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3 de nov. de 2012

Hotel review: Casa Gangotena, Quito

 Eu estava de olho no Casa Gangotena desde que ele apareceu nas Hot List e It List da Condé Nast e da Travel+Leisure; logo depois ainda ganhou menções no Guardian, NYT e vários outros suplementos de viagem bambambam lá fora.
 A verdade é que o hotel é mesmo tudo isso que os meios falaram dele, sim. Completando agora 1 ano de funcionamento, foi também dos grandes responsáveis pela consolidação do centro como opção hoje segura de hospedagem em Quito.
Frutas locais de boas-vindas, com direito a cartela explicativa
 Localizado em plena Plaza San Francisco, a segunda praça mais importante do centro, fica pertinho de quase tudo - fiz todo o centro a pé, de boa, porque está tudo a uma curta caminhada. E dali ao mercado de La Mariscal são dois dólares, três se for para curtir a vida noturna do bairro.
O café quiteño servido diariamente aos hóspedes (e também aos não hóspedes)
 Os funcionários são muitos, e são sempre bem atenciosos, da abertura das portas às gentilezas no café da manhã. A gente faz o check in tomando uma água de flores (uma espécie de infusão gelada de 11 flores diferentes) em dois minutos e já é levado para o quarto. Os quartos ocupam um casarão colonial que estava aos pedaços e foi totalmente restaurado, como bem mostram as fotos por ali. Pisos, tetos (lindos!) e estrutura geral foram mantidos com o jeitão clássico original, mas o mobiliário é todo contemporâneo e colorido. numa mistura bem interessante.
A escadaria restaurada (mas tem também elevador)

O  café da manhã servido láaaa no fundo
 Os quartos são espaçosos e têm pé direito alto e são todos diferentes entre si (o meu era mais sóbrio, com papel de parede cor pastel, mas espiei que existem outros com pinturas originais nas paredes, muito bonitos), e os banheiros são bem grandes também. A vista pode ser para a praça, para o jardim dos fundos ou, menos interessante, para a abóbada de vidro do lounge (que era o meu caso).
Detalhe da fachada
 O serviço é formal e bem cuidadoso, com prato de frutas típicas de boas-vindas no quarto e docinhos e água na abertura das camas, à noite. Café da manhã completíssimo (3 estações diferentes no buffett mais pratos quentes) e o café da tarde quiteño estão sempre incluídos na diária; algumas diárias incluem também o almoço.  O café quiteño é servido todos os dias das 16 às 18h como um clássico chá da tarde, mas com comidinhas doces e salgadas tipicamente equatorianas, uma graça - serviço excelente dos garçons, btw.
O lounge
 As áreas comuns ainda incluem uma adorável biblioteca, lugar perfeitinho para quem quer sossego para leitura ou trabalho. O wifi é grátis e funciona bem no hotel todo.
A biblio
Detalhe dos tetos originais
 E ainda tem um terraço no terceiro andar com belíssima vista da cidade antiga.
O belo terraço com vista para a cidade antiga
A fachada
Hotelaço. 

2 de nov. de 2012

Um tour pelo mercado de Quito

 Eu adoro mercados, todo mundo sabe. O que eu não tenho de paciência para shopping centers, me sobra para mercados e feiras em geral. Quanto mais confusos e coloridos, melhor - não à toa, me realizo sempre nos mercados e feiras da Itália em geral e também adorei mercados em Bangkok, Lima e tantos outros lugares.
 Visitar o mercado de Quito, no centro histórico da cidade, já estava mesmo nos meus planos quando descobri que o hotel Casa Gangotena promove essa atividade várias vezes na semana. E, melhor: quem leva o grupo ao mercado é o ultra-simpático e entusiasmado Andrés Dávila, o chef quiteño do restaurante do hotel.
 O tour leva mais ou menos 1h30. A gente sai da Plaza San Francisco, onde está localizado o hotel, e vai andando as poucas quadras que o separam do mercado. Mas o Andrés não vai direto ao mercado, não; antes ele vai parando em cada um de seus "fornecedores" para comprar batatinhas numa senhorinha, farinha num moinho familiar, amendoim confeitado de um casal e assim por diante.
 Já chegamos ao Mercado com Andrés cheio de compras para o dia em sua sacola - ele contou que vai pessoalmente ao mercado todos os dias para decidir o que cozinhar. Ali, todo mundo o chama pelo nome, abraça, brinca, uma graça. E, pacientes, todos os vendedores vão contando aos turistas do grupo o que é cada coisa, para que se usa, quanto custa. O Andrés ia traduzindo em inglês tudo, para os que não falavam espanhol, e também iam nos dando de quase tudo para cheirar ou provar, enquanto contava que tipo de receita gostava de fazer com cada coisa ou como antepassados equatorianos costumavam consumir o alimento.


 A parte dos fundos do mercado é a parte das "ervas". Ali, senhoras vendem, cada uma em seu postinho, ervas e misturas que prometem curar tudo e mais em pouco - desde uma tosse repentina até mal de amor.



 No caminho de volta, Andrés faz a mesmíssima coisa: escolhendo outra rota para voltar ao hotel, continua passando por seus fornecedores até chegar à sua cozinha literalmente carregado de compras.


O programaço?Dar mais uma voltinha por sua conta pelo centro e voltar para o almoço. Assim a gente tem a oportunidade de provar, de verdade,  tudo o que vimos o chef escolhendo e comprando em seus pratos, bem equatorian inspired.
Bem legal.