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8 de fev. de 2013

Bogotá: La Candelária e Zona G


 Dois bairros tão distintos e tão bacanas em Bogotá, o La Candelária (centro histórico) e o Zona G (G de Gourmet, justamente por concentrar os restaurantes mais legais) acabam figurando ambos no roteirinho de praticamente todo mundo que visita a capital colombiana.
 A Zona G (também conhecida como Zona T e até como Zona Rosa) é o melhor lugar para se hospedar na minha opinião.  Ali estão os melhores hotéis (do Sofitel ao belo JW Marriott) mas também há várias outras opções 3 e 4 estrelas espalhadas por aí. Dependendo de onde quiser jantar ou badalar, do hotel dá para ir a pé ao restaurante ou bar em questão – ou, se pegar um táxi, a corrida vai sair baratinho, menos de 10 reais.
 Shopaholics também curtem essa região: ali estão concentrados os principais shopping centers da cidade (como o Andino, que costuma ser o queridinho dos brasileiros, o Avenida Chile e outros) e o comércio mais bacanudo de rua.
 A hospedagem em La Candelária eu não recomendo, pessoalmente, não. Acho que fica mal iluminado e bem deserto em algumas partes; mas cada um que sabe de si, né? ;) Agora, durante o dia, o passeio pelo bairro vale MUITO a pena. Ali estão os melhores museus (alguns gratuitos, como os ótimos Museo Botero e Casa da Moneda, vizinhos), as casinhas coloridas de arquitetura colonial que povoam nossa imaginação quando pensamos no destino, a catedral e a gigante praça em frente onde engraxates trabalham duro o dia todo, aquela bagunça boa de cidade sul-americana.  E ainda é cheio de cafés – dos mais acanhadinhos às unidades do Juan Valdez Café – absolutamente propícios para uma pausa aqui, outra ali. Quem quiser ficar para almoçar ali mesmo, boa opção é o La Puerta Falsa (Calle 11, 6-50).


Quer esticar dali, sem ir muito longe? Fácil: se o dia estiver bom, tomar o Funicular Montserrate para ver a cidade espalhadona lá do alto ou caminhar até o bairro vizinho, La Soledad, de casas coloridas e grafitadas que andam sendo convertidas em cafés, ateliês e lojas, dando uma carinha bem, bem cool pra lá. 

4 de out. de 2012

Vilarejos lindos pra você incluir na sua rota Toscana

 A gente sempre lê que uma viagem à Toscana tem que incluir Florença, Siena, Lucca, San Gemignano, Arezzo, Montalcino, Montepulciano, Pienza e Cortona. Eu mesma já escrevi sobre todas essas cidades tanto no blog quanto em matérias por aí.
 Mas o legal dessa última incursão toscana foi chegar a cidadezinhas minúsculas, vilarejos escondidinhos (alguns sem estrutura nenhuma para hospedagem, é verdade) que valem super a paradinha para visitar durante umas férias por lá.
 Além das cidadezinhas (como Carrara, Volterra e San Miniato), hotéis e restaurantes já mencionados aqui nas últimas semanas, ainda tenho uns últimos highlights para citar antes de encerrar (por enquanto) essa série toscana aqui no Pelo Mundo. Como, por exemplo, recomendar a Rota dos Etruscos, sobretudo para quem visita a Toscana pela segunda vez: são MUITAS as cidades que guardam reminiscências impressionantes, de ruínas a museus, do período em que a Toscana toda esteve sob o domínio deles.

 A fofinha Sovana é, provavelmente, a mais rica delas nesse sentido: apensar de pequenininha e acanhada, tem não só museus bacanérrimos como o tesouro de San Mamiliano, a tumba de Ildebranda e a fascinante necrópolis do Parco Cittá del Tufo (passeios para um dia inteirinho na cidade).

Outros borgos e vilarejos que merecem muito a visita - nem que seja por só "meio período", numa tarde ou manhã bem tranquilas, são os fofos Bolgheri (gracinha!!!), Massa Maritima, Sorano e Pitigliano. Todos eles, a propósito, estão na rota dos etruscos, cheios de ruínas. E são pequenos, tranquilos, de ruelas estreitas e restaurantes escondidinhos, do jeitinho que a gente gosta ;)

19 de jul. de 2011

Cidades de uma vez só

Na semana passada, numa troca de tuites entre Cláudia, Natalie, Carina, Patricia, Carmem e Marcie, surgiu a ideia de listar os lugares que cada uma delas considerava "viu-tá-visto". Aí a conversa evoluiu e dedidiram fazer também uma segunda lista - com cidades ou países para onde voltariam sempre. Mais gente foi entrando na conversa e, no fim,  a notícia se espalhou e a gente decidiu, vejam só fazer uma blogagem coletiva com o tema "umas com tanto, outras com nada" hoje, dia 19. Então aqui vamos nós.

Eu poderia citar aqui N cidades diferentes que, pra mim, nunca se esgotam, que nunca me cansam, que nunca me entediam, que sempre me surpreendem, me encantam, me dobram. Poderia começar com Paris; afinal, Paris ne finit jamais, certo? Quem mora lá nunca acha tudo isso, mas eu acho, sim, que poderia passar uma vida inteira ali e nunca me daria por satisfeita. Gosto de voltar todo ano, "escolho" escalas pra parar ali, já passei 33 dias na cidade de uma só vez, em uma das visitas, em 2009.
Amo o simples cotidiano, o dobrar a esquina até a padaria, o cheiro de croissant em todo canto (exceto as fétidas estações de metrô, como bem sabemos, é claro), as pessoas na rua que, o tempo todo, parecem personagens de um filme, surreais.
Londres pra mim também não tem fim - e a cidade tem toda uma energia, uma movida, que eu realmente não sei comparar com nenhuma outra. Vibrante sempre - e eu não saberia defini-la de outra maneira.  Florença me faz entender Stendhal a cada esquina, numa beleza que não termina nunca, numa sequência de surpresas que a gente nem consegue administrar, não importa quantas vezes já tenha estado ali. E...
... puxa! Eu paro por aqui. Como eu disse, tenho uma lista gigante de cidades arrebatadoras, pra voltar sempre. E tem até cidades que não me arrebatam, mas me dão conforto em retornar - como Buenos Aires, por exemplo.
Que aí entra outra questão: eu tenho uma paixão impressionante por retornar aos lugares que amo. É claro que nada supera o thrill do primeiro contato com um destino, e gosto de todo ano ter ao menos uma experiência dessa; aquele primeiro golpe, como uma lufada de ar, da primeira vez numa cidade, num país, numa terra. O exótico é excitante, o diferente é sedutor, não dá pra negar. E eu adoro. Mas poucas sensações são mais acolhedoras e reconfortantes pra mim que retornar a um lugar querido - e hoje eu tenho vislumbres da sensação de "casa" em muitas partes.
Agora... por mais que eu tenha refletido durante essa semana inteirinha... não, não me peçam para indicar destinos para os quais eu NÃO voltaria. Não me peçam para citar destinos que eu ache viu-tá-visto ou, muito menos, destinos que eu acho que não me acrescentaram nada. Isso é impossível, impossível, impossível pra mim. Acho que um destino não se esgota nunca, nunquinha, seja ele qual for; acho que eu posso me esgotar antes de um lugar. Claro que há lugares menos ou mais interessantes pra cada um de nós, mas daí a ser um lugar "de uma vez só"... nop. Pra mim não rola. Se eu não consigo achar que já vi suficiente nem um museu (eu vivo voltando a vários!), imagina ticar definitivamente uma cidade do meu mapa-mundi. Sou do contra: pra mim não existe destino ou cidade de uma vez só. No way.
Bom, mas isso sou eu. Vamos ver qual será o saldo final dessa blogagem coletiva ;-)
Até porque eu, como vcs sabem, tô viajando hoje pra um dos países para os quais mais amo voltar: Espanha!
Se você quiser conferir o que acham os outros membros dessa blogagem coletiva, é só espiar nos links das meninas já citadas no abre desse post e nessa galera toda aqui embaixo:


http://www.abrindoobico.com
http://www.aprendizdeviajante.com
http://www.sundaycooks.com
http://www.deunstempospraca.blogspot.com
http://www.turomaquia.com
http://www.senzatia.com