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21 de abr. de 2013

Marrakech


Esse ritmo maluquete de viagens que estou fazendo desde que entrou março, somado aos deadlines vencendo o tempo todo, deixou muita coisa atrasada para contar aqui no blog, eu sei. Ainda tem mais África, Alpes Franceses, Panamá e Canadá na fila. Logo, logo, Milão. Então, para agradar o povo "desredesocializado" (:P) que andou "reclamando" que não consegue acompanhar minhas andanças via twitterfacebook e instagram, aproveito para blogar "ao vivo" daqui de Marrakech, no Marrocos. 
Fiz as pazes com Marrakech. Como já tinha acontecido com Milão em outros tempos, foi preciso uma segunda visita à cidade para entendê-la. No fundo, com tantos expatriados de tudo quanto é canto vivendo na cidade, o clima aqui hoje parece ser "cada um no seu quadrado" - bem como nessa foto no abre do post, em que um marroquino vestido muito contemporaneamente espera ganhar um dindim com turistas em frente aos jardins de Menara com seus dromedários raquíticos e, ao fundo, desfocado, um senhorzinho vestido todo tradicionalmente se concentra em suas orações alheio a tudo que o rodeia. E vale dizer também que acho que Marrakech mudou muito nesses quatro anos entre as duas visitas; parece que o atentado de 2011 mexeu com todo mundo, em vários sentidos. 

No souk, infelizmente, tem mais made in China na zona comercial que artesanato autêntico e a típica pechincha árabe perdeu muito sua força; mas há bem mais segurança (ao menos no feeling), com mais policiamento em várias partes e montes de câmeras de vigilância espalhadas pela medina. O assédio masculino, descobri, vai rolar com qualquer tipo de roupa que você vista, por mais coberta que esteja - somos ocidentais e ponto, franguinhos rodando na TV de cachorro (aliás, nessas noites que saí pra ver a night local, toda marroquina que encontrei levava muito menos roupa posta que eu). Paciência. O negócio é escolher bem seus caminhos, sempre andar por ruas movimentadas, só tomar táxi chamado pelo hotel ou restaurante de confiança e bola pra frente.
Ver o tempo todo o contemporâneo e o tradiconal se confrontando, o clima de little village na medina e o jeitão jetsetter na cidade nova, ver como os marroquinos sabem muito mais sobre o Brasil (tem música brasileira, da melhor e da pior, na trilha sonora de quase todo lugar), sentir tantos perfumes e ver tantas cores ao mesmo tempo, a cidade rosada no final da tarde, o chá, o boom de gastronomia e vida noturna que os hotelaços trouxeram, o chamado sempre emocionante para oração nas mesquitas, os novos amigos feitos em tão pouco tempo... tudo tem sido muito, muito bom. E ainda dizem a toda voz por aqui que até o final do ano sai, sim, voo direto de São Paulo pra cá. Inshallah.

30 de ago. de 2012

A prateleira de sonhos, os guias e as viagens customizadas

Uma instagramada num tequinho da minha prateleira de sonhos
É cada vez mais frequente encontrarmos viajantes que já rodaram boa parte do planeta e estão querendo agora ir para novos lugares menos convencionais (ou mais exóticos, se você preferir) ou revisitar lugares que já conhecem mas sob outra ótica, com outro propósito. Viajantes que, como já comentei várias vezes por aqui, buscam experiências de verdade e não simplesmente ticar destinos de sua wish list turística. 
Hoje, num post do Gabe Britto, comentei que tenho em casa uma "prateleira dos sonhos" na minha estante, onde ficam guardados guias sobre destinos que quero muito conhecer mas para os quais ainda não viajei, que estão ali só esperando oportunidade (ou conjunção perfeita astronômica, de repente :P ) para ganhar estrada.  Guias que fui comprando ao acaso, ao dar de cara com eles em livrarias ou sebos por aí, sobretudo no exterior, para instigar ainda mais essa vontade de viajar e ir sonhando com esses destinos enquanto não chego a eles de fato (como bem diz o Gabe, a maioria dos guias sobre destinos menos convencionais está mesmo em inglês).
E então lembrei que foi inaugurada por esses dias a Escape Travel Design, uma agência que tem exatamente esse foco:  oferecer roteiros mais customizados, pensados em tipos diferentes de viajantes. Recebi release deles, espiei no site e achei a proposta bem legal, sobretudo por incluir destinos diferentões, sobre os quais a gente nem sempre encontra informação suficiente para ir sozinho, de maneira independente,  nuns roteiros menos óbviosTem viagens a lugares como Índia, Botsuana, Butão e China (que estão MUITO na minha wish list, btw) além de outros menos "exóticos", como Itália, França, Espanha, EUA, México, Argentina etc, sempre divididos por categorias de viagem (Aventura, Romance, Vinho, Esqui&Snowboard, Sensações e - oh-oh, ops -  Prazeres Glamurosos).  Acho que vale espiar.
Aliás, bora pro Butão ou pra Botsuana? :-)