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30 de dez. de 2012

Hotel review: The Aubrey, Santiago

 Antes de voltar da viagem da Antártida para o Brasil, recebi um convite super legal: fazer uma pausinha e me hospedar no hypadinho The Aubrey, em Santiago do Chile. Eu já conhecia esse hotel boutique por ter ido visita-lo antes de escrever sobre ele (que figurou nas últimas hot lists gringas) em alguns frilas. Mas ficar hospedada ali, enfim, e usufruir de todos os mimos do hotel teve mesmo outro gostinho.
 O The Aubrey é um hotel boutique todo charmoso na descolada Bellavista, bem pertinho da muvuca boa de restaurantes e barzinhos do bairro (e também da La Chascona), aos pés do Cerro San Cristóbal.  Ocupa uma mansão art deco do bairro (hoje totalmente restaurada, é claro) com apenas 15 suítes, cada uma com design e decor exclusivos. A decoração, aliás, é cheia de detalhes, incluindo peças de família e objetos super viajados, de diferentes partes do mundo, além de móveis exclusivos e uma impressionante quantidade de obras de arte.
A escadaria colonial convive em harmonia com... 
... os móveis descoladinhos contemporâneos... 
... e as muitas obras de arte espalhadas pela propriedade 
 Os dois casarões que compõem o hotel são ligados por charmosos pátios em estilo espanhol com muito verde e quedas d´agua que combinam muito com o mobiliário relax. E ainda tem uma espécie de mezzanino com piscina-jacuzzi ao ar livre, aquecida. Os quartos têm cada um sua decoração - os do pavilhão novo têm detalhes modernex, como a jacuzzi externa que havia no meu (só não era mais gostosa porque o vento de Santiago carregava folhinhas mil para a banheira durante o banho). Não curti muito a pia dentro do quarto, mas adorei o box estiloso e gigante - e tem o melhor "do not disturb card" EVAH! :)
Um dos deliciosos pátios
Cantinho asiático
Piscina com jacuzzi integrada


 Para todos, wifi gátis e café da manhã caprichado (servido no acolhedor restaurante ou no quarto). Além, é claro, do excelente bar (aposte sem medo nos coquetéis da casa - o bartender Juan é um espetáculo) e do adorável The Dining Room, o restaurante da casa aberto também para não hóspedes que ocupa espaço frequentado outrora por Neruda e outros intelectuais (aproveitei para jantar ali numa das noites e amei o menu fusion deles, com destaque pra "degustación del mar" e wagyu ao carmenère).
O box descolado e gigantão
Wagyu al carmenère, o prato mais pedido no The Dining Room 
O cartão "do not disturb" super bem humorado
Belíssimo hotel! E sabe que mais os brasileiros adoram ali? que boa parte do staff fala português ;)

3 de dez. de 2012

Hotel review: Chic&Basic Colors, Madri

 Nossa ideia para os dias madrileños era dividir a hospedagem entre dois tipos de hotéis: um mais low cost, mas descoladinho, e um bem bacanudo. Para o low cost descoladinho, a rede Chic and Basic parecia servir muito bem aos propósitos - diárias a duplas, com café incluído, por ótEmos 55 euros, na unidade Colors.
Chic and Basic Colors faz mais a linha hostal mas tinha a localização perfeita para o festival de tapeo que pretendiamos fazer: fica em plena calle de las huertas, numa das regiões mais bacaninhas para sair de tapas na capital espanhola. E dali é uma caminhada bem agradável para as principais atrações da cidade, do Parque del Retiro e museus à zona comercial e às delícias de Chueca (e o metrô Antón Martin é pertinho).
 Chegar ali é fácil, mesmo de metrô, mas a única coisa que sinaliza que vc chegou ao seu hotel é um sinal pequeno junto ao interfone. A pegadinha 1 é que a recepção não funciona 24h - só funciona até 22h durante a semana e 17h aos domingos - quem chega depois desse horário tem que avisar com atencedência e buscar as chaves em outro endereço.
O hotel fica no segundo andar e não há elevador, só escadas. São poucos quartos, cada um com o nome de uma cor, e uma saletinha que faz às vezes de convívio e de local para o café da manhã - e era só lá que a internet pegava nos dias que eu e minha irmã nos hospedamos ali. O café da manhã era em estilo self-service MESMO: croissants, pão de forma e cereais ficam guardados numa gaveta e leite e sucos num frigobar - você levanta e prepara seu café a hora que bem entender, numa vibe meio albergue. O bom da saletinha era a máquina de Nespresso free of charge 24h por dia.
 O quarto tinha a pegadinha 2: reservamos um quarto duplo M e pedimos por duas camas - mas eles so colocam duas camas nos quartos duplos L, porque os M são mesmo beeem apertadinhos - cama de casal pequena num canto, ducha no outro e vaso sanitário no outro, pia para fora, uma porta de armário com 3 gavetas e um criado mudo só. Nosso quarto não tinha varanda, mas vimos um enquanto a camareira limpava que tinha um balcãozinho pra rua.
Recebemos nossas chaves no check in, entrávamos e saíamos a hora que queríamos, tomávamos café da manhã no horário que bem entendíamos e a internet, ainda que fraca, era grátis. O que decepcionou foi o fato de o hotel não cumprir a promessa de design ou de lugar cool que vemos no site; e acho mesmo complicado não ter um funcionário 24h ali.
Sabido isso, ótimo custoXbenefício.

21 de abr. de 2012

Hotel review: The Bloomsbury Hotel London

Elegante e muito, muito espaçoso
 Dos 3 hotéis dessa viagem a Londres - é, eu continuo com essa mania esquisita de ficar mudando de hotel durante a viagem :-D -, o primeiro deles foi o The Bloomsbury London, um hotel simpaticíssimo nas imediações de Oxford Street.
A fachada do edifício projetado por Sir Lutyens
 A localização em Bloomsbury é perfeita para shopaholics, com as lojas da Oxford e Regent ali ao lado; metrô a duas quadras, teatro a uma, muvuca de Covent Garden bem pertinho. E o melhor: meu museu preferido em Londres, o British Museum, fica literalmente na mesma rua <3
 O edifício de Sir Edwin Lutyens, que já foi sede da Associação Cristá de Moças, foi totalmente restaurado para dar vida ao hotel - mas ainda guarda preciosidades do começo do século XX, como a linda biblioteca, o refeitório e os salões divinos.

Banheiro cheio de charme
A Nespresso que os brasileiros tanto adoram está em todos os quartos
 Os ambientes comuns são bem aconchegantes, sem afetações. A internet é gratuita em todo o hotel e o ótimo café da manhã é servido no restaurante principal, em sistema buffet com toques à la carte. O Lutyens Lounge, sobre o qual eu já contei aqui, é perfeito para uma refeição rapidinha e o Landseer bar, pequeno, é bem bacana no comecinho da noite - gin tonic pra cá, gin tonic pra lá ;-)
Close na cama
O lounge todo relax
 Os quartos são BEM espaçosos e elegantes, com uma mistura linda de chumbo e magenta na decoração. No enorme banheiro, a banheirinha antiga atrai o olhar no ato, com direito a tvzinha e tudo. Nespresso e produtinhos para banho da Aromatherapy são algumas das amenities disponíveis.
Detalhe do lounge
O Bloomsbury faz parte da Doyle Collection, que reúne também outros dois hotéis também por aquelas banda: The Marylebone e The Kensington - esse último, recentemente reaberto após uma reforma literalmente milionária, tem um cocktail bar bem legal e o maior fitness center (uma academia de ginástica mesmo, com dois andares) que eu já vi num hotel.




5 de dez. de 2011

Hotel review: Esplendor Montevideo

Aqui e nas duas fotos a seguir, o quarto em três cliques
 Até então, eu nunca tinha ficado hospedada num hotel em soft opening antes. [pra quem não sabe, soft opening é o período inicial de abertura de um hotel, quando ele já está inagurado e quaaaase 100% , mas ainda avalia os últimos ajustes pra ficar bem ao gosto dos hóspedes]. Experiência interessante.
 O Esplendor Hotel Montevideo é um dos hotéis mais recentes do grupo Fen Hoteles, que possui várias outras propriedades na América Latina (como os hotéis Dazzler, velhos conhecidos dos brasileiros na Argentina, por exemplo), e o primeiro do grupo no Uruguai.
Ocupando o mesmo prédio do tradicional Hotel Cervantes, um marco na história da capital uruguaia onde já se hospedaram Jorge Luis Borges, Julio Cortazar e outros grandes nomes da literatura latina, o novo hotel boutique preservou com cuidado os elementos originais do edifício de estilo fiorentino na grande restauração que promoveu.
 Localizado no Bairro das Artes, na região Central de Montevideo, são 84 quartos bem espaçosos, com TV de LCD e DVD, wifi grátis e camas enormes e confortáveis. Minimalistas, são decorados com poucos móveis e objetos, em linhas mais retas e cores em geral sóbrias (gostei das luminárias). Alguns quartos conservam o piso de madeira original do edifício e o pé direito bem alto.
Banheiro minimalista mas espaçoso
 O sexto e último andar tem um salão de café da manhã (estilo buffet) com uma bela vista da cidade e do rio da Plata. Serviço simpático também - inclusive nas dicas locais, bem bacanas (do tipo onde comer/passear/sair) que o pessoal da recepção fornece.
A entrada do hotel, com direito a parede de vidro separando hall e rua
 Nos próximos meses, serão finalizados e entregues a piscina, o spa e a academia, que ainda não estavam prontos agora na minha viagem pra lá (as fotos no site mostram como deve ficar depois de pronto). Apesar de ainda faltarem detalhezinhos - como suportes para as toalhas nos banheiros, por exemplo, e o término da pintura da escadaria - o hotel já está funcionando bem direitinho.
A recepção modernosa
A grande vantagem de se hospedar num hotel em soft opening? O preço. De agora, e durante toda a alta temporada (leia-se dezembro de 2011 e janeiro de 2012), o hotel está operando com tarifas duplas desde US$100,00 a noite - belo preço para um hotel boutique desse porte.