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13 de nov. de 2012

Hotel Reveiw: Saint Ermin´s Hotel, Londres


 Aniversário merece comemoração. Então, dando prosseguimento à lenda de passar meus nivers na estrada, no dia D do mês passado mudei do Pullman pro lindo St. Ermin´s Hotel, na região do St James Park. O metrô St James está, literalmente, just around corner.
 O hotel ocupa o que já foi um conjunto de mansões cheias de história (conto tudinho aqui)  a uma caminhadinha (deliciosa) de 10 ou 15 minutos ao Big Ben, e bem ao lado da Interpol :D  Faz parte da coleção MGallery, a brand de hotéis boutique da Accor.
 O jeito super low profile do hotel não demonstra muito, por fora, que se trata de um hotel; parecem mais residências privadas mesmo. Quando a gente entra no lobby, dá de cara com uma escadaria branca original do edifício, meio Scarlet O´Hara, que é uma loucura; tanto que ali acontecem também, com alguma regularidade, muitos casamentos locais.
 Os quartos são pequenos mas bastante cômodos e bem pensados, com espaço para bastante bagagem e também bastante espaço nos armários.
 Os banheiros seguem a mesma linha: pequenos mas bem funcionais; as amenidades são White Company e tem coffee/tea making facilities no quarto também.
 O café da manhã é em estilo buffet, com bebidas e pratos quentes servidos à mesa. A internet é grátis no lobby do hotel (que inclui também uma fofíssima biblioteca).



 O serviço é bom e bastante atencioso, mas bem discreto, nada invasivo, muito simpáticos em geral (só não gostei dos concierges, demasiadamente frios). São tão simpáticos que, à noite, quando voltei para o hotel, encontrei não só chocolatinhos suíços na abertura da cama como também um mini bolo gra-ci-nha sobre a mesa de trabalho me desejando feliz aniversário :)))
Fofura.

11 de nov. de 2012

Mais de Londres: um jantar na JW Steakhouse


 Encontrei com a Dri Miller em Londres pela primeira vez esse ano, depois de 128754 anos de conversação cibernética J  Fomos jantar na elegante JW Steakhouse da Grosvenor House, o JW Marriott de Londres, bem em Park Lane.
Tartar divino-maravilhoso
 O restaurante é grande, com uma iluminação meio indireta bem bolada que deixa o ambiente super aconchegante para quem vai em grupo ou com amigos e também mezzo romântica para quem vai de casalzinho. Logo na entrada da Steakhouse fica o Bourbon Bar, o hypadérrimo bar que, ofcoursemente, tem como chamariz de sua carta todos os coquetéis à base de Bourbon.
 A Dri, mammy de primeira viagem, não podia beber; mas ela não se importou que eu provasse, logo ao chegar, um dos dos signature cocktails da casa, o Bourbontini, uma espécie de cosmopolitan, uma delícia.  A carta de drinks e de vinhos é enxuta mas bem bacana. E o cardápio também não é dos mais extensos, mas tem de tudo, entre massas, carnes, saladas e entradinhas de todo tipo.
A "melhor cheesecake do mundo"
 As entradas estavam uma delícia; meu steak tartar de atum estava tão bom que eu quase cancelei o prato principal para pedir outro dele :D  Mas como o foco da casa, é claro, são os grelhados – servidos, em geral, em porções enormes, daquelas que os carnívoros piram (eu e Dri acho que deixamos metade no prato) – eu não podia deixar passar em branco. E foi bom também.
Café com bourbon
 Na hora da sobremesa, ambas pedimos cheesecake – anunciada nos letreiros e no cardápio como “a melhor cheesecake do mundo” – e não nos arrependemos: nos mandaram uma mini cheese cake linda, tipo um bolinho para 4 pessoas. Tão fofa que quase cantei parabéns para mim mesma ali :D
E, antes de pedir a conta, o cafezinho. Só que com Bourbon, é claro ;)
Ambiente bem gostoso, linda trilha sonora e ótimo serviço. Curti.

Londres de novo


 Já disse e repito que acho Londres uma cidade tão fascinante que ninguém precisa de um pretexto para ir lá. E nesse ano também tive a sorte de ir parar nessa que é uma das minhas cidades favoritas no mundo por duas vezes: em abril, usando o Eurostar desde Paris, como já contei aqui pra vocês, e agora, na viagem à Escócia, como as conexões eram em Londres (voei de British Airways), aproveitei para parar na volta e comemorar meu aniversário na cidade. E que aniversário lindo, viu?
Uma coisa boa quando a gente (acha que) conhece bem uma cidade, é a cada visita ficar em um bairro diferente. Assim a gente sempre acaba descobrindo novas coisinhas bem naquele clima insider, diferentes: cafés, lojinhas, atrações menos conhecidas, cantinhos fofos. Em Londres eu sempre faço isso; e, dessa vez, fiquei em dois hotéis diferentes, em dois barros bem diferentes entre si, o que foi ótimo.
Para começar, aproveitei que estava com meu sempre inseparável Oyster Card, o cartão de transporte de Londres, e uma mala pequena para já tomar o metrô ali mesmo no aeroporto – algo que eu não fazia há quase dez anos. A viagem é looooonga – uma hora exatinho do terminal 5 em Heathrow à St. Pancras/King´s Cross – e até cansa; mas pelo menos não é enfadonha: é gente do mundo inteiro entrando e saindo do trem o tempo todo, perfeito people watching.  E para quem viaja com pouca bagagem ou orçamento muito apertado, é bem barato: com o Oyster, sai menos de 7 libras a viagem para a zona 1 (dica: quem tem Oyster Card deve sempre guardar e recarrega-lo ao voltar pra cidade; quem não tem, é só comprar um logo na primeira estação de embarque – os custos das viagens pela cidade com ele são muuuuuito menores, já contei aqui).
 O primeiro hotel do roteiro foi o Pullman St Pancras, que ainda está todo novinho e pimpão: check in express nas maquininhas automáticas, lobby super modernex, cheio de móveis e objetos de design, internet grátis, quarto super funcional com janelão de vidro com vista (linda!) para a cidade, café da manhã excelente com 4 estações diferentes no buffet e serviço bem simpático. O segundo, bem na data do niver para comemorar, foi o lindo e romântico St. Ermin´s Hotel, da MGallery (a marca boutique de hotéis da Accor, sobre a qual eu também já falei aqui), em plena vizinhança do hypadinho St. James Park – ao lado da estação de metrô St. James e a uma caminhada deliciosa do Big Ben. Falarei dos dois na sequência, em posts-review.
A cidade continua cheia de atrações incríveis, dos sempre excelentes museus (gratuitos) às novas mostras temporárias, dos restaurantes (cada vez melhores) à vida noturna e mercados de rua maravilhosos. Até shopaholics são felizes lá já que Londres, apesar da libra valorizada, está sempre em promoção. No quesito novidades, a  querida Helô Righetto me levou para conhecer o Bubbledogs, o bar da moda em Londres por agora que prega a estranha e curiosa combinação de cachorro quente (preparado de 1001 maneiras diferentes) com... champagne! Overpriced, lotaaaaado (espera de 2h na fila, do lado de fora, porque o lugar é minúsculo), mas baita ambiente bacana, viu? (falei dele aqui) Também jantei com a mammy Dri Miller na excelente Steakhouse da Grosvenor House, o hotel JW Marriott de Londres, em Park Lane: não só serviço mega atencioso como ambiente muito gostoso (daquele bom para ir sozinho, com amigos, em casal ou em família, sabe?), boa comida e ótimos drinks do seu hypado Bourbon Bar – uma delícia (falo mais sobre ele em post na sequência).
Ô cidade boa, viu?

14 de ago. de 2012

West End londrino em promoção


As novidades londrinas não vão parar no pós Olímpico, não. Vários novos espetáculos, por exemplo, estrearão nessa próxima temporada na cidade, do novo musical Viva Forever, inspirado (ui!) nas canções das Spice Girls,  ao O Guarda-Costas, inspirado no filme homônio da década de 90 (isso tudo sem falar que já anda o maior bafafá porque ano que vem estréia A Fantástica Fábrica de chocolate, dirigida pelo Sam Mendes). E o melhor: as produções em cartaz estão rolando com descontos de até 25%.
O West End ainda terá até o final desse ano estréias com Judi Dench e (suspiros) Jude Law como Henrique V (até Daniel Radcliffe, o ex-Harry Potter, também vai entrar em cartaz com nova peça). Além disso, A Ratoeira, a peça com mais longa temporada de Londres, completa 60 anos em cartaz. E a cidade, claro, ainda vai ganhar teatro novinho em folha: o St James Theatre abrirá suas portas agora dia 18 de setembro.
Os ingressos com descontos podem ser comprados antecipadamente na lojinha online do Visit Britain.

26 de jun. de 2012

10 fatos curiosos sobre a Grã-Bretanha


Mind the gap!

Apesar de andar pela França por esses dias, tô numa vibe bem british nessa fase fase pré-olímpica. Então aproveito material enviado gentilmente pelo Visit Britain para listar aqui dez fatos curiosos sobre a terra da Rainha:
- Em qualquer momento do ano, pelo menos 18 ½ milhões de barris de uísque estão sendo envelhecidos em armazéns de toda a Escócia.
- Os britânicos bebem 165 milhões de xícaras de chá por dia!
-  Este ano marca o 100º aniversário do naufrágio do Titanic e tem gente que achou por bem “celebrar” a data da tragédia (I don´t get it, but it´s ok, né?) . Criaram até um “Titanic Quarter” em Belfast e um novo termo para os entusiastas dos temas marítimos: “Titanorak”. Esses britânicos...
- Sabia que atribui-se a Charles Dickens, que nasceu há exatos 200 anos, a introdução de 265 palavras e frases ao idioma inglês, incluindo “boredom” (tédio), "butter-fingers” (pessoa desastrada, que derruba as coisas) e “squashed” (esmagado)?
- 50% das crianças do mundo todo que frequentam a escola estudam Shakespeare, o maior inventor de palavras da língua inglesa: em toda o sua obra ele usou 1.700 que ele mesmo inventou.
-  Há 775 cômodos no palácio de Buckingham. Dentre eles, há 52 quartos reais e de hóspedes, 188 quartos para a equipe de funcionários, 92 escritórios e 78 banheiros. Deve dar um trabalho pra limpar, né, gentxe???
-  James Bond e os Beatles compartilham a mesma data de aniversário; afinal, na mesma semana em que os Beatles lançaram seu primeiro disco “Love Me Do”, em outubro de 1962, estreava o primeiro filme de Mr. Bond.
-  John Lewis Stratford City (uma das lojas principais do Westfield Stratford, o maior shopping center da Europa) espera vender um emblema oficial de Londres 2012 a cada 3 segundos neste verão europeu.
- O itinerário turístico mais popular do metrô vai de Leicester Square até Covent Garden, embora a distância seja percorrida com mais rapidez a pé (isso eu posso garantir: testado e comprovadíssimo!)
- Elizabeth II já usou mais de 5 mil chapéus desde que se tornou rainha em 1952, a maioria deles fornecida por James Lock & Co, fundada em 1676.

23 de abr. de 2012

De Paris a Londres no Eurostar

Embarque tranquilo e ultra organizado na Gare du Nord
 Fiz de novo a viagem Paris-Londres-Paris a bordo do Eurostar, como em 2009. Como já contei lá no Saia pelo Mundo, continuo achando que não existe jeito melhor nem mais prático de se deslocar entre as duas cidades que esse: embarque e desembarque super organizado e descomplicado (a gente pode chegar meia horinha antes), postos de imigração rapidíssimos, pouco mais de duas horas de viagem em assentos muito mais confortáveis que os dos aviões e a gente ainda chega e sai do centro das duas cidades (Gare du Nord em Paris e St Pancras/Kings Cross em Londres), ganhando mais tempo ainda.  Poupa todo aquele stress e chatice dos aeroportos e, sejamos francos, viajar de trem na Europa é sempre legal - ainda mais atravessando o Canal da Mancha ;-)
Na Gare du Nord, o Eurostar tem um embarque separadinho de todos os outros, no piso superior
 Pra quem ainda não sabe, o Eurostar tem 3 classes de viagem: Standard, Standard Premier e Business Premier - no site dá pra conferir direitinho as diferenças de serviços e preços entre as três.
O vagão da Standard Premier
 Em 2009, eu aproveitei uma oferta da classe Standard; agora, eu viajei na Standard Premier e recomendo. A bem da verdade, eu recomendo a Standard comum (trechos desde 44 euros) também, é claro; o assento é espaçoso e bem confortável, com bom espaço entre as fileiras, e a viagem rola super bem. Não tem serviço de bordo mas você pode comprar bebidas e lanches no vagão restaurante.
Serviço de imprensa na entrada do vagão
 Mas a Standard Premier, que nos dias e horários de pico pode custar só um pouquinho a mais que a comum, tem poltronas um pouquinho melhores, tomadas em todos os assentos e serviço de bordo, incluindo revistas e jornais do dia e refeição (café da manhã nos trajetos até 11h e almoço/jantar nas demais, com bebidas incluídas).
O café da manhã servido no meu trecho Paris-Londres
Passageiros embarcam no Eurostar em St. Pancras
 O serviço é bem atencioso, em inglês e francês, em qualquer uma das classes.
O vagão da Standard Premier na volta
 Pra quem tem mais bala na agulha, a Business Premier tem poltronas que reclinam ainda mais, serviço de bordo mais caprichado, deixa você chegar praticamente na hora do trem, dá direito à sala vip nas duas estações e também dá acesso à internet wifi free no trem.
Meu jantar servido no trecho Londres-Paris
Vou repetir aqui o conselho que dei lá no SPM: ainda que viajar na Standard Premier não esteja originalmente nos seu budget, cheque sempre as opções do site, porque a diferença tarifária pode ser mesmo pequenininha.  Os preços em qualquer uma delas na segunda feira de manhã e na sexta final de tarde e à noite costumam ser os mais caros. 

22 de abr. de 2012

Hotel review: Pestana Chelsea Bridge, Londres

 Na hora da reserva de uma noite no Pestana Chelsea Bridge, eu ainda estava meio receosa em ficar "do lado de lá" do Tâmisa. Dava a impressão que era longe de tudo, mas nada: o hotel que tá ficando queridinho dos brasileiros (é impressionante como lá quase só se ouve português tanto dos hóspedes quanto dos funcionários - afinal, a rede é portuguesa!) fica bem em frente pro lindo Battersea Park, a cinco minutos de caminhada da Chelsea Bridge e bem pertinho (pertinho mesmo, dá até pra ir caminhando em menos de quinze minutos) da muvuca diurna e noturna de Sloane Square - pros fãs do underground londrino, vale dizer que fica longe do metrô mas tem parada de ônibus bem em frente.
A fachada
 Os quartos me surpreenderam, super modernosos, com vista para o parque ou para o skyline londrino. Muito branco no decor e janelões que ocupam toda uma parede são marca registrada; TVs de LCD e ipod dock também. Os banheiros têm sempre banheira e ducha separadas e a maioria ainda tem a banheira  com parede "vazada" para o quarto. E ótima cama.
Camona, sofá e janelões em todos os quartos

 As diárias valem desde 111 libras e podem ou não incluir o café (reservar pelo site é super recomendável). O restaurante funciona como buffet e à la carte também durante o dia, mas eu recomendo mesmo o lounge bar, que serve comidinhas rápidas, em estilo tapas, mesmo tarde da noite e fica cheio de gente batendo papo ou usando seus notebooks e smartphones por ali (a internet é grátis no lobby).
A vista chega até a London Eye, no cantinho esquerdo, tão vendo? ;-)
Tem também coffee/tea facilities nos quartos e um spa bem legalzinho, com saunas e piscina abertos aos hóspedes. 
Bem legal. 

21 de abr. de 2012

Hotel review: The Bloomsbury Hotel London

Elegante e muito, muito espaçoso
 Dos 3 hotéis dessa viagem a Londres - é, eu continuo com essa mania esquisita de ficar mudando de hotel durante a viagem :-D -, o primeiro deles foi o The Bloomsbury London, um hotel simpaticíssimo nas imediações de Oxford Street.
A fachada do edifício projetado por Sir Lutyens
 A localização em Bloomsbury é perfeita para shopaholics, com as lojas da Oxford e Regent ali ao lado; metrô a duas quadras, teatro a uma, muvuca de Covent Garden bem pertinho. E o melhor: meu museu preferido em Londres, o British Museum, fica literalmente na mesma rua <3
 O edifício de Sir Edwin Lutyens, que já foi sede da Associação Cristá de Moças, foi totalmente restaurado para dar vida ao hotel - mas ainda guarda preciosidades do começo do século XX, como a linda biblioteca, o refeitório e os salões divinos.

Banheiro cheio de charme
A Nespresso que os brasileiros tanto adoram está em todos os quartos
 Os ambientes comuns são bem aconchegantes, sem afetações. A internet é gratuita em todo o hotel e o ótimo café da manhã é servido no restaurante principal, em sistema buffet com toques à la carte. O Lutyens Lounge, sobre o qual eu já contei aqui, é perfeito para uma refeição rapidinha e o Landseer bar, pequeno, é bem bacana no comecinho da noite - gin tonic pra cá, gin tonic pra lá ;-)
Close na cama
O lounge todo relax
 Os quartos são BEM espaçosos e elegantes, com uma mistura linda de chumbo e magenta na decoração. No enorme banheiro, a banheirinha antiga atrai o olhar no ato, com direito a tvzinha e tudo. Nespresso e produtinhos para banho da Aromatherapy são algumas das amenities disponíveis.
Detalhe do lounge
O Bloomsbury faz parte da Doyle Collection, que reúne também outros dois hotéis também por aquelas banda: The Marylebone e The Kensington - esse último, recentemente reaberto após uma reforma literalmente milionária, tem um cocktail bar bem legal e o maior fitness center (uma academia de ginástica mesmo, com dois andares) que eu já vi num hotel.




20 de abr. de 2012

The Lord Moon of the Mall: pra quem curte pub

 Aqui no Pelo Mundo, vocês sabem, é tudo HiLo, exatamente como eu também sou. Acabei de falar do bar que achei o mais lindo, bacanudo e divertido da viagem e pelo qual morri de amores. Mas nem tudo é razzle dazzle em Londres, é claro; e se tem uma coisa bem, bem, bem inglesa é pub, certo? Aquele pub confuso, muvucado, no frills, que cheira a cerveja e gordura.
Pois tem um pub simplinho, simplinho, e beeeem na muvuca turística - eu já falei dele pra vocês, em plena Whitehall, a passos da Trafalgar Square, e com cartazes (!!!) anunciando as ofertas do lado de fora - no qual eu bato cartão toda vez que vou a Londres, desde a primeira viagem à cidade láaaaa em 2003.


Trata-se do The Lord Moon of the Mall, da rede Wetherspoon. Não, não tem nada de tchans, muito pelo contrário; é super confuso, mas tem boa comida, boa oferta de cervejas e ótimos preços - e um fish&chips (no prato, é claro) bem honesto, caprichadinho, com acompanhamento, que vale meras 6 libras. É grande mas está sempre cheio: durante o dia, de turistas, sobretudo. Entre 17 e 20h, de moradores bebendo pints e pints de cerveja depois do trabalho.
Como eu não bebo cerveja, ali eu ataco com a versão girlie british e peço sempre um Pimm´s + Lemonade (ali o mix pro seu shot vem sempre free, o que é óooootEmo) por menos de 3 libras. Como tem gente do mundo inteiro, eis aí outro lugar que eu maxi recomendo também para quem viaja sozinho: é muito, muito fácil conhecer gente bacana e se envolver em altos papos  (e vale pra qualquer budget, com precinhos tão camaradas).
Conselho da tia Mari: se você vai pra comer, agarre logo ao chegar sua mesa - elas são disputadíssimas porque ali não pode ficar no balcão e qualquer prato ou appetizer só é servido se você estiver "alocado" em uma mesa (quem vai só beber tem uns cantinhos para "encostar" :-D)

P.S.: fyi, aqui também foi um dos lugares nos quais passei o American Express Global Travel Card direto, sem precisar digitar senha.

The Connaught Bar: meu preferido em Londres

O bom de voltar para um lugar que a gente já conhece bem, além da tranquilidade de não ter que "bater cartão" em nenhuma atração turística, é saber que sempre descobrimos lugares novos bacanas. Ainda mais numa cidade como Londres. E foi justamente nessas andanças despreocupadas que eu entrei pela primeira vez na vida no The Connaught, um hotel cinco estrelas todo tradicional em Mayfair que me tinha sido super bem recomendado.
Ao chegar, todo mundo recebe o "cocktail of the day" complimentary
 Além do hotel ser queridinho de celebrities que buscam anonimato e full privacy, o grande segredo ele esconde, literalmente, nos fundos: o The Connaught Bar, que, paixão à primeira vista, já se tornou meu bar predileto em Londres :-D (e o mais bonito, na minha opinião)
 O bar é pequeno mas a decoração by David Collins é incrível: inspirada no cubismo, suas paredes são todas texturizadas, com toques prateados mesclados com lilás e verde-pistache; os móveis mesclam poltronas clássicas com mesas e pufes super contemporâneos (eles mesmos definem o estilo como "ultra-stylish" :-D)
Agostino começa a preparação do meu martini, com o carrinho bem à minha frente, com direito a luva branca e tudo ;-)
 Apareci por lá às seis, que é o horário que o bar começa a encher com quem sai do trabalho - e a hora para conseguir também uma mesinha, já que o balcão é pequenininho e só pra quem encosta em pé mesmo, sem cadeiras (pode também fazer reserva; e é recomendável se for em mais gente, porque o pessoal tem mesmo o hábito de reservar ali). Às 18h30, o bar LOTA: engravatados aos montes aparecem por lá afrouxando os colarinhos já desde a porta de entrada.
Todo mundo dá uma olhadinha enquanto um martini é preparado
Preparação científica ;-)
Uma misturadinha...
... uma mescladinha teatral e...
...VOILÀ! Assim nasce um Cardamom Martini
  A julgar pelas pessoas com as quais conversei, a maioria ali frequenta o The Connaught  pelo menos uma vez por semana depois do trabalho; o povo chamava o bartender principal (o italianíssimo Agostino Perrone) pelo nome e ele sabia exatamente o que cada um ia beber. Acho que uns 10% apenas eram turistas ou executivos em passagem pela cidade, atmosfera excelente. A música é ótima e, como o ambiente é pequeno, é simplesmente perfeito para quem vai sozinho: em dois minutos ali você já está entrosado.
O balcão super sossegado na hora que eu cheguei, com o dia ainda claro lá fora
Nas mesas ao lado, martinis também
As luzes ficam mais intensas conforme vai escurendo lá fora
 A carta de drinks tem todos os coquetéis tradicionais mas também várias criações da casa. Mas o forte da casa mesmo são os martinis: quando você pede um, Agostino vem até sua mesa com um carrinho que virou marca registrada da casa e ali você pode "cheirar" todas as essências que podem ser acrescentadas ao drink, de gengibre a cardamomo (o grande must da casa), e foi nesse último que eu apostei. Fortíssimo, mas delicioso, é servido em taças exclusivas do The Connaught - e assistir a preparação toda meticulosa à sua frente é mesmo muito legal.
E 19h já não dá nem mais pra ver o balcão ;-)
Atendimento excelente, tremendo bar e a noite mais divertida dessa viagem.