BEM melhores).

O atendimento da TAM foi vip do princípio ao fim: todo mundo me chamava pelo nome e uma funcionária me acompanhou até eu entrar no avião em Barajas e outra até a minha mala estar em minhas mãos em Guarulhos, com muita cortesia. À bordo, o atendimento das duas comissárias – éramos apenas 3 pessoas na first – também foi pura atenção e gentileza. Ganhei presente de boas vindas com grife Trosseau

Mas os móveis, BEM velhinhos, deixaram a desejar – assim como a decoração, bem ultrapassada (o espaco, ah, sim!, esse era fenomenal)
Deu pau no entretenimento de bordo, mas ganhamos Tvzinhas portáteis para poder assistir os filmes durante a madrugada. O cardápio, como eu também já contei lá no Saia, era de N pratos mas meio sem sabor (gostei muito mais da comida nas pouquissimas vezes em que viajei de business); a apresentação dos pratos tava bem legal.

A poltrona reclinava a quase 180 graus, com um menu self service para escolher a posição adequada de cada parte da poltrona, de forma independente.

Na hora de dormir – ainda que eu não durma mesmo em avião – as comissárias arrumaram a poltrona como uma cama, com lençol, travesseiro e cobertor. Tinha até pijama (breguissimo!) e chinelinhos de quarto para quem quisesse, além de necessaire customizada – você mesmo escolhe que itens quer.

Reitero aqui: adoro um luxo. E nada como ser mimado num aviao quando estamos acostumados a ser maltratados ou ignorados feito sardinha em lada na economica. Mas, sinceramente, pra simples mortais como nós, acho que só vale viajar de first como eu, torrando as suas milhas; pagar cerca de dez mil dólares por um único voo é, pra mim, puro desperdício – e grana suficiente pra financiar umas belas férias.

Duro mesmo foi desembarcar em Guarulhos e enfrentar mais de uma hora nessa fila para passar pela Receita Federal...