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21 de mai. de 2013

Marrakech: mimos à la sultão mesmo para os orçamentos mais reduzidos


Um dos ambientes gracinha do Private Room do Four Seasons 
 Marrakech vive um boom do mercado de luxo nos últimos anos: da hotelaria de luxo que não para de inaugurar novas propriedades na cidade aos profissionais que estão desenvolvendo tours privativos de todo tipo, acho que Marrakech nunca viveu dias tão "sultanescos" como esses.
É claro que na cidade existe acomodação de todo tipo, de albergues a palácios, passando por riads fofíssimos. O que a maioria deles tem em comum é que eles custam bem menos do que uma propriedade similar custaria em algumas outras partes do mundo (Brasil inclusive). Tanto que, na minha fila da imigração na chegada (ficamos ali quase duas horas, então deu tempo de rolar papo loooongo), 90% das pessoas com as quais conversei ia ficar em hotelaços (tinha gente ali que tinha pego promo no Travelzoo e ia ficar cinco dias num cinco estrelas na cidade por 300 libras, voos incluídos). Vale pesquisar sempre mesmo que, em princípio, seu budget geralmente se encaixe em hotéis econômicos.
Quem não bebe álcool pode sempre pedir um delicioso chá marroquino em qualquer lugar
 Mas, independente de onde você se hospede, já vale saber que as atrações mais legais da cidade são grátis ou custam muito pouco - da Djeema El-Fna e souq aos jardins de Menara, Majorelle e museus. Até as comprinhas custam pouco por lá.
Além disso, Marrakech tem várias outras experiências sultão-style para você se mimar, mesmo que esteja hospedado num hotel mais econômico. Curtir a nightlife, por exemplo. No bar mais legal da cidade na minha opinião, o Bô-zin, você não paga para entrar, só o que consumir; e conta com DJ, performances ao vivo e gente interessante do mundo inteiro para papear. Os bares dos hotelões também são super recomendáveis: bons ambientes, drinks confiáveis e bem preparados, bom serviço e preços que não são nenhum fim do mundo (e táxis de confiança na hora de ir embora, o que é muito importante, sobretudo para mulheres sozinhas).

Um dos cantinhos escuros do bar principal do Bô-zin
 O Four Seasons Marrakech, por exemplo,  investiu no conceito de pop up bars e cada hora tem um bar 100% diferente em um dos prédios (atualmente, rola o Private Room, um bar francês do decor aos drinks); e tem sempre o bar principal e o rooftop bar, com vista 360 graus para Marrakech funcionando o ano inteiro, e cheios de moradores locais também (no rooftop bar, por exemplo, um drink caprichado custa em média 9 euros).
O novíssimo Delano tem um terrace bar perfeito para os mais jovens (de idade ou espírito :P), num clima suuuuper Miami Beach (ou seria patricinhas de Beverly Hills??), mas ocupando um Riad marroquino absolutamente clássico. Música mais eletrônica e pop, meninas com saias curtíssimas e mais garrafas de champagne circulando que drinks. Para quem gosta do estilo...
Vibe fexxxtinha no So Sofitel
 O La Mamounia, que ainda é o mais icônico hotel de Marrakech, não tem perfil de nightlife, até porque os bares fecham cedo; mas é lugar bom para fazer uma happy hour ao final de um dia de andanças. Localizado dentro da Medina, e pertinho da Djeema El-Fna, é ótimo para se refrescar com calma e tranquilidade depois de bater perna no souq, por exemplo. O mítico Churchill´s Bar, escurão e com casais de meia-idade, vale a visita, nem que seja só para ver; pessoalmente, curti mais o Italian Bar, mais colorido  e bem mais movimentado.
E o descolado So Sofitel, que fica dentro do Sofitel Marrakech, também vale a visita. As noites de sábado, no ambiente interno, pegam fogo mas SÓ valem para quem curte Michel Teló, Gustavo Lima e afins que, sim, é isso mesmo que toca lá dentro. No mais, o ambiente externo, tipo lounge, iluminado por luminárias, com música agradável e com ar fresquinho, é um lugar delicioso para passar umas horinhas.

Além disso, há inúmeros restaurantes bacanudos na cidade que você pode curtir nessa mesma linha. Um dia um lanchinho fumacento típico no entardecer da Djeema El-Fna por 1 euro, no outro um jantarzinho caprichado por muito menos do que você pagaria num jantar legal na sua cidade (em Marrakech, vale a mesma regra européia: os menus de almoço costumam ser super econômicos, com ótimo custoXbenefício, geralmente  incluindo entrada, prato e sobremesa, pelo preço de um prato no jantar).
Ah, quer outra coisa, que não tenha nada a ver com bebidinhas e comidinhas? Pois o hamman mais tradicional e bacaninha da cidade, o Les Bains de Marrakech, tem tratamentos bem legais, feitos mesmo conforme manda a tradição marroquina, por preços desde 16 euros por 45 minutos - perfeitinhos também para descansar depois de dias puxados, de muita caminhada e saracoteio.


P.S.: se você vai sozinha a Marrakech, talvez seja legal antes dar uma lidinha aqui

8 de fev. de 2013

Delta e Starwood anunciam nova parceria


Atenção doidos por milhas e pontos de fidelidade como eu: a Delta Air Lines e a Starwood Hotels and Resorts  (dos hotéis Sheraton no Brasil, por exemplo)  anunciaram uma parceria que oferece benefícios novos aos membros do SkyMiles Medallion da Delta e aos membros de nível elite do Starwood Preferred Guest® (SPG®)
O novo programa, batizado de Crossover Rewards, valerá a partir de 1º de Março e permitirá compartilhar os benefícios dos dois programas, acumulando mais milhagem e Starpoints. Alguns benefícios extras também estão disponíveis, como prioridade de check-inlate check-out às 16 horas e acesso gratuito à internet de alta velocidade em qualquer um dos mais de 1.100 hotéis e resorts da Starwood. Também ganharão uma milha por dólar gasto em quartos com tarifas selecionadas, quando se hospedam em um hotel da Starwood, além dos Starpoints que ganhariam normalmente pela estadia; despacho gratuito de uma bagagem; prioridade de check-in e prioridade de embarque voando Delta e um Starpoint por dólar gasto em voos selecionados, em acréscimo às milhas que já ganhariam por seu voo.
O detalhe not so cool: esses benefícios todos, por enquanto, só são válidos para os membros de nível elite nos programas de fidelidade da Delta e da Starwood. Mas me pareceu, no saldo final, muito mais interessante (e palpável) que as recentes associações de programas de milhagem com programas de fidelidade da hotelaria - e vai bem na linha dos benefícios que comentei nos posts sobre o turismo HiLo.
Para ficar de olho.

26 de jan. de 2013

Turismo HiLo: como encontrar barbadas de viagem em transporte local


Essa série de barbadas no turismo HiLo começou nesse post aqui. Para ler todos os posts da série, clique AQUI)

Antes de viajar, a gente costuma passar muito tempo pesquisando preços de transporte para chegar o local em questão e muita gente acaba esquecendo de pesquisar como encontrar boas opções – na linha pouco perrengue, preço baixo -  em transportes local na viagem.
Para começar, volto a falar do transfer aeroporto-hotel-aeroporto. Já listei aqui no blog e no Saia pelo Mundo opções baratas e com pouco perrengue para quem quer economizar nesse trajeto. E recomendo que se faça opções que não sejam door-to-door só na ida; afinal, na volta, todo mundo costuma estar mais cansado e com a mala mais pesada. 
Utilizar o transporte público localmente é uma mão na roda. Na verdade, acho bacana não só por custar menos mas, sobretudo, por dar uma noção muito melhor de como vivem/se comportam as pessoas que vivem ali. Nem sempre o transporte público cobre toda a cidade e em várias cidades à noite não é recomendado fazer uso deles; mas uma boa viagem HiLo, na minha opinião, consegue equilibrar bem os usos de transporte público e privado. Em Buenos Aires, por exemplo, a maioria dos brasileiros só anda de táxi porque é “muito barato” (e já nem é mais tanto, com a bandeirada a 9,10 pesos) e perde de ver a verdadeira vida porteña no metrô que custa apenas 3 pesos; de dia, recomendo muito.
E também fica muito mais barato se você utilizar passes de transporte locais; em Londres, o excelente Oyster Card, é um deles, super prático e beeeeeem mais econômico que comprar bilhetes avulsos (e em Londres o metrô e os night buses te levam MESMO para todo canto). O Viva de Lisboa também – e nos passes diários ainda dá direito a usar elevadores, funiculares e elétricos junto. Bilhetes em múltiplos de 10 também podem sair mais barato em vários destinos, como Paris e Madri.
Para comprar passagens de trem, em geral, antecedência é importante. A maioria das empresas não permite que se compre os tickets com mais de 60 dias de antecedência mas, passado esse prazo, quem compra antes costuma conseguir descontos muito bons, que chegam a 50% do valor integral – como na Trenitália, para quem viaja à Itália. E comprar direto nos sites das companhias costuma ser mais barato e desburocratizado.
Aliás, mesmo em se tratando de Europa, com toda essa cultura de “fazer a Europa em trem” que se instaurou no Brasil desde os anos 80, é um desperdício deixar de lado os ônibus. Há ótimas companhias de bus que fazem viagens no continente, muitas vezes com preços até menores. E ainda há ofertaças de empresas como Megabus, que têm assentos promocionais por 1 libra ou 1 euro vira e mexe – como também acontece com BoltBus e outras do gênero nos EUA.
Para quem aluga carro, também é possível pegar ótimos veículos pagando menos, se fazendo valer de bons sites para pesquisa de tarifas, como os grandes consolidadores de hotéis. Localmente também podem aparecer surpresas; para quem vai a NY, por exemplo, o AutoSlash.com pode ser uma mão na roda na hora das cotações.
Tem outras dicas legais para viajar muito bem mas fazendo boas economias aqui e ali? Põe na roda, plisssss. 

19 de jan. de 2013

Turismo HiLo: como encontrar barbadas em cruzeiros

Meu sonho de chegar à britânica Santa Helena, na costa africana: só de navio foi possível ;)

Essa série de barbadas no turismo HiLo começou nesse post aqui. Para ler todos os posts da série, clique AQUI. No capítulo de hoje da novelinha, como encontrar promos e barbadas em cruzeiros bacanudos no Brasil e no mundo.

Todo mundo sabe aqui que eu sou fã de cruzeiros (apesar de pessoalmente não curtir o estilo dos cruzeiros feitos aqui na costa brasileira) e para comprar viagens desse tipo, das companhias tradicionais às de luxo, em roteiros por várias partes do planeta, também há caminhos mais fáceis para encontrar tarifas mais tentadoras. 

Como fã dos cruzeiros, eu assino as newsletters das companhias que mais gosto, assim fico sempre sabendo das promoções especiais e de última hora, novos itinerários, promos 2x1, single supplemente waves etc. E também sigo os perfis das armadoras no twitter pelo mesmo motivo – assim a gente fica sempre sabendo das novidadades rapidinho.

Vira e mexe aparecem promoções ótimas, com os descontos para solo travelers da Silversea, as cabines 2x1 das travessias atlânticas da Costa e umas last minute para Caribe da Royal Caribbean que são impressionantes (coisa de US$159 por uma semana, sabe?). Para quem tem flexibilidade nas férias, essas ofertas são excelentes – dá pra fazer cruzeiros bem bons, de companhias legais, por literalmente menos da metade do preço (lembrando, é claro, que em se tratando de cruzeiros, em geral, ainda há q somar as salgadas taxas portuárias; os cruzeiros de luxo costumam já incluir as taxas nos valores finais divulgados).

Para quem não tem flexibilidade e precisa planejar com antecedência, pesquisa continua sendo, como sempre, o melhor negócio. Gastar um tempo em sites consolidadores de ofertas como cruisecritic.com, cruisedirect.com, crucerosnet.com etc faz toda a diferença. Uso muito também o Kayak, que não é bom só pra voos, não; assim aparecem armadoras que às vezes a gente nem conhecia, porque não fazem publicidade para o mercado brasileiro mas operam nos destinos em que estamos interessados.

Para quem já viajou em cruzeiro e gostou da experiência, assim como no caso da hotelaria e das companhias aéreas, investir nos programas de fidelidade das armadoras também é muito importante. Eu tenho só dois, das armadoras com as quais mais viajei – igualzinho para voos e hotéis, não adianta eu fazer de todas se pretendo concentrar minhas viagens só em uma parte. Esses programas vira e mexe concedem mimos (champagne de boas-vindas, upgrade de categoria de cabine, lavanderia for free etc) como também concedem benefícios econômicos automáticos (como os 5% de desconto automáticos do Costa Club da Costa e do Venetian Society da Silversea, que são os dois programas que uso).

Sazonalidade também é importante na hora de buscar promoções: cruzeiros à destinos extremamente sazonais (como Antártida, Ártico, Terra do Fogo, Alaska e outros do gênero) costumam ter as primeiras e as últimas saídas de cada temporada com preços consideravelmente mais baixos que as demais.

Para quem quer fazer cruzeirões estilosos aproveitando promos bacanudas, ficar de olho no mercado, sempre, é a regrinha básica.

16 de jan. de 2013

Turismo HiLo: barbadas de viagem em restaurantes

Michelin com desconto? No almoço, sempre rola

Essa série de barbadas no turismo HiLo começou nesse post aqui. Para ler todos os posts da série, clique AQUI. Depois de discutirmos como conseguir bons voos, hotéis boutique e de luxo e passeios nos destinos com barbadas, no capítulo de hoje da novelinha a ideia é encontrar promos e barbadas em restaurantes no mundo.

Algumas dicas que apareceram em tópicos anteriores dessa série continuam sendo super válidas. O bom e velho Travelzoo e seus semelhantes começaram a oferecer refeições também: ainda é raro, mas já é possível encontrar ofertas tipo “almoço+degustação de vinhos” em destinos de ecoturismo pela Espanha, por exemplo. Os sites de compras coletivas mais tradicionais no Brasil são campeões em oferecer refeições em todas as cidades nas quais operam e suas matrizes gringas também já estão nessa vibe há muito tempo (o Groupon costuma ser bem bom em restaurantes americanos).  Vale lembrar que é sempre necessário ler as letras miúdas de cada compra (vai que a promo só é válida de 2ª. A 6ª. e você ficará justamente o final de semana no local?) e que os restaurantes estrelados não costumam aparecer nesse tipo de promo (eu, aliás, nunca vi).

Para esses restaurantaços, inclusive os que ficam localizados dentro de hotéis de luxo, a melhor forma de aproveitar sua cozinha estrelada com preços mais em conta é investir nos menus de almoço. Salvo raras exceções os menus de almoço costumam ser bem mais em conta que os menus de jantar – alguns restaurantes desse tipo, à noite, só oferecem menu degustação fixo. Vários deles contam com menus executivos super em conta; não é raro na Europa achar menu de almoço RelaisChateaux de 3 passos por 20 euros ou seu equivalente; ou almoço do Boulud por 23 libras; ou almoço estrelado no Michelin por 29.

Guias gastronômicos online também não andam servindo só para consulta, não; alguns agora põem, como parte de sua publicidade, ofertas exclusivas para seus leitores em menus ou descontos específicos. O ótimo Guia Oleo, que quase todo mundo que viaja a Buenos Aires acessa, tem uma excelente “cuponera  de descuentos” que chega a dar 30% de desconto no final da conta do restaurante se você imprimir, grátis, o voucher da página deles.

Tem mais dicas desse tópico? Dicas, sugestões, ideias e pitacos são super bem-vindos na caixinha de comentários.

15 de jan. de 2013

Turismo HiLo: barbadas de viagem em passeios e tours


Essa série de barbadas no turismo HiLo começou nesse post aqui. Para ler todos os posts da série, clique AQUIA gente já discutiu aqui como cacifar bons voos com preços mais em conta e como se hospedar em hotelões com preço promocional. Mas uma viagem ainda conta com restaurantes, transporte local e, é claro, passeios.  É claro que se aventurar no destino por conta própria é uma delícia, mas existem casos em que ter alguém “cuidando” do seu passeio é mais seguro, interessante e até correto – como quem quer visitar vinícolas e degustar os vinhos e, obviamente, não pode dirigir; ou quer evitar ser extorquido por taxistas em destinos excessivamente turísticos; ou quer conseguir juntar várias atrações e lugares num mesmo tour.

Para começar já chutando o balde, que tal um passeio legal e GRÁTIS? Tem, sim, e já falei deles aqui e no Saia pelo Mundo: trata-se dos free walking tours do sempre ótimo grupo Sandeman´s que rola em várias cidades européias.  Gratuitos, pontuais, animados e super bem feitinhos, são promovidos pela empresa com o propósito, na verdade, de vender seus outros tours pela cidade; mas eles só são oferecidos ao final, e muito discretamente (os guias trabalham pelas gorjetas)  - reúnem gente de tudo quanto é idade e nacionalidade, o que é mais legal. São excelentes quando a gente chega numa cidade desconhecida e quer “dar uma situada” ou quando revisita um destino que curte mas não tá numas de refazer todos os lerês pelas atrações turísticas. Nas capitais européias e grandes cidades americanas também é super fácil encontrar walking tours gratuitos de outras empresas; basta usar o bom e velho google.

O Travelzoo (sim, de novo ele) também anda vendendo uns pacotinhos para alguns destinos. Os melhores aparecem nos Top 20 que vem na newsletter e costumam incluir as noites de hospedagem e uns dois passeios no local, vale ver. Os famigerados sites de compras coletivas podem ser bons para isso também: no Brasil já são super frequentes os serviços turísticos vendidos nos maiores (de turismo de aventura a passeio de escuna) e em destinos no exterior, sobretudo nos EUA, dá pra cacifar coisas bem legais, de musicais e teatro a tour por vinícolas.

Outra opção é pesquisar bastante os tours privados oferecidos no destino. Esses tours costumam ser mais caros, claro, porque são personalizados, mas trata-se de do mais caro pode sair barato: como o tour é só seu (e de quem eventualmente te acompanha), e neles o passeio de um dia costuma durar um dia mesmo (e não 6h, como na maioria dos receptivos de grupos), você consegue, em muitos casos, juntar vários lugarzinhos no mesmo passeio – como eu fiz na África do Sul com a WOW Cape Town Tours, por exemplo, dentre outras.

Tem mais dicas desse tópico? Plissss, são super bem-vindas na caixinha de comentários!

13 de jan. de 2013

Turismo HiLo: como encontrar barbadas de viagem em hotelaços

Dormir numa tremenda cama com serviço irrepreensível pode ter preço de promoção sim, senhor 

Essa série beabá sobre como encontrar barbadas no turismo HiLo começou nesse post aqui. Para ler todos os posts da série, clique aqui.  No capítulo de hoje da novelinha, como encontrar promos e barbadas em hotelaços no Brasil e no mundo.

Apesar de usar também muito o booking.com, que é muitíssimo eficiente para boas ofertas em hotéis quatro estrelas e, eventualmente, até cinco estrelas (especialmente bom para hotéis quatro estrelas nas Américas, na minha opinão), meus sites prediletos para cacifar ofertas em hotelaços são o Sniqueaway.com, o jetsetter.com e, acredite, o Travelzoo, sobretudo na versão inglesa (travelzoo.co.uk). 

Você pode usá-los para pesquisar aleatoriamente, é claro, mas inscrevendo-se em suas newsletters você recebe semanalmente as ofertas em destaque, que costumam ser bacanérrimas. O Sniqueaway às vezes ainda promove leilões e tem umas ofertas incríveis que duram só 24h, então tem que ficar de olho. O Travelzoo anda sendo uma ferramenta divina para pegar ofertaças em hotéis que andam na wish list faz tempo - há duas semanas, por exemplo, uma amiga cacifou o lindão Four Seasons de Toquio no Travelzoo por 130 libras por noite no quarto duplo; e eles andam divulgando várias ofertas assim, sobretudo no continente asiático, big deals mesmo.

Outro site que traz boas ofertas em hotéis de luxo, mas em propriedades mais no estilo boutique, é o Tablet, que também tem versão brasileira .com.br . Seguir esses sites todos pelo twitter também funciona como um ótimo lembrete de promoções eventuais.

É importante também lembrar que hotéis novos costumam ter tarifas espetaculares enquanto estão em regime de soft opening – quando acabam de abrir mas têm preços bem interessantes porque ainda não estão 100% prontos (às vezes falta a piscina, às vezes falta o spa, às vezes falta algo que você nem usa num hotel :D) - que costumam fazer a alegria dos turistas mais atentos e pesquisadores. Assim como acontece nos voos novos de companhias aéreas (falei disso no post anterior), hotéis novinhos em folha costumam ter tarifas super tentadoras justamente para conquistar seus novos clientes.

Inscrever-se nos programas de fidelidade de redes hoteleiras – Accor, Marriott e Hyatt têm programas bem legais – também costuma dar acesso em primeira mão a ofertas, e tem ofertas que são específicas para “sócios”. Sem falar que nos programas desse tipo você acumula pontos conforme usa os hotéis, sejam eles de qualquer categoria, para trocar por noites free em destinos que te interessam.  Sei que, assim como no caso das companhias aéreas, é chato ficar gerenciando vários programas diferentes, mas para quem viaja com alguma frequência esses programinhas são mesmo bem úteis: os descontos são frequentes e tudo que a gente gasta no hotel (diária, restaurante, bar, frigobar, spa etc) é em geral convertido em pontos automaticamente. Tenho amigo que põe até o táxi de volta ao aeroporto na conta do hotel para juntar pontos mais rápido :D Alguns programas de fidelidade da hotelaria também podem ser associados a programas de fidelidade de companhias aéreas e/ou programas de recompensas de cartões de crédito, permitindo que você junte pontinhos mais rápido e fácil, para usar mais rápida e facilmente também. 

O mais eficiente mesmo é ficar de olho, sempre – via twitter, facebook, newsletters  - para conseguir aproveitar as promoções que interessam especificamente a VOCÊ.

12 de jan. de 2013

Turismo HiLo: como encontrar barbadas de viagem em voos

Promo até de primeira classe com milhas? existe, sim! 
Apesar de, como jornalista, eu frequentemente ter acesso às press rates (tarifas para imprensa, com desconto) na hotelaria quando viajo a trabalho, ter entradas reduzidas em algumas atrações turísticas com a carteirinha profissional e até já ter feito algumas viagens a convite (indicadas aqui como tal, é claro) nos últimos anos, ainda pago a maioria das minhas despesas de viagem como um turista comum – como freelancer, não tenho revista nenhuma nem patrocinador bancando minhas contas, não. Tá tudo explicadinho na página  "modo de usar" aqui do blog. Por isso mesmo, como um turista qualquer (e também tentando sempre equilibrar as contas gastos de viagem X ganhos com os frilas), encontrar boas ofertas é essencial para que eu consiga fazer todas as viagens que planejo para o ano, dentro do meu budget e dentro do meu estilo.

Publiquei hoje cedo um post no Saia pelo Mundo justamente falando do crescimento do estilo HiLo no mundo das viagens e turismo, do qual sempre fui adepta convicta – tentar economizar o máximo possível pra poder viajar muito e sempre, claro, mas sem abrir mão de jeito nenhum da qualidade nas minhas escolhas de viagem, dos voos aos hotéis. Afinal, como em qualquer área do consumo, cada um sabe qual é seu fraco e pra onde destina a maior parte da sua verba, certo? ;)

Como logo depois da publicação do post recebi emails, mensagens no FB e DMs no twitter pedindo dicas de onde exatamente encontrar essas “barbadas” estilosas do turismo, começo hoje uma seriezinha express sobre o assunto. No capítulo de hoje dessa novela, como o turista HiLo pode encontrar barbadas em voos.

 Para mim, a chave de tudo continua sendo o Kayak. Melhor consolidador na minha opinião para pesquisar voos de todo jeito, sejam ida e volta, perna única ou multi-city. Ali aparecem todas as opções disponíveis, me permitindo escolher melhores preços/horários/conexões para daí ir direto nos sites das cias aéreas para finalizar a compra – com raríssimas exceções, continuo achando a compra final do site da própria cia a melhor opção. 

Seguir o twitter e curtir as páginas do FB das companhias aéreas que você mais usa também facilita: você fica sabendo rápido de eventuais promoções e saídas especiais – só não vale comprar passagem no impulso, sem ter um roteiro prévio, mesmo que muito mais ou menos, na cabeça. As promoções geralmente são para classe econômica, mas anda aparecendo com cada vez mais frequência promos nas classes comfort e executiva para América do Sul, EUA e Europa, com descontos bem significativos  (a “comfort” é uma classe que muita gente esquece de pesquisar e em algumas companhias, dependendo da época, chega a ter preços iguais aos da econômica).

Outra quase garantia de preços mais em conta são os voos novos; novas rotas das companhias aéreas costumam ter preços promocionais justamente para atrair novos clientes para esses voos (comprei agora Buenos Aires na nova rota da Turkish justamente nessa vibe, e já aproveitei promos desse gênero em novas rotas de LAN – Lima/Ilha de Páscoa - e TAM – Cidade do México – também, entre outras). Ficar ligado nas notícias do setor é o segredo.

Aconselho também ler sempre o ótimo Aquela Passagem, do Rodrigo Purisch – ali ele não fica alardeando ofertas à torto e à direito mas, sim, e mais importante, ensina COMO aproveitar cada uma delas (explicando o tintim por tintim das "letras miúdas") e tirar o melhor proveito dos programas de fidelidade. Tirar passagens-prêmio em executiva (mesmo que seja uma perna na business e outra na econômica, pra "economizar" pontinhos), tirar passagens prêmio com milhas reduzidas (esse tipo de promo está cada vez mais comum) e saber de promos que permitem transferir pontos do seu cartão de crédito em dobro para alguns programas de fidelidade fazem super a diferença.  (aliás, no site do Rodrigo, mencionado acima, tem um post bem legal explicando sobre esses tipos diferentes de tarifas aéreas que o Tony cita abaixo, nos comentários)

Você pode ler todos os posts dessa série aqui

Tem outras dicas? Diz aí na caixinha de comentários, plissss :D

29 de ago. de 2012

Boas economias de viagem

Vai de shuttle? ;)

 Depois de falar aqui dos “pequenos esnobismos das férias” (aqueles luxinhos que todos nós merecemos quando saímos por aí nos nossos dias de descanso), vale também fazer um contraponto: economias de viagem que vale a pena, sim, fazer, por mais abastado que seja seu orçamento para o período. Afinal, todo ano a pesquisa entre os leitores aqui do Pelo Mundo mostra que somos, em franca maioria, viajantes HiLo: gostamos de conforto e qualidade mas estamos sempre à caça de ofertas para gastar menos e viajar mais ;)
Volto a dizer: cada um gasta seu dinheiro como e onde quiser, é óbvio, e ninguém tem nada a ver com isso; mas quem curte a vibe “apertar um pouquinho aqui para poder gastar mais ali”, pode achar legal lembrar que:
Shuttles são uma mão na roda. Se você acha que o táxi daquele aerporto até o seu hotel vai sair os olhos da cara e nem sequer cogita tomar um metrô com direito a escadas e baldeações para o trajeto, deve sempre ficar de olho nos shuttle services. Hoje em dia, quase todo aeroporto oferece os seus: em vans ou em ônibus, são serviços de traslado compartilhado, que você toma com outros viajantes, e sai bem mais em conta que um táxi, com conforto bem semelhante. Eu uso muito, em tudo quanto é canto, e sempre recomendo (inclusive no Brasil, e sempre para ir da minha casa ao aeroporto de Guarulhos), sobretudo para quem viaja sozinho, que sempre sai lucrando com essa economia, sem abrir mão do conforto (você só perde um pouco mais de tempo já que a van pode ter que deixar outros hóspedes antes de você). Em Paris, por exemplo, onde o táxi do CDG à cidade costuma sair em torno de 70 euros, os shuttles cobram em média 25 euros por pessoa para levar você do seu terminal à porta do seu hotel – para solo travelers é uma verdadeira bênção e, mesmo em duas pessoas, ainda há uma economia legal. Só vale ficar atento e checar se o shuttle que você está contratando te leva mesmo até a porta do seu hotel – o Roissy Bus, por exemplo, na mesma Paris, te leva somente até um ponto pré-determinado da cidade e de lá você tem que seguir em táxi até o hotel (o que eu não acho nada legal).
Café cada dia num lugar diferente é gostoso
- Almoço executivo é pechincha boa. Você quer muito provar a comida daquele restaurante ou chef que toooodo mundo fala mas acha o jantar ali uma fortuna. Pois a maioria dos restaurantes mais hypadinhos oferece tentadores almoços executivos, bem mais econômicos que o jantar.  A maioria faz um menuzinho completo com entrada, prato e sobremesa ou, pelo menos, uma combinação de quaisquer duas dessas etapas, pelo menos de segunda à sexta-feora. E na maioria dos lugares para o almoço não é necessária reserva ou espera num filona. Se um jantar no Café Boulud de Nova York acaba saindo perto dos 100 dólares por pessoa, o almoço executivo custa só 29 – e é gostoso igual.
- Passes podem ser interessantes. A gente gosta de ter liberdade de entrar onde quer, a hora que quer, do jeito que quer; mas os passes turísticos podem ser uma boa em alguns destinos. Para quem vai à Nova York pela primeira vez, eu sempre recomendo o City Pass: sai mais barato para quem quer fazer todos os “lerês” da cidade e, em várias delas, você ainda pega uma fila exclusiva e bem mais rápido. Passes de transporte também: se você vai usar várias vezes o transporte público na sua viagem, é sempre recomendável investirnum – como o sempre genial Oyster Card, para quem visita Londres, que poupa muito tempo e incríveis libras.
- Pré-reserva salva vidas. Você acha que não compensa amargar 3h de fila só para entrar no Louvre no dia da visita gratuita (pessoalmente, eu também acho que esse tipo de economia não compensa, não). Mas fazer pré-reserva, agendamento e compra pela internet dos ingressos pode poupar várias horas de fila das suas férias – como para quem visita a Uffizzi, em Florença, por exemplo. Isso sem falar em lugares nos quais só se entra com reserva, como a Santa Ceia, em Milão. Considere sempre essa possibilidade; até porque, vira e mexe, a compra do ingresso online sai mais barata.
- O café da esquina é uma delícia. Você conseguiu uma super oferta num hotelão mas não incluía o café da manhã; daí você se choca com os 30 dólares cobrados por pessoa para essa refeição.  Ou fez uma reserva em hotel budget, como um Ibis, que sempre cobra o café da manhã separado. Pois ninguém é obrigado a tomar café no hotel, certo? E ir até o café da esquina para isso é bem mais barato e sempre uma delícia  – inclusive pelo people watching gostoso que fazemos com os moradores locais. Melhor ainda: você pode cada dia tomar o desjejum num café diferente, testando novos lugares, provando novos sabores. Eu adoro.
-  Não despachar. Você comprou uma passagem suuuuper barata de uma low cost europeia e não se conforma em pagar mais do que o valor gasto pelo voo para despachar sua bagagem? Pois não despache! Aproveite a ocasião para viajar com a mala bem levinha e se sentir o próprio Ryan Birham em Up in the Air ganhando tempo e praticidade nos aeroportos. Ou, então, se você faz mesmo questão que viajar com mais peso,  pague um pouquinho mais caro por um voo de companhia convencional que não cobre por esse serviço.
- Arriscar.  Sou suuuuper contra correr riscos em geral nas viagens; mas nisso me refiro a arriscar chegar muito tarde ao aeroporto e perder o voo ou reservar um hotel que TODAS as resenhas dizem que é péssimo só porque você teve um palpite que pode ser legal. Mas arriscar a "sorte" num site como o Priceline, por exemplo, na hora de reservar um hotel, pode ser uma boa economia.  Além dos sempre ótimos SniqueAway e Jetsetter, que sempre colocam tarifas MUITO sedutoras para hotelaços, os sites de "leilão" de diárias de hotel permitem que você escolha que categoria de hotel deseja, em que localização, com quais facilidades/amenidades e quanto quer pagar por ele, o que me parece sempre muito justo - e o Priceline é o mais famoso deles, oferecendo, por exemplo, hotéis do naipe de Hyatts e Hiltons por diárias de 120 dólares.

Que outras economias bacanas de viagem você sugere? Diz aí ;)

10 de jun. de 2011

Turismo HiLo: próximas férias com direito a Ryanair

Parte da frota da Ryanair, retirada do site da companhia
Alguns de vocês defendem que sou uma das rainhas do HiLo nas viagens, né, não? :-D Então tava mesmo demorando muito para eu me aventurar na Ryanair, a queridinha das low costs européias, que acabou, há que se concordar, revolucionando a aviação no continente.
Não, não dei a sorte de pegar as famosas tarifas a 5 ou 10 libras por voo, infelizmente - bem mais que isso, na verdade. É que como estarei na Europa em julho, alta temporada, verãozaço, os preços de alguns trechos internos estavam, acredite, quase par a par com o que paguei pela minha passagem GRU-MAD-GRU em algumas companhias aéreas. Coisa de louco mesmo, não dava pra encarar por viagens tão curtinhas.
Hoje cedo fiz reservas na Ryanair pela primeira vez na vida. Das low cost, já voei de Easyjet e já voei de Vueling e gostei, sobretudo dessa última. Todo mundo que voa Ryanair gosta, apesar das histórias do desespero do povo para sentar no embarque, já que para reservar assento se cobra à parte; então acho que não vai ter porque eu não gostar, certo?
E lembram do post em que eu pedia sugestões de destinos para escapadas da Espanha? Vcs venceram! Dublin e Milão já estão oficialmente na agenda ;-)
Então é isso: em julho conto pra vcs como foi a experiência. Por enquanto, ao menos do ponto de vista econômico, valeu bem a pena. Sobra dindim pra várias outras extravagâncias :-D