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10 de fev. de 2013

Ano novo chinês

Uma das vitrines comemorativas da Harrods ao ano novo chinês (foto divulgação)

Hoje, dia 10 de fevereiro, tem início o novo ano chinês.  O animal-símbolo (do horóscopo chinês) desse ano é a serpente. E não são apenas as Chinatowns espalhadas pelo planeta (e a própria China, obviamente) que celebram a data; hotéis, restaurantes e, é claro, o comércio em si, estão aproveitando com ótimas sacadas a nova era.
Se no Brasil as vitrines estão todas na onda do ziriguidum carnavalesco e em boa parte do mundo as mesmas estão forradas de vermelho e corações para celebrar o Valentine´s day (comemorado no próximo dia 14), a Harrods resolveu celebrar o ano novo chinês com pompa e circunstância na loja em Knightsbridge, na Brompton Road. 
Para começar, os tradicionais envelopes vermelhos, considerados símbolos de boa sorte na China, serão distribuídos no salão branco da Harrods até o final de fevereiro, contendo dentro um vale oferta para ser utilizado na loja. Além disso, a Luxury Jewellery Room da Harrods apresentará uma série de festas temáticas sobre a data convertidas em chá da tarde (um toque bem inglês à festa chinesa :D).
Eis aí uma bela sacada, já que os compradores chineses representam a parte mais significativa e que mais cresce na base de clientes internacionais da loja. Bom, não que eles - ou os muitíssimos brasileiros que chegam à loja todos os dias - precisassem de pretexto para comprar lá; mas bela ideia ;)

31 de jan. de 2013

7 dicas de ouro para curtir Londres com poucas libras


Não sou fã, nem no jornalismo nem na blogosfera, de praticar o CTRLC+CTRLV de releases (pra quem não sabe, release é um material enviado pelas assessorias de imprensa para inspirar pautas de jornalistas e posts de blogueiros). Mas o pessoal do Visit Britain mandou um release tão bonitinho essa semana que eu achei que valia a pena reproduzir alguns trechos aqui, incluindo uma ou outra observaçãozinh minha. O mote? Como curtir nossa amada Londres gastando bem pouquinho:
1. Há uma grande quantidade de atividades culturais gratuitas na cidade; a começar pelos excelentes museus, que, em sua maioria, não cobram nadinha de entrada.
2. O Visitor Oyster Card, o cartão de transporte londrino, é a maneira mais barata e flexível de se locomover na cidade – um bilhete de ida do metrô não vai custar mais que 2 libras com o Oyster, enquanto o preço normal é 4,30 libras para quem compra tickets avulsos. Dá pra comprar online, na lojinha do Visit Britain.
3. O West End e seus espetáculos são parte de uma visita à cidade, é claro. Além do VisitBritain Theatre Passport – que oferece assentos para diversas peças e musicais participantes em todo o país  – há várias outras ofertas, como o programa anual Get Into London Theatre, no qual é possível assistir a algumas das melhores apresentações em Londres por uma fração do preço normal. Comprar diretamente na bilheteria também pode render bons descontos – sobretudo bem próximo da hora dos espetáculos, pegando os assentos que foram “devolvidos”.
4. É um shopaholic e não está contente com as lojas da Oxford Street em constante liquidação? Dá também para ir, em aproximadamente uma hora, aos outlets da Galleria Outlet Shopping, em Hatfield, que oferece até 60% de desconto nas coleções da estação anterior.
5. Além dos restaurantes estrelados da cidade terem menus bem econômicos na hora do almoço (menus de três passos desde 23 libras), os mercados londrinos também são ótima oportunidade de provar gastronomia internacional no melhor estilo street food. Ou, é claro, o velho e bom (e tradicionalíssimo) fish-and-chips do Borough Market . E custam baratinho.
6. Ingressos para as atrações turísticas da cidade comprados com antecedência na Loja do VisitBritain costumam ter 20% de desconto e muitas atrações de Londres oferecem 2 ingressos pelo preço de 1 aos clientes que viajam de trem para a capital britânica.
7. Os espaços ao ar livre londrinos são gratuitos e uma deliciosa maneira de observar como vivem os londrinos e, claro, como se comportam os turistas na cidade. Já viu os pais que correm no Hyde Park empurrando os carrinhos de seus bebês? ;)

2 de jan. de 2013

Transporte barato para o aeroporto: Roma, Madri, Paris, Londres e Lisboa

Terravision Fiumicino-Termini: se comprar ida e volta de uma vez, sai 8 euros ;) 
Quer dicas de transportes de baixo custo e sem perrengues para fazer o trajeto aeroporto-hotel-aeroporto nas cinco capitais européias mais visitadas pelos brasileiros? Então espia lá o post que eu fiz no Saia pelo Mundo: tem dicas de como gastar pouco nos transfers em Roma, Madri, Paris, Londres e Lisboa com um mínimo de conforto. 
As dicas são boas para quem viaja sozinho e não quer arcar com o valor todo de um táxi mas também boas para os viajantes HiLo, que constituem a maioria do público daqui do Pelo Mundo: em alguns dos destinos (sobretudo aqueles nos quais o aeroporto fica muito distante das zonas hoteleiras), economizar nesse tipo de transfer pode significar sobrar um dindim a mais para investir em outra coisa durante a viagem (hospedagem mais bacana, restaurante estrelado, comprinhas, spa etc). Espia lá.

13 de nov. de 2012

Hotel Reveiw: Saint Ermin´s Hotel, Londres


 Aniversário merece comemoração. Então, dando prosseguimento à lenda de passar meus nivers na estrada, no dia D do mês passado mudei do Pullman pro lindo St. Ermin´s Hotel, na região do St James Park. O metrô St James está, literalmente, just around corner.
 O hotel ocupa o que já foi um conjunto de mansões cheias de história (conto tudinho aqui)  a uma caminhadinha (deliciosa) de 10 ou 15 minutos ao Big Ben, e bem ao lado da Interpol :D  Faz parte da coleção MGallery, a brand de hotéis boutique da Accor.
 O jeito super low profile do hotel não demonstra muito, por fora, que se trata de um hotel; parecem mais residências privadas mesmo. Quando a gente entra no lobby, dá de cara com uma escadaria branca original do edifício, meio Scarlet O´Hara, que é uma loucura; tanto que ali acontecem também, com alguma regularidade, muitos casamentos locais.
 Os quartos são pequenos mas bastante cômodos e bem pensados, com espaço para bastante bagagem e também bastante espaço nos armários.
 Os banheiros seguem a mesma linha: pequenos mas bem funcionais; as amenidades são White Company e tem coffee/tea making facilities no quarto também.
 O café da manhã é em estilo buffet, com bebidas e pratos quentes servidos à mesa. A internet é grátis no lobby do hotel (que inclui também uma fofíssima biblioteca).



 O serviço é bom e bastante atencioso, mas bem discreto, nada invasivo, muito simpáticos em geral (só não gostei dos concierges, demasiadamente frios). São tão simpáticos que, à noite, quando voltei para o hotel, encontrei não só chocolatinhos suíços na abertura da cama como também um mini bolo gra-ci-nha sobre a mesa de trabalho me desejando feliz aniversário :)))
Fofura.

11 de nov. de 2012

Hotel Review: Pullman London St Pancras


 O Pullman London St Pancras está novinho em folha. Literalmente. O antigo Novotel que existia ali foi totalmente remodelado e reinaugurado há pouco tempo, a duas quadras da St Pancras/Kings Cross. Bem bom para quem chega no Eurostar ou outros trens internacionais, por exemplo, e excelente para quem quer fazer muito bom uso do transporte público, já que várias linhas diferentes do metrô se cruzam ali mesmo (além de várias linhas de ônibus que passam nos arredores do hotel, inclusive na madruga).
 Os quartos são minimalistas, mas têm bom tamanho; nada muuuuito espaçoso, mas absolutamente suficiente, inclusive com espaço para bagagem e mesa de trabalho bem larga; e vários quartos têm saleta com sofazinho na entrada. Mas o melhor do quarto, sem dúvida, é a parede-janelão de vidro com vista para a cidade, é claro. E o banheiro é bem funcional também, com ducha excelente.


 Wifi grátis e com excelente sinal (ótim política dos hotéis da Accor, btw) no hotel todo, serviço bem atencioso mesmo com o hotel tão grandão e ótimo café da manhã, com 3 estações diferentes no buffet.

 O lobby é todo modernoso, com um estilo loft, sem divisões entre lobby, lounge, recepção, biblioteca/cybercafé, bar e restaurante, e móveis ultra contemporâneos, coloridos.  Além de bonito, ótimo ponto de encontro dos hóspedes, sobretudo solo travelers (tem sempre muita gente usando seus computadores e batendo papo por lá, não importa o horário).


Gostei muito.

Mais de Londres: um jantar na JW Steakhouse


 Encontrei com a Dri Miller em Londres pela primeira vez esse ano, depois de 128754 anos de conversação cibernética J  Fomos jantar na elegante JW Steakhouse da Grosvenor House, o JW Marriott de Londres, bem em Park Lane.
Tartar divino-maravilhoso
 O restaurante é grande, com uma iluminação meio indireta bem bolada que deixa o ambiente super aconchegante para quem vai em grupo ou com amigos e também mezzo romântica para quem vai de casalzinho. Logo na entrada da Steakhouse fica o Bourbon Bar, o hypadérrimo bar que, ofcoursemente, tem como chamariz de sua carta todos os coquetéis à base de Bourbon.
 A Dri, mammy de primeira viagem, não podia beber; mas ela não se importou que eu provasse, logo ao chegar, um dos dos signature cocktails da casa, o Bourbontini, uma espécie de cosmopolitan, uma delícia.  A carta de drinks e de vinhos é enxuta mas bem bacana. E o cardápio também não é dos mais extensos, mas tem de tudo, entre massas, carnes, saladas e entradinhas de todo tipo.
A "melhor cheesecake do mundo"
 As entradas estavam uma delícia; meu steak tartar de atum estava tão bom que eu quase cancelei o prato principal para pedir outro dele :D  Mas como o foco da casa, é claro, são os grelhados – servidos, em geral, em porções enormes, daquelas que os carnívoros piram (eu e Dri acho que deixamos metade no prato) – eu não podia deixar passar em branco. E foi bom também.
Café com bourbon
 Na hora da sobremesa, ambas pedimos cheesecake – anunciada nos letreiros e no cardápio como “a melhor cheesecake do mundo” – e não nos arrependemos: nos mandaram uma mini cheese cake linda, tipo um bolinho para 4 pessoas. Tão fofa que quase cantei parabéns para mim mesma ali :D
E, antes de pedir a conta, o cafezinho. Só que com Bourbon, é claro ;)
Ambiente bem gostoso, linda trilha sonora e ótimo serviço. Curti.

Londres de novo


 Já disse e repito que acho Londres uma cidade tão fascinante que ninguém precisa de um pretexto para ir lá. E nesse ano também tive a sorte de ir parar nessa que é uma das minhas cidades favoritas no mundo por duas vezes: em abril, usando o Eurostar desde Paris, como já contei aqui pra vocês, e agora, na viagem à Escócia, como as conexões eram em Londres (voei de British Airways), aproveitei para parar na volta e comemorar meu aniversário na cidade. E que aniversário lindo, viu?
Uma coisa boa quando a gente (acha que) conhece bem uma cidade, é a cada visita ficar em um bairro diferente. Assim a gente sempre acaba descobrindo novas coisinhas bem naquele clima insider, diferentes: cafés, lojinhas, atrações menos conhecidas, cantinhos fofos. Em Londres eu sempre faço isso; e, dessa vez, fiquei em dois hotéis diferentes, em dois barros bem diferentes entre si, o que foi ótimo.
Para começar, aproveitei que estava com meu sempre inseparável Oyster Card, o cartão de transporte de Londres, e uma mala pequena para já tomar o metrô ali mesmo no aeroporto – algo que eu não fazia há quase dez anos. A viagem é looooonga – uma hora exatinho do terminal 5 em Heathrow à St. Pancras/King´s Cross – e até cansa; mas pelo menos não é enfadonha: é gente do mundo inteiro entrando e saindo do trem o tempo todo, perfeito people watching.  E para quem viaja com pouca bagagem ou orçamento muito apertado, é bem barato: com o Oyster, sai menos de 7 libras a viagem para a zona 1 (dica: quem tem Oyster Card deve sempre guardar e recarrega-lo ao voltar pra cidade; quem não tem, é só comprar um logo na primeira estação de embarque – os custos das viagens pela cidade com ele são muuuuuito menores, já contei aqui).
 O primeiro hotel do roteiro foi o Pullman St Pancras, que ainda está todo novinho e pimpão: check in express nas maquininhas automáticas, lobby super modernex, cheio de móveis e objetos de design, internet grátis, quarto super funcional com janelão de vidro com vista (linda!) para a cidade, café da manhã excelente com 4 estações diferentes no buffet e serviço bem simpático. O segundo, bem na data do niver para comemorar, foi o lindo e romântico St. Ermin´s Hotel, da MGallery (a marca boutique de hotéis da Accor, sobre a qual eu também já falei aqui), em plena vizinhança do hypadinho St. James Park – ao lado da estação de metrô St. James e a uma caminhada deliciosa do Big Ben. Falarei dos dois na sequência, em posts-review.
A cidade continua cheia de atrações incríveis, dos sempre excelentes museus (gratuitos) às novas mostras temporárias, dos restaurantes (cada vez melhores) à vida noturna e mercados de rua maravilhosos. Até shopaholics são felizes lá já que Londres, apesar da libra valorizada, está sempre em promoção. No quesito novidades, a  querida Helô Righetto me levou para conhecer o Bubbledogs, o bar da moda em Londres por agora que prega a estranha e curiosa combinação de cachorro quente (preparado de 1001 maneiras diferentes) com... champagne! Overpriced, lotaaaaado (espera de 2h na fila, do lado de fora, porque o lugar é minúsculo), mas baita ambiente bacana, viu? (falei dele aqui) Também jantei com a mammy Dri Miller na excelente Steakhouse da Grosvenor House, o hotel JW Marriott de Londres, em Park Lane: não só serviço mega atencioso como ambiente muito gostoso (daquele bom para ir sozinho, com amigos, em casal ou em família, sabe?), boa comida e ótimos drinks do seu hypado Bourbon Bar – uma delícia (falo mais sobre ele em post na sequência).
Ô cidade boa, viu?

14 de ago. de 2012

West End londrino em promoção


As novidades londrinas não vão parar no pós Olímpico, não. Vários novos espetáculos, por exemplo, estrearão nessa próxima temporada na cidade, do novo musical Viva Forever, inspirado (ui!) nas canções das Spice Girls,  ao O Guarda-Costas, inspirado no filme homônio da década de 90 (isso tudo sem falar que já anda o maior bafafá porque ano que vem estréia A Fantástica Fábrica de chocolate, dirigida pelo Sam Mendes). E o melhor: as produções em cartaz estão rolando com descontos de até 25%.
O West End ainda terá até o final desse ano estréias com Judi Dench e (suspiros) Jude Law como Henrique V (até Daniel Radcliffe, o ex-Harry Potter, também vai entrar em cartaz com nova peça). Além disso, A Ratoeira, a peça com mais longa temporada de Londres, completa 60 anos em cartaz. E a cidade, claro, ainda vai ganhar teatro novinho em folha: o St James Theatre abrirá suas portas agora dia 18 de setembro.
Os ingressos com descontos podem ser comprados antecipadamente na lojinha online do Visit Britain.

4 de ago. de 2012

Londres 2012: Lee Valley White Water Centre será a primeira sede olímpica aberta ao público depois dos jogos

Lee Valley White Water Centre é a sede da canoagem nos Jogos Olímpicos 2012, em Londres. Em suas corredeiras correm 13 mil litros de água por segundo (!!!) e muito em breve londrinos e turistas também poderão circular livremente por ali: Lee Valley será a primeira sede olímpica a abrir para o público após os jogos. A partir do dia 8 de setembro, será possível visitá-la novamente, incluindo a prática de rafting, canoagem e caiaque em suas águas.
Quem visitar o centro vai receber traje de borracha e demais equipamentos de segurança, assim como instruções de segurança e assistência para realização de alguns exercícios básicos antes de entrar na água. Quem quiser fazer o rafting ali - nivel 4 - é só acessar o site específico que criaram para tal - a diversão vai custar desde 49 libras por pessoa.
Aposto que vai refrescar o verão de muita gente ainda ;)

28 de jun. de 2012

Londres e a moda: para shopaholics


Londres e a moda vivem um caso de amor

Mais Londres nessa vibe pré-Olímpica aqui no blog - e também lá no Saia pelo mundo, vocês viram? Afinal Londres, com libra forte e tudo, ainda é um baita de um destino de compras. Não bastasse ter setores constantemente em liquidação, a cidade ainda reúne as flagship stores de seus estilistas mais famosos, virando um paraíso para os shopaholics. Nem que seja para ver vitrines (thanks, Visit Britain!), vale xeretar:

Alexander McQueen–foi a estilista Sarah Burton quem criou para a grife o vestido de noiva de Kate Middleton. 4-5 Old Bond Street

Aquascutum– A matriz abriga a butique genuinamente britânica desde 1920. Vale entrar nem que seja pelo prédio: seu interior é espetacular quanto as roupas. 100 Regent St

Burberry-  O ícône londrino com sua estampa xadrez (o “xadrez Burberry”) ganhou fama internacional mesmo com seus trench coats que há mais de 50 anos são usados no mundo inteiro. 165 Regent St

Temperley– Os vestidos dessa marca bem britânica são usados com frequência pelas irmãs Middleton e a curiosa fachada da loja ostenta uma pintura da bandeira nacional do Reino Unido. 2-10 Colville Mews

Victoria Beckham – vamos dar a mão à palmatória: a senhora Beckham até que cria peças bem legaizinhas, a preços bem acessíveis. Suas peças estão disponíveis na Selfridges e na Harrods.

Vivienne Westwood– Ídala, divina, maravilhosa. Sou fãzaça, principalmente dos seus vestidos. Sempre representou um lado mais excêntrico e subversivo da Grã-Bretanha, mas sem abrir mão da elegância nem se deixar contaminar pelas modernidades periguetes. 44 Conduit St.

Paul Smith– ele adora usar as bandeiras do Reino Unido em campanhas publicitárias e suas listras coloridas viraram marca registrada – lembra da louça com que é servido o Prêt-a-Portea?  A loja de Covent Garden tem objetos de arte intercalados com itens de vestuário. 40-44 Floral Street

Timothy Everest– um dos alfaiates britânicos mais destacados, treinado na mítica Savile Row (onde estão várias das lojas que há décadas servem a família real), tem loja no animado e movimentado Spitalfields. 32 Elder St, Liverpool St tube

Reiss – a marca britânica queridinha de Kate Middleton também tem preços mais acessíveis e virou febre entre as fashionistas inglesas. 172 Regent St

Simon Carter – craque em acessórios, tem também coleção masculina bacanuda de vestuário. A loja em Bloomsbury fica pertinho do Museu Britânico.

26 de jun. de 2012

10 fatos curiosos sobre a Grã-Bretanha


Mind the gap!

Apesar de andar pela França por esses dias, tô numa vibe bem british nessa fase fase pré-olímpica. Então aproveito material enviado gentilmente pelo Visit Britain para listar aqui dez fatos curiosos sobre a terra da Rainha:
- Em qualquer momento do ano, pelo menos 18 ½ milhões de barris de uísque estão sendo envelhecidos em armazéns de toda a Escócia.
- Os britânicos bebem 165 milhões de xícaras de chá por dia!
-  Este ano marca o 100º aniversário do naufrágio do Titanic e tem gente que achou por bem “celebrar” a data da tragédia (I don´t get it, but it´s ok, né?) . Criaram até um “Titanic Quarter” em Belfast e um novo termo para os entusiastas dos temas marítimos: “Titanorak”. Esses britânicos...
- Sabia que atribui-se a Charles Dickens, que nasceu há exatos 200 anos, a introdução de 265 palavras e frases ao idioma inglês, incluindo “boredom” (tédio), "butter-fingers” (pessoa desastrada, que derruba as coisas) e “squashed” (esmagado)?
- 50% das crianças do mundo todo que frequentam a escola estudam Shakespeare, o maior inventor de palavras da língua inglesa: em toda o sua obra ele usou 1.700 que ele mesmo inventou.
-  Há 775 cômodos no palácio de Buckingham. Dentre eles, há 52 quartos reais e de hóspedes, 188 quartos para a equipe de funcionários, 92 escritórios e 78 banheiros. Deve dar um trabalho pra limpar, né, gentxe???
-  James Bond e os Beatles compartilham a mesma data de aniversário; afinal, na mesma semana em que os Beatles lançaram seu primeiro disco “Love Me Do”, em outubro de 1962, estreava o primeiro filme de Mr. Bond.
-  John Lewis Stratford City (uma das lojas principais do Westfield Stratford, o maior shopping center da Europa) espera vender um emblema oficial de Londres 2012 a cada 3 segundos neste verão europeu.
- O itinerário turístico mais popular do metrô vai de Leicester Square até Covent Garden, embora a distância seja percorrida com mais rapidez a pé (isso eu posso garantir: testado e comprovadíssimo!)
- Elizabeth II já usou mais de 5 mil chapéus desde que se tornou rainha em 1952, a maioria deles fornecida por James Lock & Co, fundada em 1676.

22 de jun. de 2012

10 programas gratuitos em Londres


Londres me chama. Sempre.

As Olimpíadas estão chegando e mais do que nunca vai começar todo mundo a falar em Londres. Eu já falei aqui que foi-se o tempo em que a libra era a grande vilã de uma viagem ao Reino Unido; embora valha 3 vezes o nosso suado Real, os preços por lá andam tão razoáveis que muita coisa – como comer, por exemplo – na ponta do lápis ainda sai mais barato por lá.
Ainda assim, como somos absolutamente HiLo aqui (conforme as duas pesquisas entre os leitores do Pelo Mundo mostraram), nada mais gostosinho do que saber que, sim, há programetes legais GRÁTIS para fazer em Londres:
Troca da Guarda, Palácio de Buckingham – Ninguém precisa ver mais de uma vez, é claro. Mas uma primeira viagem a Londres pede mesmo essa canseira debaixo do sol (ou tiritando de frio) para acompanhar uma das maiores tradições da Grã-Bretanha. Entre maio e julho, a Troca da Guarda ocorre diariamente às 11h (10h aos domingos) e dura aproximadamente 1 hora. De agosto em diante, ocorre em dias alternados.

Museus! Tate Britain, Tate Modern, National Gallery são apenas algumas das excelentes galerias de arte de Londres que, além de tudo, ainda são gratuitas.  De quebra, ao visita-las, você ainda flana por Millbank, Bankside e Trafalgar Square feliz da vida.

Primrose Hill– bem no lado norte do Regent’s Park, Primrose Hill é O lugar para você ter vistas extraordinárias do horizonte de Londres, especialmente na hora do pôr-do-sol. O parque, com 165 hectares, foi criado em 1811 e a região é repleta de bares, cafés, restaurantes e celebridades circulando.

British Museum – Eis aí meu museu favorito em Londres. E também é, oh, oh, gratuito. Fundado em 1753 por ata de parlamento, abriga quase 2 milhões de objetos – a área egípcia é minha favorita.

Covent Garden – Não pode sair por aí dizendo que Covent Garden perdeu a essência e virou turista demais. O excesso de turistas em alguns horários realmente cansa, mas a vibe desse bairro continua gostosa como só ela.  Dos artistas de rua ao Royal Ballet, tem lugar para todo mundo ser feliz ali.

Parques Reais – Os Royal Parks (Kensington, por exemplo) são cheinhos de áreas verdes, bem próprios para sentar e ver os londrinos passarem, ou um passeio em família ou um piquenique.

Londres by night– Ver a cidade iluminada à noite é uma experiência bacanérrima – do Big Ben à London Eye, vista linda de morrer. Antes de você entrar no pub ou restô do dia, não custa nadinha, né?

Chinatown– o bairro chinês fica ainda mais animado aos domingos, quando tudo funciona por ali – inclusive os 78 restaurantes que compõem este bairro curioso.

Mercados de finde - Sunday UpMarket e Backyard Market, Brick Lane, os mercados de rua Sunday UpMarket e Backyard Market, são programaços para quem curte fuçar araras e acessórios – dá até para encontrar artesanato.

Fazendas urbanas – Pouca gente sabe que há fazendas em plena Londres que podem ser visitadas gratuitamente. MudChute Park and Farm, por exemplo, é a maior fazenda urbana de Londres, situada em uma área de mais de 13 hectares. Um pouco de vida bucólica não faz mal à ninguém, né?

23 de abr. de 2012

De Paris a Londres no Eurostar

Embarque tranquilo e ultra organizado na Gare du Nord
 Fiz de novo a viagem Paris-Londres-Paris a bordo do Eurostar, como em 2009. Como já contei lá no Saia pelo Mundo, continuo achando que não existe jeito melhor nem mais prático de se deslocar entre as duas cidades que esse: embarque e desembarque super organizado e descomplicado (a gente pode chegar meia horinha antes), postos de imigração rapidíssimos, pouco mais de duas horas de viagem em assentos muito mais confortáveis que os dos aviões e a gente ainda chega e sai do centro das duas cidades (Gare du Nord em Paris e St Pancras/Kings Cross em Londres), ganhando mais tempo ainda.  Poupa todo aquele stress e chatice dos aeroportos e, sejamos francos, viajar de trem na Europa é sempre legal - ainda mais atravessando o Canal da Mancha ;-)
Na Gare du Nord, o Eurostar tem um embarque separadinho de todos os outros, no piso superior
 Pra quem ainda não sabe, o Eurostar tem 3 classes de viagem: Standard, Standard Premier e Business Premier - no site dá pra conferir direitinho as diferenças de serviços e preços entre as três.
O vagão da Standard Premier
 Em 2009, eu aproveitei uma oferta da classe Standard; agora, eu viajei na Standard Premier e recomendo. A bem da verdade, eu recomendo a Standard comum (trechos desde 44 euros) também, é claro; o assento é espaçoso e bem confortável, com bom espaço entre as fileiras, e a viagem rola super bem. Não tem serviço de bordo mas você pode comprar bebidas e lanches no vagão restaurante.
Serviço de imprensa na entrada do vagão
 Mas a Standard Premier, que nos dias e horários de pico pode custar só um pouquinho a mais que a comum, tem poltronas um pouquinho melhores, tomadas em todos os assentos e serviço de bordo, incluindo revistas e jornais do dia e refeição (café da manhã nos trajetos até 11h e almoço/jantar nas demais, com bebidas incluídas).
O café da manhã servido no meu trecho Paris-Londres
Passageiros embarcam no Eurostar em St. Pancras
 O serviço é bem atencioso, em inglês e francês, em qualquer uma das classes.
O vagão da Standard Premier na volta
 Pra quem tem mais bala na agulha, a Business Premier tem poltronas que reclinam ainda mais, serviço de bordo mais caprichado, deixa você chegar praticamente na hora do trem, dá direito à sala vip nas duas estações e também dá acesso à internet wifi free no trem.
Meu jantar servido no trecho Londres-Paris
Vou repetir aqui o conselho que dei lá no SPM: ainda que viajar na Standard Premier não esteja originalmente nos seu budget, cheque sempre as opções do site, porque a diferença tarifária pode ser mesmo pequenininha.  Os preços em qualquer uma delas na segunda feira de manhã e na sexta final de tarde e à noite costumam ser os mais caros. 

22 de abr. de 2012

Hotel review: Four Seasons Hyde Park, Londres

 Quando eu cheguei para o check in no Four Seasons Hyde Park, o último hotel (gran finale) que eu tinha reservado para a semana em Londres, o recepcionista me perguntou: "A senhora faz questão de entrar no quarto agora ou aceitaria esperar cerca de 1h30 pra tal?" Diante da minha cara de ué, ele completou: "é que em 1h30 teremos vaga em uma de nossas suítes, e poderíamos lhe conceder esse upgrade". Bom, sorrisão no rosto, óbvio que eu aceitei esperar com o maior prazer, né? :-)))))
Até os elevadores são sexy ;-)
 Eu já conhecia o hotel da viagem de fevereiro do ano passado (lembram?), mas tinha apenas dado uma olhada nas áreas comuns e tomado um delicioso chá da tarde no lindo, lindo, lindo Amaranto Lounge (que eu continuo achando um dos lugares mais deliciosos da cidade, seja para o afternoon tea, um drink ou um café, tanto faz). Mas quando estive no hotel, o upper floor ainda não estava pronto - e acho que eis aí um tremendo diferencial em termos de hotelaria londrina.
Já os corredores dos andares dos quartos são discretinhos...
... mas ainda assim bem femininos
 O último andar do Four Seasons foi totalmente construído sobre a estrutura do edifício original, e todinho envidraçado, com vista panorâmica para a cidade: Hyde Park, London Eye, Big Ben, Oxo Tower... está tudo ali ao alcance do olhar. Nesse piso fica tanto o excelente spa (excelente mesmo, e com todas as salas de tratamento com vista para o parque; contei do spa também aqui) como um adorável lounge para quem chega no hotel muito antes do horário padrão do check in (caso dos voos procedentes do Brasil, por exemplo) - ali, quem chega cedinho pode usar seu computador, tomar um cafezinho da manhã lendo o jornal do dia, descansar e até tomar banho e se trocar depois da longa viagem, sem nenhum custo extra. Uma baita mão na roda (e ainda tem o céu reproduzido no teto, uma graça).
Tem até mega binóculo e luneta pra ver Londres do último andar
O delicioso lounge do último andar aqui...
...e aqui
A entrada do spa
Water therapy para antes dos tratamentos no spa
E a salinha relax para antes e depois
 Os ambientes comuns do térreo são super sexy e elegantes, com muito preto e vermelho em toda parte (eis aí uma combinação de cores que eu adoro) - inclusive nos elevadores, que são revestidos com couro internamente. Já os corredores dos quartos são super light, decorados em cáqui e afins - e com fotos lindas de grandes divas em Londres. O restaurante principal, o Amaranto, serve ótimas refeições (inclusive menus de almoço super acessíveis, como eu contei aqui) e vive movimentado, dia e noite - e o café da manhã, todo à la carte, tem um serviço excepcional.
O belo wine bar do Amaranto
 Bom, e o meu quarto... well, suíte é suíte (e esses upgrades só acontecem comigo quando eu tô sozinha, damn! :-P) Sala de jantar completinha, ótima mesa de trabalho, walking closet, saleta completa (com lareira automática e tudo, para o inverno), um banheiro imenso (já com as novas amenities da descoladinha Roja) e um quarto super espaçoso com vista para o parque. Tudo em cáqui e preto, sem afetações ou exageros, bem elegante. Linda, linda, linda.




Eu nunca tenho mesmo reclamações sobre os hotéis da rede que, felizmente, sempre superam minhas expectativas (tá, sempre falta um chocolatinho no turndown service :-D). Mas o Four Seasons Londres ainda merece mesmo um pontinho a mais sobre os outros: é o primeiro Four Season que eu vejo a oferecer free wifi! Oferecem também um plano pago, pra quem precisa de muita velocidade para trabalhar, mas a gratuita funcionou perfeitamente para mim, fosse para redes sociais, pesquisas online ou emails - que é o que o turista padrão vai precisar mesmo.
Adorei.