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21 de mai. de 2013

Marrakech: mimos à la sultão mesmo para os orçamentos mais reduzidos


Um dos ambientes gracinha do Private Room do Four Seasons 
 Marrakech vive um boom do mercado de luxo nos últimos anos: da hotelaria de luxo que não para de inaugurar novas propriedades na cidade aos profissionais que estão desenvolvendo tours privativos de todo tipo, acho que Marrakech nunca viveu dias tão "sultanescos" como esses.
É claro que na cidade existe acomodação de todo tipo, de albergues a palácios, passando por riads fofíssimos. O que a maioria deles tem em comum é que eles custam bem menos do que uma propriedade similar custaria em algumas outras partes do mundo (Brasil inclusive). Tanto que, na minha fila da imigração na chegada (ficamos ali quase duas horas, então deu tempo de rolar papo loooongo), 90% das pessoas com as quais conversei ia ficar em hotelaços (tinha gente ali que tinha pego promo no Travelzoo e ia ficar cinco dias num cinco estrelas na cidade por 300 libras, voos incluídos). Vale pesquisar sempre mesmo que, em princípio, seu budget geralmente se encaixe em hotéis econômicos.
Quem não bebe álcool pode sempre pedir um delicioso chá marroquino em qualquer lugar
 Mas, independente de onde você se hospede, já vale saber que as atrações mais legais da cidade são grátis ou custam muito pouco - da Djeema El-Fna e souq aos jardins de Menara, Majorelle e museus. Até as comprinhas custam pouco por lá.
Além disso, Marrakech tem várias outras experiências sultão-style para você se mimar, mesmo que esteja hospedado num hotel mais econômico. Curtir a nightlife, por exemplo. No bar mais legal da cidade na minha opinião, o Bô-zin, você não paga para entrar, só o que consumir; e conta com DJ, performances ao vivo e gente interessante do mundo inteiro para papear. Os bares dos hotelões também são super recomendáveis: bons ambientes, drinks confiáveis e bem preparados, bom serviço e preços que não são nenhum fim do mundo (e táxis de confiança na hora de ir embora, o que é muito importante, sobretudo para mulheres sozinhas).

Um dos cantinhos escuros do bar principal do Bô-zin
 O Four Seasons Marrakech, por exemplo,  investiu no conceito de pop up bars e cada hora tem um bar 100% diferente em um dos prédios (atualmente, rola o Private Room, um bar francês do decor aos drinks); e tem sempre o bar principal e o rooftop bar, com vista 360 graus para Marrakech funcionando o ano inteiro, e cheios de moradores locais também (no rooftop bar, por exemplo, um drink caprichado custa em média 9 euros).
O novíssimo Delano tem um terrace bar perfeito para os mais jovens (de idade ou espírito :P), num clima suuuuper Miami Beach (ou seria patricinhas de Beverly Hills??), mas ocupando um Riad marroquino absolutamente clássico. Música mais eletrônica e pop, meninas com saias curtíssimas e mais garrafas de champagne circulando que drinks. Para quem gosta do estilo...
Vibe fexxxtinha no So Sofitel
 O La Mamounia, que ainda é o mais icônico hotel de Marrakech, não tem perfil de nightlife, até porque os bares fecham cedo; mas é lugar bom para fazer uma happy hour ao final de um dia de andanças. Localizado dentro da Medina, e pertinho da Djeema El-Fna, é ótimo para se refrescar com calma e tranquilidade depois de bater perna no souq, por exemplo. O mítico Churchill´s Bar, escurão e com casais de meia-idade, vale a visita, nem que seja só para ver; pessoalmente, curti mais o Italian Bar, mais colorido  e bem mais movimentado.
E o descolado So Sofitel, que fica dentro do Sofitel Marrakech, também vale a visita. As noites de sábado, no ambiente interno, pegam fogo mas SÓ valem para quem curte Michel Teló, Gustavo Lima e afins que, sim, é isso mesmo que toca lá dentro. No mais, o ambiente externo, tipo lounge, iluminado por luminárias, com música agradável e com ar fresquinho, é um lugar delicioso para passar umas horinhas.

Além disso, há inúmeros restaurantes bacanudos na cidade que você pode curtir nessa mesma linha. Um dia um lanchinho fumacento típico no entardecer da Djeema El-Fna por 1 euro, no outro um jantarzinho caprichado por muito menos do que você pagaria num jantar legal na sua cidade (em Marrakech, vale a mesma regra européia: os menus de almoço costumam ser super econômicos, com ótimo custoXbenefício, geralmente  incluindo entrada, prato e sobremesa, pelo preço de um prato no jantar).
Ah, quer outra coisa, que não tenha nada a ver com bebidinhas e comidinhas? Pois o hamman mais tradicional e bacaninha da cidade, o Les Bains de Marrakech, tem tratamentos bem legais, feitos mesmo conforme manda a tradição marroquina, por preços desde 16 euros por 45 minutos - perfeitinhos também para descansar depois de dias puxados, de muita caminhada e saracoteio.


P.S.: se você vai sozinha a Marrakech, talvez seja legal antes dar uma lidinha aqui

30 de mar. de 2013

Paris no meio do (meu) caminho


 Costumo dizer que Paris está sempre no meio do meu caminho; vira e mexe dou um jeitinho de conciliar ao menos uma paradinha na cidade ao visitar outro destino. Agora, na viagem ao Egito, comprei os bilhetes com a AF só para facilitar um stop over na cidade :D
É que Paris é sempre boa sempre pra mim. Sozinha, acompanhada, tanto faz. Não escondo que é essa minha cidade favorita no mundo. Foram apenas 3 dias, mas dias incríveis de um inverno rigoroso, do jeito que eu gosto, com direito a muitos reencontros (amigos parisienses e amigos brasileiros que vivem por lá), uma estadia absolutamente memorável no estupendo George V (falarei dele num outro post, bien sur) e uma infinidade de programetes deliciosos pela cidade, de chás da tarde a tratamentos de spa e encontrinhos com amigos nos bares mais descolados da cidade.
Uma das suítes do divino-maravilhoso George V (Four Seasons Paris)
Adorei o G´Bar que fica no Renaissance Le Parc Trocadero , bem pertinho da Torre Eiffel. Trata-se do primeiro Gin Bar de toda a França, oferecendo mais de 30 rótulos diferentes da bebida, além de uma extensa carta de drinks e coquetéis feitos com ela (além dos clássicos, é claro). Ali, até a Gin Tonic é diferente, servida com uvas amassadas no fundo do copo. Pequenininho, é super aconchegante e contemporâneo na decoração; ótimos drinks (fiquei com o Flower Power, delicioso), bom serviço e um barman super atencioso que vai de mesa em mesa para fazer sugestões e conferir se a bebida agradou.
No G´Bar até os macarrons são de gim!
Fiquei ENCANTADA com o LeRoyal Monceau, um hotelaço mega contemporâneo ao lago do Arco do Triunfo que tem de restaurante Nobu a galeria de arte dentro dele. Mas me rendi mesmo ao seu bar, vibrante e movimentado o tempo todo; ali tomei um encantador chá da tarde com direito às pastisseries fenomenais de Pierre Hermè (a cidade estava em puro clima de Valentine´s Day quando fui) na parte lounge mas também aproveitei a passagem do período da tarde para a noite (o local lota às 18h!) para experimentar a vibe jetsetter da parte bar provando o icônico Passion, o drink que George Clooney e o barman do Cipriani de Veneza criaram para o hotel – delicioso!
As delícias do high tea do Royal Monceau...
... e close nas maravilhas by Pierre Hermé que eles servem
 A querida Martinha (darling!!!), que mora na cidade, me levou ao divertido Lizard Lounge (18 Rue du Bourg Tibourg), bem no coração do Marais.  Os drinks são absolutamente comuns, sem novidades; mas são baratinhos. E o ambiente é todo descolado, com excelente trilha sonora (se quiser pegar mesa, tem que ir antes das 21h).
 E fechei a viagem com chave de ouro sendo levada por duas amigas francesas mega queridas (bisous Marine et Mélissa!) para jantar no 180 Only, um adorável restaurante efêmero que durará, como seu próprio nome diz, apenas 180 dias. Fica dentro do Pullman Paris Tour Eiffel, literalmente de cara para a Torre. As paredes são todas envidraçadas justamente para ninguém perder nem um segundo da vista espetacular – e, é claro, todo mundo para tudo quando a torre cintila de hora em hora (tem também um balcão externo para quem quiser tirar fotos). Serviço ultra simpático e informal, pratos caprichados e ainda tem um exclusivo Veuve Cliquot Bar para os mais empolgados.
Oh la la. Hemingway tinha mesmo razão: Paris é sempre uma festa :* 

12 de fev. de 2013

De Paris

G´Bar do Renaissance Le Parc Trocadero: para amantes de gin 
 Pois é: cá estou eu numa paradinha rapidérrima na minha amada Paris, a caminho do Egito. Os posts aqui ficarão assim mais falhadinhos por enquanto porque os dias estão cheios e agitados.
George V Four Seasons: fenomenal
 Aqui em Paris continua tudo lindo e maravilhoso como eu sempre acho tudo nessa cidade, em dias bem típicos de inverno, mas sem neve nem frio em excesso. Aproveitei para conferir restaurantes e bares bacanas, rever amigas queridas e realizar o sonho antigo de me hospedar no ubber George V. Pena que foi tão rapidinho.
Doces do Pierre Hermé fazem parte do chá da tarde do Le Royal Monceau
 Para acompanhar tudo, tudo dessa viagem é bom ficar ligado no twitter, no Instagram (quem não tem conta no Instagram pode conferir as fotos na web, utilizando este link), na página do Pelo Mundo no Facebook e ou na minha página no Facebook (que vc pode assinar). Montes de fotinhos estão subindo todos os dias, sobretudo no Instagram, para quem já quer ficar sabendo de antemão o que está rolando de mais legal.
Restaurante efêmero? Sim, e o 180 vale mesmo (baita vista, boa comida, preços decentes, bom serviço)
Então stay tunned; amanhã o cenário muda para a terra dos faraós ;)

20 de jul. de 2012

Mixtura + Dot: dobradinha bem boa na noite santiaguina

Olha o ceviche frito aí, gente!
 Na última noite dessa viagem a trabalho a Santiago, fizemos uma programação acertadíssima: jantarzinho descolado seguido de madrugada adentro dançando. Os dois lugares em questão são vizinhos e dos mesmos proprietários: trata-se do restaurante Mixtura e da casa noturna Dot, que dividem espaço no novo mall a céu aberto Las Terrazas (que reúne mais restaurantes que qualquer outra modalidade de consumo, por sinal).
O trio de pratinhos principais para os indecisos
 O ambiente do Mixtura é bem sem frescuras, com as mesas baixas uma bem pertinho da outra. Como estava bem frio, providenciais aquecedores estavam espalhados pela casa, inclusive no terraço externo.
A cozinha é bem interessante: pratos tipicamente chilenos mas apresentados sempre com um ligeiro toque peruano ou oriental, naquela tendência que dá certo e está se consolidando em várias casas santiaguinas depois do sucesso gigante do ótimo Osaka.
Vieiras em tinta de lula e ostras gratinadas para ninguém botar defeito
 A melhor pedida é pedir os pratos "para compartir", como se fossem tapas, para todo mundo poder degustar um pouquinho de tudo - do interessante ceviche frito às geniais vieiras servidas em tinta de lula. Quem não sabe exatamente o que pedir dentre tantas opções (o cardápio é bem completinho), pode pedir pro chef montar um "picoteo" que ele monta. Atendimento bem humorado, com os garçons se comunicando bem em portunhol, e comida bem bacaninha mesmo, com ótimo custoXbenefício.  Pra quem não curte invencionices orientais, vale dizer que o cardápio inclui também massas clássicas e carnes tradicionais. E o trio de sobremesas que inclui um mini suspiro limeño é divino. 
Trio de postres com suspiro limeñissimo!
Depois do jantar, como a noite é uma criança, os mais empolgados podem decidir esticar na porta ao lado, literalmente. Quem janta no Mixtura, vira e mexe acaba convidado para curtir a Dot for free (a entrada regular na casa vale 12.000 pesos chilenos, mais ou menos US$24) - uma dobradinha bem boa para quem quer curtir a noite santiaguina num esquema mais low profile e bastante seguro (além da segurança das casas, tem a segurança externa do mall também). A casa tem 3 ambientes fechados (cada um com seu bar) distribuídos em dois andares, mais um quarto ambiente aberto, no terceiro andar, um terraço para "fumadores", com bar próprio também (que, por sinal, era o ambiente mais cheio da casa no finde passado). A trilha sonora é repetitiva ao longo da noite e os DJs se arriscam bem pouco nas combinações; mas a casa é uma boa opção para quem, como eu, quer ESPAÇO para dançar e não disputar tapas e cotoveladas na pista. 

19 de jul. de 2012

O genial Bocanáriz

A entrada discretinha, em pleno Lastarria
 Não pode falar errado, não; o nome é assim mesmo, Bocanáriz, com a sílaba tônica no NA só pra fazer charme. Essa genial casa aberta no centro de Santiago há menos de dois meses é, certamente, uma das melhores novidades da capital chilena nos últimos tempos. 
 A ideia bacanuda veio, vejam só, de duas jovens enólogas chilenas que encontraram num investidor a parceria ideal pra dar vazão ao lugarzinho que elas sempre sonharam, onde "moradores e turistas possam passar o tempo, aprender sobre vinhos e degustar com prazer", como elas mesmas dizem. Além das outras pessoas que trabalham na casa, as duas estão sempre lá, indo de mesa em mesa para bater papo e tirar dúvidas dos clientes. 
A decoração inclui as paredes mais bem humoradas ever
 A adega tem mais de 300 rótulos diferentes de vinhos, uma loucura - todos eles você pode provar ali mesmo, in loco, ou comprar na lojinha à saída para beber em casa, com os amigos. 
A gigantesca carta de vinhos fica assim, lindona, afixada na parede
(sorry pela foto péssima com o celu; era só pra mostrar o cardápio)
 Você pode se instalar numa das mesinhas do salão reservado, nas mesas tipo boteco em frente ao bar  ou mesmo no balcão. Na hora de beber, você pode pedir uma garrafa, é claro, mas a grande sacada ali são as incríveis máquinas Enomatic, que servem doses individuais de trocentos tipos diferentes de vinho, dos mais populares aos mais refinados - assim cada um do grupo pode beber o vinho que quer, quanto quiser. Para quem não sabe, as Enomatic liberam cada vinho na quantidade precisa (pode ser taça cheia ou taça-degustação) e permitem que uma garrafa fique aberta por até 15 dias sem que o vinho perca suas propriedades. 
Charmoso, não?
Um clima ultra informal tanto da casa quanto dos clientes
 Não sabe o que beber? Elas ajudam! Ou até o próprio cardápio te ajuda: há degustações prontinhas (os chamados "flights") já sugeridas no menu, sob diferentes temas/pretextos. Eu fui na "do mar à cordilheira" (+- 8 a 12 dólares), que inclui 3 vinhos em degustação, de 3 cepas diferentes, vindos de 3 vinícolas diferentes - cada uma numa posição geográfica diferente no Chile, é claro, como o próprio nome da degustação sugere. 
A garçonetee tira na hora a dose certinha do vinho na Enomatic...
... e ele vem pra gente assim, identificadinho no pé da taça e sobre uma mapa vitivinícola do Chile pra não deixar dúvidas de Geolocalização ;)
 As meninas explicam vinho a vinho, sem afetação, e ainda sugerem um petisco (ótimos! servidos como tapas ou, como são chamados localmente, "picoteos"), cobrado à parte, para cada um deles ser ainda melhor apreciado. 
Uma das enólogas (no meu caso, a Daniela) vem explicar os vinhos da degustação um a um
A grande pedida é "harmonizar" cada vinho com um picoteo
Tarde perfeita. Daqueles lugares que a gente tem vontade de ficar, e ficar, e ficar, e voltar. AMEI.

5 de mai. de 2012

A velha e boa Buenos Aires


O prato principal do almoço no Mott

 Fui para Buenos Aires dessa vez sob o pretexto de participar da #BUE2012 (ou #Vibaniadas2012), que rolaria durante os dias do feriado prolongado. Fui antes, pra fazer umas pesquisitas de cunho profissional/editorial mas infelizmente também acabei voltando antes por outros compromissos pessoais.
O prato principal no jantar no Crizia
 Ainda assim, foram cinco dias adoráveis nessa cidade que eu tanto gosto – e que eu não visitava desde o segundo semestre de 2010. Como eu contei num post lá no Saia Pelo Mundo, Buenos Aires, infelizmente, está bem mais cara. Mais cara em tudo: para comer, andar de táxi, comprar, sair – em algumas coisas, chega a estar até mais cara que no Brasil.
A melhor sobremesa da viagem: o trio de choco e dulce de leche do Le Mistral
  Mas, por outro lado, a cena cultural da cidade continua indo de vento em popa e seus cafés estão cada vez melhores e mais charmosos – vou fazer um postzinho sobre os que mais curti dessa vez. E várias coisas muito gostosas por ali são de graça, como passar uma tarde nos Bosques de Palermo ou andar sem rumo e sem pressa pela Recoleta, por Palermo, Belgrano ou Villa Crespo, checando as novidades e se fazendo de voyeur da vida cotidiana porteña.
A "carta de vinhos" da Cave Jufré
 Minha melhor refeição dessa vez, pelo conjunto da obra (ambiente+comida+serviço+amigos) foi no Crizia, sempre ótimo; mas o almoço executivo do Le Mistral, o restaurante do Four Seasons que vai ficar fechado nos próximos meses devido a uma big reforma do hotel, perdeu por bem pouquinho, que também estava divino, e pelos mesmos motivos.  E a melhor surpresa gastronômica foi o fofinho Mott, que fica dentro do Esplendor Buenos Aires, no mesmo prédio ocupado pelas Galerias Pacífico, em pleno centro: delícia de almoço executivo, serviço bem simpático, preço excelente (à noite parece que rolam uns showzinhos de tango modernetes também). Ah! E enfim testei o Fuudis, que também fica prum outro post ;-)
Mojito+tapas show de bola no 878
 De entretenimento noturno, curti muito a milonga La Viruta, em Palermo, me diverti horrores; a entrada custa menos de 15 reais com direito a aulas – tem aula desde o período da tarde, mas é lá pelas 22h que a coisa esquenta. Eu não consegui ir dessa vez, mas meus amigos que foram no domingo à noite no La Glorieta adoraram a experiência – que é grátis, btw (o Ricardo Freire fez um post ótimo aqui).
A fachada do Malvón, um dos muitos cafés incríveis da Villa Crespo
Gostei também, apesar do serviço ruinzinho, da Cave Jufré, na rua de mesmo nome, em Villa Crespo: excelentes vinhos por taça ou garrafa e umas tapas sensacionais, saborosíssimas. E amei tanto, mas taaanto, o 878, que fui pra lá em 3 noites; ambiente excelente (na última noite, um sábado, casa lotaaaada, ainda descobri que o bar tem um terceiro ambiente, lá no fundão, com outra barra de bar e tudo, que eu nem conhecia), ótima música, ótimos drinks (mojito divino).

20 de abr. de 2012

The Lord Moon of the Mall: pra quem curte pub

 Aqui no Pelo Mundo, vocês sabem, é tudo HiLo, exatamente como eu também sou. Acabei de falar do bar que achei o mais lindo, bacanudo e divertido da viagem e pelo qual morri de amores. Mas nem tudo é razzle dazzle em Londres, é claro; e se tem uma coisa bem, bem, bem inglesa é pub, certo? Aquele pub confuso, muvucado, no frills, que cheira a cerveja e gordura.
Pois tem um pub simplinho, simplinho, e beeeem na muvuca turística - eu já falei dele pra vocês, em plena Whitehall, a passos da Trafalgar Square, e com cartazes (!!!) anunciando as ofertas do lado de fora - no qual eu bato cartão toda vez que vou a Londres, desde a primeira viagem à cidade láaaaa em 2003.


Trata-se do The Lord Moon of the Mall, da rede Wetherspoon. Não, não tem nada de tchans, muito pelo contrário; é super confuso, mas tem boa comida, boa oferta de cervejas e ótimos preços - e um fish&chips (no prato, é claro) bem honesto, caprichadinho, com acompanhamento, que vale meras 6 libras. É grande mas está sempre cheio: durante o dia, de turistas, sobretudo. Entre 17 e 20h, de moradores bebendo pints e pints de cerveja depois do trabalho.
Como eu não bebo cerveja, ali eu ataco com a versão girlie british e peço sempre um Pimm´s + Lemonade (ali o mix pro seu shot vem sempre free, o que é óooootEmo) por menos de 3 libras. Como tem gente do mundo inteiro, eis aí outro lugar que eu maxi recomendo também para quem viaja sozinho: é muito, muito fácil conhecer gente bacana e se envolver em altos papos  (e vale pra qualquer budget, com precinhos tão camaradas).
Conselho da tia Mari: se você vai pra comer, agarre logo ao chegar sua mesa - elas são disputadíssimas porque ali não pode ficar no balcão e qualquer prato ou appetizer só é servido se você estiver "alocado" em uma mesa (quem vai só beber tem uns cantinhos para "encostar" :-D)

P.S.: fyi, aqui também foi um dos lugares nos quais passei o American Express Global Travel Card direto, sem precisar digitar senha.

The Connaught Bar: meu preferido em Londres

O bom de voltar para um lugar que a gente já conhece bem, além da tranquilidade de não ter que "bater cartão" em nenhuma atração turística, é saber que sempre descobrimos lugares novos bacanas. Ainda mais numa cidade como Londres. E foi justamente nessas andanças despreocupadas que eu entrei pela primeira vez na vida no The Connaught, um hotel cinco estrelas todo tradicional em Mayfair que me tinha sido super bem recomendado.
Ao chegar, todo mundo recebe o "cocktail of the day" complimentary
 Além do hotel ser queridinho de celebrities que buscam anonimato e full privacy, o grande segredo ele esconde, literalmente, nos fundos: o The Connaught Bar, que, paixão à primeira vista, já se tornou meu bar predileto em Londres :-D (e o mais bonito, na minha opinião)
 O bar é pequeno mas a decoração by David Collins é incrível: inspirada no cubismo, suas paredes são todas texturizadas, com toques prateados mesclados com lilás e verde-pistache; os móveis mesclam poltronas clássicas com mesas e pufes super contemporâneos (eles mesmos definem o estilo como "ultra-stylish" :-D)
Agostino começa a preparação do meu martini, com o carrinho bem à minha frente, com direito a luva branca e tudo ;-)
 Apareci por lá às seis, que é o horário que o bar começa a encher com quem sai do trabalho - e a hora para conseguir também uma mesinha, já que o balcão é pequenininho e só pra quem encosta em pé mesmo, sem cadeiras (pode também fazer reserva; e é recomendável se for em mais gente, porque o pessoal tem mesmo o hábito de reservar ali). Às 18h30, o bar LOTA: engravatados aos montes aparecem por lá afrouxando os colarinhos já desde a porta de entrada.
Todo mundo dá uma olhadinha enquanto um martini é preparado
Preparação científica ;-)
Uma misturadinha...
... uma mescladinha teatral e...
...VOILÀ! Assim nasce um Cardamom Martini
  A julgar pelas pessoas com as quais conversei, a maioria ali frequenta o The Connaught  pelo menos uma vez por semana depois do trabalho; o povo chamava o bartender principal (o italianíssimo Agostino Perrone) pelo nome e ele sabia exatamente o que cada um ia beber. Acho que uns 10% apenas eram turistas ou executivos em passagem pela cidade, atmosfera excelente. A música é ótima e, como o ambiente é pequeno, é simplesmente perfeito para quem vai sozinho: em dois minutos ali você já está entrosado.
O balcão super sossegado na hora que eu cheguei, com o dia ainda claro lá fora
Nas mesas ao lado, martinis também
As luzes ficam mais intensas conforme vai escurendo lá fora
 A carta de drinks tem todos os coquetéis tradicionais mas também várias criações da casa. Mas o forte da casa mesmo são os martinis: quando você pede um, Agostino vem até sua mesa com um carrinho que virou marca registrada da casa e ali você pode "cheirar" todas as essências que podem ser acrescentadas ao drink, de gengibre a cardamomo (o grande must da casa), e foi nesse último que eu apostei. Fortíssimo, mas delicioso, é servido em taças exclusivas do The Connaught - e assistir a preparação toda meticulosa à sua frente é mesmo muito legal.
E 19h já não dá nem mais pra ver o balcão ;-)
Atendimento excelente, tremendo bar e a noite mais divertida dessa viagem.