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12 de jul. de 2011

Travessia dos Lagos Andinos é alternativa para chegar a Bariloche

Se chegar à Bariloche via o caminho mais curto, via Buenos Aires, ainda não está rolando como usual (só tá dando certo para quem vai de bus), viajar a Bariloche a partir do Chile, que sempre foi um dos mais lindos passeios da América do Sul, vem sendo alternativa procurada por muitos viajantes nessas últimas semanas.
A viagem, cruzando lagos e montanhas da Cordilheira dos Andes, rodeada de vulcões (lindos e inativos, tks God), pode ser feita através do Cruce Andino, a partir de Puerto Montt, no sul do Chile - fiz parte dela em novembro do ano passado, lembram? Os aeroportos de Santiago e Puerto Montt estão funcionando normalmente, com voos operados por  LAN, TAM e Gol com origem no Brasil. E o acesso à Patagônia argentina por via fluvial é tanto seguro como altamente interessante, com uma baita paisagem se descortinando o tempo inteiro.
A estação de esqui de Bariloche, apesar de sem neve (espera-se que caiam nevascas boas nos próximos dias), não está aberta para esquiar mas sim para passear por enquanto.  Quem for pra lá por esses dias, deve encontrar uma cidade mais vazia e com promoções nos hotéis e restaurantes. O belo Galileo Hotel Boutique, por exemplo, está oferecendo 30% de desconto na tarifa, com diárias de 190 dólares por casal - uma tremenda relação custoXbenefício. 

5 de dez. de 2010

Travessia a Peulla: vai por mim, faça!

 Nunca fiz o cruce completo dos lagos, de Puerto Varas a Bariloche, infelizmente (dizem ser um dos percursos de viagem mais lindos do planeta). Mas dessa última vez em Puerto Varas, tive o prazer de fazer a travessia a Peulla, um passeio que, reza a lenda, tem sido cada vez mais procurado pelos brazucas (em Puerto Varas, dá pra comprar o passeio com a Turistour ou dá pra comprar online com a Cruce Andino)
Saindo de Puerto Varas, a primeira parada é nos lindos Saltos de Petrohue (acima).
 Depois, Lago de Todos os Santos (ou Esmeralda) com essa cor INCRÍVEL pra tomar o barco responsável pelo cruce.
 E então começa o desfile de paisagens embasbacantes, que dura 1h50, até chegar a Peulla. Uma sequência impressionante de vulcões, cerros, cordilheira, cachoeiras.
 A maioria fica dando voltas na parte externa do barco sem saber exatamente onde se deter, porque TUDO parece igualmente lindo.
 Até os pequenos ficam malucos!
 E então a gente chega ao portinho de Peulla.
 Ali, os passageiros se dividem: tem gente que segue dali no cruce até Bariloche, gente que vai pernoitar ali e gente como eu que tava só a passeio. Quem quer comprar passeios locais compra diretamente ali, no porto, com um pessoal super atencioso (e que fala português). Senão, basta explorar o vilarejo.
 Passeios de barco, cachoeiras, trekking, passeios em 4x4, tirolesas, picnic, atração ali não falta. Dá até pra sentar e ficar só admirando tanta beleza.
 Fala sério: eu tive uma sorte dos deuses de pegar um dia estupendo como esse para a travessia, não???
 Pra quem dorme ali, as opções são o centenário hotel Peulla e o belo hotel Natura, ambos de propriedade da família do simpaticíssimo Don Alberto, que está sempre no restaurante, na recepção, nas redondezas, checando se está todo mundo feliz e contente. Gracinha mesmo. Os restaurantes dos hotéis são também a única opção de alimentação em Peulla, porque o pueblo é minúsculo. Tem gente que leva picnic - o que não falta ali é espaço pra isso - mas eu encarei o almoço no Hotel Natura e foi absolutamente delicioso (um perfeito salmão na manteiga negra, por sinal).
 Óia o povo empolgado na Tirolesa do véu da noiva!
 E o passeio no 4x4 que entra no rio, sucesso absoluto entre a garotada:
 Fazendo o passeio de um dia, a gente fica por 4 horas em Peulla - como é pequenininha, dá tempo de passear bastante e comer tranquilamente. No fundo, Peulla é uma fofura mas o lindo mesmo dessa viagem é o ir e vir pelo lago, com tantos vulcões no caminho, tantas cachoeiras. Você embarca de volta a Petrohue feliz da vida, sabendo que mais 1h50 de belezas estão pela frente.
Fabuloso passeio.