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26 de abr. de 2013

Alpes Franceses: Megève e Val d´Isere vão do ski ao verão


 Pode parecer esquisito, mas, para os mais empolgados, ainda dá tempo de aproveitar a temporada de ski nos alpes franceses. Os invernos andam sendo tão generosos por lá que tem tudo sido puro deleite para os turistas, com a temporada se estendendo desde o final de novembro até comecinho de maio, uma loucura.
Estive pela primeira vez naquelas terras agora no final de março e encontrei as pistas de ski cheias, os hotéis quase lotados e muita gente curtindo o frio e o ambiente mesmo com a forte neve que não parou de cair.  Se Courchevel já é velha conhecida dos brasileiros há muito tempo, está mais do que na hora de começarmos a expandir nossos horizontes para suas “vizinhas” Megève e Val d´Isere.

Queijos para morrer de amor
Val d´Isere é uma estação de ski jovem como poucas. Calma e tranquila ao largo do ano,  é jovem, vibrante, pulsante durante o longo inverno alpino. Ali se estabeleceram medalhistas olímpicos, de tão queridas que são suas pistas. É claro que ali encontrei turitas de todas as faixas etárias e também famílias com crianças pequenas, mas trata-se de um destino com infra-estrutura impressionante para receber os mais jovens,  dia e noite, e com um apelo contemporâneo também em boa parte de seus hotéis e restaurantes. Ali encontrei no La Folie Douce um après-ski como nunca vi antes: os relógios nem marcavam três horas da tarde e boa parcela dos esquiadores e aprendizes já estavam lotando a pista de dança requebrando aqui e ali, com garrafas de cerveja e taças de champagne na mão, com uma animação digna das maiores noitadas europeias.
 Já Megève, que tem menos de 4 mil habitantes mas recebe mais de 90 mil turistas só no inverno, não perdeu o jeitinho de cidade do interior. Ali, a pouco mais de uma hora de trem ou carro de Genebra, a gente ainda ouve o sino da catedral marcar as horas, há carruagens que circulam pelas ruas de pedra batida do centrinho medieval e todo mundo ainda para para admirar os elevados dos Alpes aqui e ali (o Montblanc é o mais alto de todos eles com mais de 4.800m de altitude). Suas montanhas recebem esquiadores no inverno e aventureiros no verão.
vai um ski-doo aí?
 De lojas de grandes grifes como Hermès à gastronomia estrelada no Michelin do low profile Emmanuel Renaut,  faz muito, muito tempo que Megève deixou de ser um mero vilarejo pelo qual caiu de amores uma baronesa (a Noémie de Rothschild). Hoje oferece hotelaria de B&Bs a cinco estrelas, incluindo três diferentes Relais&Chateaux, e ganhou grande tradição em spas, como o que se instalou no final da década de 80 no hotel Les Fermes de Marie (e deu origem à marca de cosméticos Pure Altitude, que planeja chegar em breve às prateleiras brasileiras).
Os alpes vistos do planador
O melhor de tudo é que ambos destinos, apesar de “ferverem” durante a temporada de inverno e terem seus preços bastante inflacionados durante esse período, têm  programação e atrações (e ótima gastronomia) para quem os visita em qualquer época do ano, inclusive no auge do verão. Para anotar na agenda.
Inesquecível MESMO foi o sobrevoo do Montblanc (e arredores) num lindo planador para 3 passageiros, por 30 minutos que, de tão incríveis, passaram literalmente voando :D  (conto mais sobre o voo aqui)
Quem planeja viagem para lá (ou para qualquer outro destino da França) deve ficar de olho no site do Turismo da França.  E calma que vem mais um monte de posts sobre esses destinos ;)

30 de mar. de 2013

Hotel review: George V, Four Seasons, Paris

 Ficar hospedada no George V era um sonho antigo, depois de já ter visitado o hotel diversas outras vezes em viagens anteriores para tomar chá da tarde com amigas, fazer girls night out no ótimo Le Bar e até passar uma hedonista tarde no maravilhoso spa deles. Então me hospedar ali, enfim, nos dias de stop over na cidade a caminho do Egito, teve mesmo um gostinho especial. 
 Além da localização fenomenal (a 2 quadras da Champs-Elysées e em plena zona de compras por excelência da cidade, como a av. Montaigne) e do serviço simplesmente irretocável 24h por dia, a beleza impera em todos os ambientes não apenas pelo decor caprichado de móveis e objetos mas também, e sobretudo, pelo trabalho primoroso de Jeff Leatham que faz verdadeiras obras de arte com flores fresquíssimas espalhadas por toda propriedade. 
 Os quartos são bastante amplos e o decor clássico muda sensivelmente entre eles. As suítes contam com decoração exclusiva em cada uma delas. E contam com detalhes fofíssimos, como a "mini bilioteca" deixada nos móveis de cabeceira de todos os quartos.

 O clássico petit dejeuner servido impecavelmente seja no Le Cinq ou no La Galerie é todo um acontecimento, com direito a white glove service (e as french toasts de brioche são di-vi-nas). 
E uma das coisas mais legais do hotel é que os concierges (são vários, homens e mulheres) realmente conhecem os melhores segredinhos da cidade e são zero afetação na hora de dar sugestões de restaurantes, compras e itinerários para passeio.
Encontrei ali no hotel um sem fim de brasileiros - era pleno Carnaval no Brasil -, o que talvez se explique também pelo fato do hotel estar em frente a lojas de algumas das maiores grifes internacionais e a duas quadras da Champs-Elysées :)))))
Das maravilhas criadas pelo Leatham
 E, last but not least, não tem como falar do George V sem mencionar novamente seu spa; o spa mais delicado, aconchegante e feminino que eu já vi (e olha que sou fã de spas e tô sempre me enfiando em algum). Dessa vez experimentei o novo tratamento facial da Sodashi e gostei tanto que trouxe o produtinho para casa; foi o melhor facial que já fiz: enquanto o produto fazia efeito no rosto, a terapeuta me massageou pés, ombros e couro cabeludo, uma maravilha. Com um belo thé caramel ou ginger tea para encerrar o momento indulgente, é claro.
O spa incrível
Simplesmente perfeito.

Paris no meio do (meu) caminho


 Costumo dizer que Paris está sempre no meio do meu caminho; vira e mexe dou um jeitinho de conciliar ao menos uma paradinha na cidade ao visitar outro destino. Agora, na viagem ao Egito, comprei os bilhetes com a AF só para facilitar um stop over na cidade :D
É que Paris é sempre boa sempre pra mim. Sozinha, acompanhada, tanto faz. Não escondo que é essa minha cidade favorita no mundo. Foram apenas 3 dias, mas dias incríveis de um inverno rigoroso, do jeito que eu gosto, com direito a muitos reencontros (amigos parisienses e amigos brasileiros que vivem por lá), uma estadia absolutamente memorável no estupendo George V (falarei dele num outro post, bien sur) e uma infinidade de programetes deliciosos pela cidade, de chás da tarde a tratamentos de spa e encontrinhos com amigos nos bares mais descolados da cidade.
Uma das suítes do divino-maravilhoso George V (Four Seasons Paris)
Adorei o G´Bar que fica no Renaissance Le Parc Trocadero , bem pertinho da Torre Eiffel. Trata-se do primeiro Gin Bar de toda a França, oferecendo mais de 30 rótulos diferentes da bebida, além de uma extensa carta de drinks e coquetéis feitos com ela (além dos clássicos, é claro). Ali, até a Gin Tonic é diferente, servida com uvas amassadas no fundo do copo. Pequenininho, é super aconchegante e contemporâneo na decoração; ótimos drinks (fiquei com o Flower Power, delicioso), bom serviço e um barman super atencioso que vai de mesa em mesa para fazer sugestões e conferir se a bebida agradou.
No G´Bar até os macarrons são de gim!
Fiquei ENCANTADA com o LeRoyal Monceau, um hotelaço mega contemporâneo ao lago do Arco do Triunfo que tem de restaurante Nobu a galeria de arte dentro dele. Mas me rendi mesmo ao seu bar, vibrante e movimentado o tempo todo; ali tomei um encantador chá da tarde com direito às pastisseries fenomenais de Pierre Hermè (a cidade estava em puro clima de Valentine´s Day quando fui) na parte lounge mas também aproveitei a passagem do período da tarde para a noite (o local lota às 18h!) para experimentar a vibe jetsetter da parte bar provando o icônico Passion, o drink que George Clooney e o barman do Cipriani de Veneza criaram para o hotel – delicioso!
As delícias do high tea do Royal Monceau...
... e close nas maravilhas by Pierre Hermé que eles servem
 A querida Martinha (darling!!!), que mora na cidade, me levou ao divertido Lizard Lounge (18 Rue du Bourg Tibourg), bem no coração do Marais.  Os drinks são absolutamente comuns, sem novidades; mas são baratinhos. E o ambiente é todo descolado, com excelente trilha sonora (se quiser pegar mesa, tem que ir antes das 21h).
 E fechei a viagem com chave de ouro sendo levada por duas amigas francesas mega queridas (bisous Marine et Mélissa!) para jantar no 180 Only, um adorável restaurante efêmero que durará, como seu próprio nome diz, apenas 180 dias. Fica dentro do Pullman Paris Tour Eiffel, literalmente de cara para a Torre. As paredes são todas envidraçadas justamente para ninguém perder nem um segundo da vista espetacular – e, é claro, todo mundo para tudo quando a torre cintila de hora em hora (tem também um balcão externo para quem quiser tirar fotos). Serviço ultra simpático e informal, pratos caprichados e ainda tem um exclusivo Veuve Cliquot Bar para os mais empolgados.
Oh la la. Hemingway tinha mesmo razão: Paris é sempre uma festa :* 

12 de fev. de 2013

De Paris

G´Bar do Renaissance Le Parc Trocadero: para amantes de gin 
 Pois é: cá estou eu numa paradinha rapidérrima na minha amada Paris, a caminho do Egito. Os posts aqui ficarão assim mais falhadinhos por enquanto porque os dias estão cheios e agitados.
George V Four Seasons: fenomenal
 Aqui em Paris continua tudo lindo e maravilhoso como eu sempre acho tudo nessa cidade, em dias bem típicos de inverno, mas sem neve nem frio em excesso. Aproveitei para conferir restaurantes e bares bacanas, rever amigas queridas e realizar o sonho antigo de me hospedar no ubber George V. Pena que foi tão rapidinho.
Doces do Pierre Hermé fazem parte do chá da tarde do Le Royal Monceau
 Para acompanhar tudo, tudo dessa viagem é bom ficar ligado no twitter, no Instagram (quem não tem conta no Instagram pode conferir as fotos na web, utilizando este link), na página do Pelo Mundo no Facebook e ou na minha página no Facebook (que vc pode assinar). Montes de fotinhos estão subindo todos os dias, sobretudo no Instagram, para quem já quer ficar sabendo de antemão o que está rolando de mais legal.
Restaurante efêmero? Sim, e o 180 vale mesmo (baita vista, boa comida, preços decentes, bom serviço)
Então stay tunned; amanhã o cenário muda para a terra dos faraós ;)

16 de jul. de 2012

Hotel review: Ibis Styles Paris Roissy CDG

Pra terminar a novela francesa e poder começar contar aqui a mini-série chilena :P, faltou dizer que, cancelado o voo Paris-Rio, a Air France nos acomodou por algumas horas no Ibis Styles do aeroporto (antigo All Seasons Roissy).
 Foram pouquíssimas horas ali (chegamos 22h, saímos às 5h), então mal dá pra fazer review decente com tão pouco tempo para avaliar. Mas o pessoal da recepção foi prestativo, a comida buffet do jantar era decente (a Air France nos deu um voucher para jantar no hotel) e o quarto era grande e confortável (razoavelmente maior que o meu na unidade de Bercy). E, o principal, a internet wifi era boa e gratuita - aspecto fundamental para quem está lidando com as consequências empipinadas de só embarcar num voo internacional no dia seguinte. 

O Ibis Styles Roissy fica num complexo hoteleiro do aeroporto Charles De Gaulle que conta com serviço gratuito de transfer in e out para seus hóspedes a cada 20 minutos - usamos tanto para ir quanto para voltar para o aeroporto, e deu certo. Achei opção boa e baratinha de hospedagem para quem chega de um voo muito tarde em Paris e, principalmente, para quem embarca no Charles de Gaulle muito cedinho no outro dia. 

15 de jul. de 2012

Um jantar no La Coupole

 Honestamente, eu não escolheria jantar no La Coupole - sempre achei turistão demais, apesar de muita gente ser apaixonada pelo local. Mas acabei indo jantar lá nessa última viagem a Paris porque foi justamente o local escolhido para o último jantar do nosso grupo, um jantar de despedida. 
 A comida até estava boa - a sobremesa, sobretudo -, mas achei o local barulhento demais, grande demais e o serviço beeeeem fraquinho. Sem falar na conta overpriced quando pensamos no quesito custoXbenefício (média de 50 euros por pessoa no total, cafezinho a 3,50 euros).


O La Coupole, em Montparnasse,  ficou famoso entre os turistas do mundo inteiro por ter sido originalmente, láaaa no começo do século passado, um dos lugares nos quais Picasso comia em seus tempos parisienses em troca de seus desenhos e esboços. 
Bom, ao menos a cúpula art deco que deu nome ao restaurante realmente é linda.

Hotel review: All Seasons Bercy (Ibis Styles)

 Em Paris, o hotel que era parte da excursão da Biarritz era o All Seasons Bercy, justamente no bairro Bercy. 
 Os hotéis All Seasons, da rede Accor, vão já, já ser rebatizados como Ibis Styles - internamente, a reforma já está prontinha: uma linha de hotel mais jovem, colorida, descolada, mais inspirada que nos albergues descoladões da Europa que na hotelaria tradicional.
 Talvez por isso mesmo tivesse taaaaanto grupo de estudante hospedado ali na semana em que ficamos no hotel. Os quartos são pequenos, mas bem eficientes (no banheiro, a mesma coisa): local para malas, sapatos, roupas, tudo bem divididinho. E com uma providencialíssima divisória entre as duas camas no caso dos quartos twin, pra preservar um mínimo de privacidade. 

O sabonete líquido mais curioso EVAH
 As áreas comuns são engraçadinhas, cheias de bossa, e a internet wifi é grátis e bem boa, no hotel todo. O restaurante (com vários tipos diferentes de mesa, das individuais às comunais, e até uma simpática varanda) é em esquema bandejão, com o básico (pão, croissant, bebidas, frutas e queijo) e fica meio confuso nos horários de pico - mas tem um providencialíssimo point de café e chá free o dia todo ;)
O restaurante
Detalhe do lobby
Cantinho do lobby bar
Pra quem busca hospedagem econômica e vai ficar pouco no quarto, só banho e sono, é uma boa. A localização também é legal, a duas quadras da Cinemateca, quatro do Bercy Village (Cour Saint Emilion) e só uma do metrô (Bercy, linhas 6 e 14)

14 de jul. de 2012

Cité de la Mode: passeio legal para fãs do mundinho fashion

De longe, a Cité de la Mode já chama atenção às margens do Sena
 Eu já tinha me programado para visitar a Cité de la Mode, em Paris, desde abril, quando vi o prédio das docas quase prontinho para a inauguração. Como fiquei hospedada agora no bairro de Bercy, foi só, literalmente, atravessar o Sena para o outro lado para, enfim, conhecer por dentro esse lindo espaço dedicado às artes e à moda. 
 Ali, além dos espaços exclusivos para mostras e exposições, funcionam também ateliês experimentais de moda e design, salas de aula e até lojinhas - além de um belo rooftop bar, com vista lindona de Paris no último andar. 
 Autalmente, está em cartaz uma expo-dobradinha: você paga um único ingresso (6 euros) que dá direito a ver duas mostras diferentes. A primeira, de Balenciaga, é bacanuda e conta não só a história da marca como a própria história da moda, interessantíssima. 

 A segunda, logo ao lado, da Comme des Garçons, é mais fraquinha e conceitual, mas também vale a visita.

 O ambiente é ótimo, cheio de artistas e estudantes de moda, além de turistas do mundo inteiro - daquele tipo de lugar que dá pra travar altos papos ao acaso. Meu conselho: vá depois do meio-dia, quando tanto o café do térreo quanto o bar do terraço já estão funcionando e o movimento é maior, e mais interessante. 



O acesso à Cité de la Mode é gratuito; são pagas apenas as exibições temporárias.