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8 de nov. de 2012

Highlands – para quando você for


Para quem planeja visitar as Highlands na Escócia, aqui vão uns lembretezinhos finais para facilitar sua viagem:
- a melhor “base” para explorar as Highlands, na minha opinião, é Inverness. O acesso desde Edimburgo é muito fácil e a cidade, além de gracinha, tem muitas opções de hospedagem e alimentação, além de vida noturna animadinha e comércio bem servido (tem de Primark a algumas big brands)
- alugar um carro para fazer essa viagem é altamente recomendável: as estradas são muito boas e muito cênicas o ano inteiro.  Apesar da insegurança de dirigir na mão inglesa e tal, o carro nos dá a maravilhosa liberdade de poder ir parando nas cidadezinhas menores e mirantes ao longo das estradas.
- quem não quer alugar carro também faz o trajeto Edimburgo-Inverness super bem e tranquilo em trem; são 3 horas e meia de viagem com belíssimas paisagens na janela.

- quem aluga carro pode fazer a viagem pela A9 (a mais curta, com cerca de 3h30, mas menos cênica) e  a A82 (beeeeeem mais longa, com quase 6h de viagem e montes de castelos e lagos - incluindo o Ness, é claro - no roteiro). Quem chega e sai por Edimburgo manda muito bem indo por uma e voltando por outra. Fiz e recomendo.
- quem for fazer a Whisky Trail e beber nas degustações não deve dirigir, obviamente. É tão proibido e perigoso como aqui.  Diversas agências e receptivos fazem esse tour diariamente a partir de Inverness; dá pra comprar na recepção do hotel. Quem não bebe o destilado (como eu) pode fazer um belo tour (incluindo o gratuito na Glenfiddich, que eu conto aqui) e desfrutar também das belas paisagens do caminho ( há destilarias na A95 e outras na A96 e A940, mas é tudo muito bem sinalizado ao longo de toda rota).
- quer alguém para dirigir por você nas sinuosas estradas das Highlands? O brasileiro Paulo e sua adorável esposa escocesa Diane, que também fala português fluentemente, trabalham o ano todinho com isso, em private tours (para orçamentos e info, email para seescotland@freeuk.com)

E, para terminar a série de posts sobre a viagem (ao menos por enquanto :D), deixo aqui registrada a canção que virou uma espécie de hino para os escoceses recentemente e que marcou muito meu iPod durante a viagem ;)

Hotel review: Rocpool Reserve, Highlands, Escócia

 De todos os hotéis de Inverness - e, acredite, são muuuuitos - o que mais aparece nas buscas no Google e nas publicações especializadas em turismo também é o Rocpool Reserve. E o hotel é mesmo muito bom, charmoso, elegante.
No centro de Inverness, a cinco minutos de caminhada do castelo e a dez do centrinho comercial e boêmio, tem localização ótima tanto para quem entra e sai da cidade de carro para passear pelos arredores (o acesso às estradas dali é rapidinho e tem estacionamento free) como para quem quer explorar a cidade fazendo o bom e velho footing.
 O hotel é bem feminino na decoração, mas sem nada de exageros: muito elegante, com uns marrons e vermelho-bordô predominantes no bar e na sala de espera/lounge. No fundo, mais parece uma casa que um hotel, com a disposição curiosa dos cômodos - o ótimo restaurante Chez Roux (comandado por Albert Roux e seu filho), por exemplo, é o primeiro deles, logo à entrada da casa, e o bar é o último deles, na última sala do andar principal.
 Os quartos são muito charmosos e também com decoração diferente em cada um deles, distribuídos em dois pisos e um mezanino - com a arquitetura curiosa da casa, alguns têm também uma espécie de mezanino com a cama propriamente ou o hall de entrada e o banheiro num nível mais baixo que o quarto em si.
Cama enorme, excelente, abertura das camas com chocolatinhos, água e Nespresso cortesia, banheiro bem espaçoso, wifi grátis. E o café pode ser tomado tanto no restaurante quanto pedido no quarto, sem taxa extra.

 Vale ressaltar, entretanto, que o hotel não dispõe nem de concierge, nem elevador e nem doormen/maleteiros; não existe, na verdade, nem recepção - o que, no fundo, é bem simpático: a gente já assina as coisas do check in no próprio quarto, assim que chega. Tampouco há fitness center ou qualquer item de lazer, como jacuzzi, por ali.
O curioso? Tirando os dois chefs, só mulheres trabalham no hotel.

7 de nov. de 2012

Hotel review: Tigerlily, Edimburgo

 O Tigerlily apareceu em muitas das it lists de publicações de viagem E publicações de moda no mundo esse ano. E merece: o hotel é uma fofura, feminino até dizer chega. Fica na região que eu mais curti me hospedar em Edimburgo: o coraçãozão de New Town, bem na George Street, a passos de restaurantes e bares muito, muito, muito legais e a 3 quadras de todo o auê comercial da Prince Street.
 Como é um hotel bem mulherzinha, e há "lily" até no nome, tanto a cor rosa quanto as flores estão bem presentes na decoração; mas em detalhes. As cores mais frequentes no decor dos 33 quartos do hotel são cores mais fortes/sexy, como bordô. E a vibe, no geral, é muito mais "jetsetter" do que "girlie": tem até um globo de discoteca no teto da escadaria que liga o térreo aos 3 andares de quartos (há elevador também, é claro).
 O hotel ocupa um predinho georgiano e cada quarto tem decoração exclusiva, do papel de parede aos móveis e roupa de cama, o que, por si só, já é uma ideia bem legal. Alguns contam com saleta, outros com salinha conjugada, outros só quarto, outros são suítes. Banheira e lareirinha fake (eletrônica) também aparecem. Falta mesmo só a vista.
 Na mesa de trabalho, uma doca para iPod com um já carregado com sucessos pop/rock das últimas 3 décadas, numa seleção bem democrática - além de outras playlist com música clássica, relax, new age etc.
 O staff é muito jovem e impressionantemente sorridente; a menina loirinha que fez meu check in parecia a finada boneca Gui-Gui de tanto que sorria e movia a cabeça de um lado para o outro enquanto me registrava :)))))  Todos muito simpáticos e atenciosos mesmo, e cheios de informações bem pontuais e insider sobre compras e nightlife.

 O restaurante é excelente e, à noite, fica lotado, com um clima muito gostoso - luzes indiretas, decor com leva inspiração asiática, mini velas nas mesas e ótima trilha sonora internacional. O serviço é muito bom também (depois do 21212, foi o melhor serviço de restaurante que encontrei na Escócia) e a comida ótima tem preço bem decente no à la carte e fica melhor ainda no almoço - o menu fica por 15 libras por pessoa.


 Acha que a noite é uma criança mas tá com preguiça de sair por Edimburgo afora? Sem problemas: o bar logo à entrada do hotel é super concorrido e um dos clubs mais comentadinhos ultimamente na cidade é justamente o Lulu, que fica no subsolo do hotel, com entrada privilegiada para os hóspedes.
Cool, cool. cool.

Hotel review: Apex City Hotel, Edimburgo

 Como fui e voltei de Edimburgo às Highlands, por questões logísticas de voos e tal, acabei aproveitando para ficar em hotéis diferentes na capital escocesa. Já contei aqui sobre o hypadérrimo Missoni e agora é hora de falar do prático e funcional Apex City.
 Essa unidade (o hotel faz parte de uma rede grandinha, com vários hotéis na cidade) fica super bem localizada em Old Town: em Grassmarket, que é a rua dos barzinhos e agitos noturnos de Old Town, a meia quadra dos bistros e lojinhas da Victoria Street e a duas quadras da Royal Mile, já bem pertinho do castelo. Quem curte os Citysightseeing Buses também se dá bem ali: um dos pontos de hop on/hop off fica praticamente em frente ao hotel.
 O Apex tem quartos com um design contemporâneo mas bem sóbrio, tanto nas cores quanto nas linhas retas. Os quartos não são grandes mas têm espaço suficiente, inclusive para guardar a mala; e alguns deles têm vista para o castelo, mesmo na categoria mais simples, como o meu. Os banheiros são bem legais, com bastante espaço e luminosidade, e as amenities são da Elemis.
 O meu quarto tinha vista para a rua e, como cheguei em plena sexta-feira, a noite do auê por excelência em Grassmarket, encontrei providenciais protetores auriculares na minha cabeceira logo que entrei no quarto.
 Eu já estava feliz da vida com a vista; mas achei de uma baita delicadeza deixarem isso já de antemão, antes que o hóspede tenha que pedir.
  O toque fun da hospedagem foi o patinho de borracha deixado na banheira - uma mania que está virando febre mesmo em algumas redes ;)
 O café da manhã pode estar incluído na diária ou não; depende do deal da reserva; mas tem um buffet bem elegante e ainda opções de pratos quentes, de omelete a full scottish breakfast, à escolha do freguês.
full scottish breakfast: só para os (muito) fortes
O wifi é gratuito e funciona razoavelmente bem, inclusive nos quartos, e há um computador com impressora no segundo andar à disposição dos hóspedes para uso rápido, como fazer web check in e imprimir seu cartão de embarque.
A vista dos quartos com a janela volatada para Grassmarket = <3 td="td">
Não há serviço de abertura das camas nem nada do gênero; tampouco há concierge e a recepção também deixa bastante a desejar em termos de informações sobre a cidade. Mas o serviço nos quartos e no café da manhã é simpático e eficiente e as ofertas de quartos desde 73 libras são mesmo um ótimo custoXbenefício.

6 de nov. de 2012

Hotel review: Hotel Missoni, Edimburgo

O quarto: cheio de espaço e bossa
 Da América do Sul para a Europa em dois posts :)  Afinal, com a blogagem "ao vivo" da viagem ao Equador, os posts da viagem à Escócia ficaram mezzo assim, pela metade. E tá na hora de retomar.
O hotel mais badalado atualmente em Edimburgo é o Hotel Missoni, em plena Royal Mile, na cidade antiga. Trata-se do primeiro hotel da Missoni no mundo e, claro, a propriedade investe firme no design e na inovação tão característicos da marca.
 Por fora, o hotel não conquista, não: um predião de puro concreto, linhas duras, quadradas, destoando muito dos arredores antiguinhos. Mas, por dentro, o design contemporâneo dá o tom dos móveis cheios de cores, texturas e padronagens ao uniforme fashion (com direito a kilt e tudo) dos funcionários.
 O lobby conta com um belo bar - cheio especialmente na happy hour - e há um belíssimo spa no prédio também. O ótimo restaurante Cucina, de gastronomia italiana no almoço e no jantar, serve também o café da manhã em estilo bufê.
 Os quartos são grandes e bem, bem, bem moderninhos - a começar pelos banheiros, nos quais imperam os tons roxo e preto, com roupões em padronagem floral PB e porta-trechos em acrílico vermelho. No quarto, jogo de cortinas, espelhos e luzes, máquinas Nespresso (incluindo jogo de xícaras com o floral PB clássico da Missoni para uso dos hóspedes) e frigobar incluído na diária (só bebidas não alcoólicas). Wifi grátis de boa qualidade e amenities da própria Missoni.



Até o elevador é puramente Missoni ;)
O belo bar
 A localização é excelente: a literalmente passos de bons restaurantes de Old Town (como Ondine e The Witchery) e das atrações turísticas (como o próprio Castelo de Edimburgo) e a 20 minutinhos de caminhada de New Town (ou cinco minutinhos em táxi). O serviço em geral, da recepção aos concierges, ainda deixa um pouquinho a desejar; mas a qualidade das instalações e da comida é mesmo bem legal, assim como o ambiente em geral.
Louças e toalhas Missoni-designed no restaurante...
... e os doormen do hotel vestidos com seu uniforme Missoni-style
E os preços são bem, bem bacanas para uma propriedade Missoni: diárias desde 119 libras (99 o single nas last minute offers).

19 de out. de 2012

Inverness é assim


 Inverness costuma ser a “base” eleita pela maioria dos viajantes que visitam as Highlands escocesas.  Chegar lá é simples: de carro, vindo de Edimburgo, pelo trajeto mais curto e rápido, a duração da viagem é a mesma de quem viaja em trem: 3h30 no total (mas já deixo registrado aqui que o trajeto mais longo, pela A82, que dura loooongas 6h, é de longe muito mais bonito). E tem também voos direto de outras cdades europeias para lá.
 O bom de ficar hospedado em Inverness é o fácil (e rápido acesso) a maior parte das atrações mais conhecidas da região, de lagos e a castelos – dá pra fazer os passeios como bate-e-volta e voltar sempre para dormir em Inverness, que tem mesmo a maior infra em termos de hotelaria, restaurantes, malls etc.
 O centrinho é gostoso de caminhar e bem tranquilo, dia e noite, sobretudo nas margens do rio, com belíssima vista para o castelo da cidade (que hoje virou galeria de arte) e pontes gracinha para cruza-lo de um lado a outro. Vale visitar as igrejas nas duas margens do rio, lindíssimas. A cidade tem uma quantidade impressionante de hotéis, dos abundantes B&B aos hotelaços cinco estrelas, assm como uma belíssima variedade de restaurantes, cafés e afins. Até a vida noturna ali é animadinha, embora eu só tenha achado uma casa com música ao vivo (o Hootieannis, bem no centro).

 Para os consumistas de plantão, vale saber que, além das lojinhas do centro (que incluem de tudo, inclusive uma Primark, que os brasileiros amam), tem também um shopping, a menos de dez minutos de caminhada do centrinho, cheeeeeio de lojas.



 Na cidade, dá pra fazer tudo a pé. Para os arredores, muitas coisas dá para fazer em trem (a estação fica bem pertinho da zona hoteleira); para coisas mais específicas, alugar um carro é mais indicado, e há várias locadoras na cidade, inclusive no aeroporto e na estação de trens. Agências (algumas, não muitas) também se encontram no centro da cidade para quem preferir comprar tours para whisky trail, Lago Ness e outros.

Gracinha de cidade, ótima infra, bela base. Mas vale deixar claro que, em termos de beleza natural, os lugarejos menores das Highlands ganham de longe.