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13 de jul. de 2012

A Triennale no Palais de Tokyo

 Eu diria o seguinte: independentemente de você curtir ou não arte contemporânea, se vc estiver em Paris enquanto rola a Triennale no Palais de Tokyo, vá. Porfaplease, si vous plait, vá. E, se der, pegue uma visita guiada - acho que arte contemporânea mediada é sempre melhor fruída (afinal, é ainda um tipo de arte difícil de agradar à maioria das pessoas).
 A visita à Triennale estava na programação do meu tour com a Biarritz e o Palais de Tokyo já é meu velho conhecido de outras viagens - acho o prédio lindo, a vista ótima, o café bacana, as mostras sempre cool. Então lá fomos nós, munidos de guia local, percorrer os salões da (ótima) Triennale.
 Confesso a vocês que, não fossem as intervenções rápidas e certeiras da nossa guia no museu, eu não teria curtido tanto a exposição. Mas foi não apenas um sonho realizado visitar uma Triennale em Paris como uma baita experiência em termos de arte contemporâne. Mesmo. 





 Além da Triennale, ainda tem uma mostra regular do Palais no piso inferior que também vale super a visita. Recomendo muitíssimo que se aproveite a trienal para ver isso também.

 Aliás, falando em "aproveitar a viagem", também recomendo muito visitar o vizinho Musée d´Art Moderna, que ocupa o prédio ao lado. 

Reúne de tudo um pouco, inclusive os grandes mestres - e ainda tem entrada grátis para a coleção permanente e wifi para os visitantes :-D

10 de jul. de 2012

Novo Pompidou em Metz: escapada mais que perfeita de Paris

O novo Pompidou, bem do ladinho da estação
 Depois dos dias no sul da França (lindos, lindos, lindos), nosso grupo rumou para Paris. E um dos programas mais legais que fizemos ali... não foi em Paris! Fizemos um bate-e-volta genial a Metz, na Lorena, para conferir o novo Pompidou.
No TGV, a caminho de Metz
A viagem, via TGV, é rapidinha, dura menos de 1h30. A estação de trem de Metz fica literalmente do lado do museu -basta atravessar uma passarela e já estamos na praça do Pompidou. A arquitetura do museu (totalmente sustentável) é simplesmente genial, com o teto feito todo em encaixes impressionantes, inspirado mesmo nas construções japonesas. E dentro... uau.
O genial chão de caquinhos da praça em frente

Protótipo dos primeiros tanques de guerra, exposto no hall

Não são geniais os encaixes da cobertura?
A boa mostra de Bouroullec
 Não só nos EMBASBACAMOS com a incomporável mostra de Sol LeWitt (inesquecível, sério mesmo) como nos emocionamos com a linda mostra 1917 que, dentre tantas obras retratando esse ano tão polêmico na história mundial, contém também "o maior Picasso do mundo" (como dizia a própria publicidade do museu estampada em toda parte em Paris). E ainda curtimos por tabela a mostra de Ronan & Erwan Bouroullec, boa para fãs do design. 
A catedral de Metz, lindona, se destacando na paisagem
Um teco da sen-sa-ci-o-nal mostra de LeWitt
Metz vista do museu
Mais LeWitt aqui...
...aqui...
...e aqui, fenomenal!
Close nas linhas malucamente perfeitas, sempre feitas à mão, do gênio!
A célebre intervenção de Duchamp, na mostra 1917
Mais 1917
E o "maior Picasso do mundo"...
... bota grande nisso
 Da cidade, infelizmente vi muito pouco, ou quase nada - como os horários do TGV já estavam definidos e comprados pela própria organização da excursão, acabamos tendo muito menos tempo em Metz do que eu gostaria. Mas ainda assim deu pra curtir e para, claro, comer, enfim, uma quiche Lorraine em plena Lorena :-))))
E deixou gostinho de quero mais pra voltar a Metz com calma para ver bem a cidade. E, provavelmente, visitar novamente o museu. Sério. 

9 de jul. de 2012

Hotel review: Grand Hotel Aston, Nice

Um quarto twin com duas camas grudadas não é lá muito legal, né?
 Durante todos os dias em que estivemos zanzando pela Côte d´Azur, no sul da França, a hospedagem prevista no pacote da Biarritz foi no Grand Hotel Aston, em Nice.
Comprado pelo grupo Clarion, o Aston está sendo todo renovado - o que, convenhamos, era mesmo necessário. As renovações estão começando de cima para baixo; assim, se puder, peça um quarto do 4o. andar para cima, que ali já estão todos reformados.
 O quarto é pequeno mas bem organizado. Cama boa, bastante armário, bom banheiro, LCD, wifi grátis. O ruim ali foi o fato de, pela falta de espaço, as duas camas single ficarem grudadas; bem chato pra quem não viaja em casal.
 O pessoal da recepção é seco e pouco amistoso, mas o pessoal do café da manhã é simpático e muito, muito solícito. O café, servido em sistema buffet, é bem farto e gostoso, com 3 mesas distintas oferecidas, entre frios, cereais, pães e pratos quentes.
 No final de tarde, o rooftop bar dos dois últimos andares fica lotado, lotado: dali (onde ficam também o solário e a mini piscina), se vê toda a orla de Nice, com a luz do sol se pondo (do lado oposto) batendo perfeita nos prédios da cidade antiga, uma lindeza. Bons drinks e petiscos à la carte e também um esquema legal de apperitif à la italiana - uma mesinha de antepastos  for free na compra de qualquer bebida ou cocktail das 19 às 21h.
Mas o melhor mesmo do Aston, na minha opinião, é a localização: em pleno coração da cidade antiga, a passos das ruelas adoráveis do centrinho e da Promenade (a avenida beira-mar), a literalmente uma quadra da praça Massena e de toda a zona do comércio, e com o trem de superfície parando praticamente em frente. 
Mais mão na roda, acho difícil ;)


P.S. Sorry pela qualidade ruim das fotos do hotel. Foram pouquíssimas que consegui salvar :(

Antibes e o Museu Picasso

 Seguimos para Antibes porque lá fica um dos mais importantes museus de Picasso do mundo; as obras do gênio ali expostas foram doadas pelo próprio, ainda em vida, como agradecimento pelo tempo que ele passou ali mesmo, no próprio edifício depois convertido em museu, vivendo e pintando. 
 Mas, por sorte, o roteiro previa que chegaríamos bem antes do horário agendado para a visita guiada; assim, deu tempo de saracotear pelo lindo centrinho, visitar oficinas de cerâmica e pintura, bandolar pela feirinha de antiguidades e ainda ter um almoço delicioso (melhor peixe da viagem toda e melhor café gourmand EVAH!) antes de seguir para o Museu.









 Lá dentro, a gente não pode fotografar nada, mas a visita é bem bacana, rápida, pontual. No terraço, onde ficam algumas esculturas dele - e também dois Miró - a pedida é esquecer do tempo: sol batendo, a côte d´azur todinha se esticando lá fora, veleiros passando no horizonte, uma lindeza. 






E, além do centrinho histórico - com direito a mercado de flores, frutas e comidinhas e uma infinidade de lojinhas - tem uma promenade fofíssima contornando a marina, também tomada de iates. 
Gracinha que só! Ali em Antibes, sim, eu desejei ficar para dormir. Infelizmente não deu :/