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7 de jul. de 2013

Praias em Curaçao

Todo o azul do mar em Port Marie
Nunca fui uma grande entendedora de praias, confesso logo. Sou uma brasileira meio torta, que gosta infinitamente mais de grandes cidades que paraísos à beira-mar. Mas sempre fui fã da beleza, e de todos os tipos. E sempre gostei, e muito, do mar. Seja navegando, seja mergulhando, fazendo snorkel, caminhando com a água nos joelhos ou vendo ondas quebrarem com força contra pedras e falésias. Adoro um mar piscininha, nem que seja para boiar :D
 Nunca tive grande apego à "cultura de praia", aquela coisa de passar o dia inteiro tostando sob o sol, estirada numa espreguiçadeira ou canga. Mas, como eu disse, tenho paixão pelo mar. Tirei meu vestido em instantes (estava com traje de banho por baixo, obviamente) quando cheguei em Port Marie (ou Porto Mari, em papiamento): eu simplesmente TINHA que entrar naquelas águas.
 Desde minhas andanças tailandesas, isso há mais de seis anos, acho que não tinha me impactado tanto com a cor do mar de uma praia como ali em Port Marie.  Água transparente, limpinha, tomada de peixinhos e corais, temperatura divina. Bem que minha amiga Carla tinha me dito: "mergulhar em Port Marie é como mergulhar em um aquário". E é mesmo.  Aliás, gosto é gosto, we know, mas repito aqui (e faço minhas) outras palavras dela: se você tiver que escolher uma única praia da ilha para conhecer, vá para Port Marie.




 A bem da verdade, eu já tinha ficado impressionada do avião, antes de pousar em Curaçao: dava pra ver uma faixa turquesa acompanhando toda a costa da ilha. E, sim, aquela cor, com ou sem sol refletindo, é mesmo a cor do mar que banha as principais praias de lá.
A praia mais popular - e, portanto, mais muvucada - é a Seaquarium; mas nem por isso a mais bonita. Voltei encantada mesmo pela beleza mezzo selvagem de Cas Abou, Port Marie e Kenepa. "Selvagem" porque suas praias não estão acompanhadas de uma fileira de prédios e hotelões em sua orla; em geral, corta-se caminhos cheios de vegetação nativa para chegar até elas e o que existe ali é um parco serviço de praia, com barzinho, espreguiçadeiras e guarda-sóis. As mais isoladas nem isso têm (como eu contei no post anterior, os resorts de Curaçao construíram sua própria praia artificial para terem ares de "beira-mar").
Até a prainha do hotel, abastecida com água do mar e areia "importada", era um encanto
 Algumas praias de Curaçao são privadas e isso quer dizer que o turista paga para entrar em muitas delas (valores geralmente entre US$2 por pessoa e US$10 por veículo, dependendo do local). Em várias delas, a "entrada" já te dá direito a usar o kit espreguiçadeira+guarda-sol do serviço de praia; outros cobram outros US$2,50 por isso.
 Babei por Kenepa, por todos os ângulos. E foi ali que entrei no meio de um casamento sem querer o.O





 Cas Abao estava mais cheia (até porque já era período da tarde, quando as praias ficam mais lotadas mesmo), mas me encantou do mesmo jeito. Que águas!






Não fui a Curaçao convidada pelo órgão de turismo local, nem sequer tenho qualquer contato ali. Por isso dou aqui uma opinião absolutamente isenta: sabe tudo aquilo que vem na nossa cabeça quando imaginamos "férias no Caribe"? Pois eu acho que Curaçao tem tudo isso. Mesmo. Pra Curaçao eu voltaria fácil, fácil.

4 de mai. de 2013

Panamá vale a visita (e como aproveitar uma conexão na Cidade do Panamá)


 O Panamá acabou entrando no roteiro de muitos brasileiros como ponto de conexão para destinos no Caribe, México e EUA. Com conexões muitas vezes longas, muita gente começou a propagandear como o aeroporto da Cidade do Panamá tinha lojas interessantes para compras. Depois, algumas pessoas passaram – felizmente! - a descobrir que a capital panamenha ia muito além disso e começaram a sair do aeroporto durante as longas horas de espera para conhecer o Canal, o Casco Antiguo, o Panama Viejo e outras bandas da cidade.
 Com cada vez mais brasileiros por ali – não apenas turistas, mas também muitíssimos moradores – era mesmo natural que passássemos a expandir nossos horizontes por ali também. Muita gente passou a ficar na Cidade do Panamá por alguns dias e não apenas curtir roteiros de compras mas também avançar a Boca del Toro, Buenaventura e outros destinos de praia do país.
Estive por uma semana  no país agora no começo do abril e me dividi entre a capital e as praias de Buenaventura. Em Buenaventura fui conhecer o novíssimo JWMarriott Hotel Buenaventura e passei dias agradabilíssimos nesse resort beira-mar. A propriedade é muito grande, com áreas de piscina distintas e também área pé-na-areia e uma variedade louvável de restaurantes, incluindo até um sushi bar.  Bom serviço, quartos muito confortáveis com vista ao mar, gastronomia caprichada e um spa simplesmente maravilhoso – e fica a cerca de 2h do aeroporto da capital panamenha.
 Para explorar a cidade, o bom é visitar de tudo um pouco: o Panamá Viejo (onde surgiu a cidade, na colonização espanhola), o fofo Casco Antiguo, o  genial Canal do Panamá e também a parte moderna, cosmopolita, lotada de largas avenidas e shopping center imensos. Para quem tem apenas horas de conexão na cidade, aconselho muito usar os ótimos serviços do brasileiro Riolando Fajardo (do Conexão Panamá) para um day tour pela cidade. Ele faz excelentes tours customizados/personalizados para brasileiros; assim você consegue um passeio que tenha exatamente a sua cara, o seu jeito, e que “caiba” no seu tempo disponível por ali.


 Com ele, em apenas um dia, consegui passear pelas ruínas do Panamá Viejo, rodar a costa litorânea da cidade, ver o mirante da Puente de las Americas, dar um passeio pela área da Calzada do Armador, conhecer o fofo o Casco Antiguo (o centro histórico da cidade, cheio de casinhas coloniais e museus) e, é claro, o impressionante Canal do Panamá, cujo local conta também com um interessante museu (dá pra acertar os serviços com o Riolando através dos emails conexaopanama@yahoo.com ou riolando.fajardo@yahoo.com ou do telefone 507 65784858; um tour privativo de 8h para até duas pessoas vale desde US$100,00).
Passei dias lindos no país. Único senão por ali? O trânsito da Cidade do Panamá: para apenas 3 milhões de habitantes, tem uma quantidade impressionante de congestionamentos. Mas definitivamente vale a visita (e é para lá que eu volto esse final de semana para ver também o sobrinho mais lindo do mundo :D )

5 de nov. de 2012

Brasileiros em Punta Cana

Vamos mudar um pouquinho de destino/assunto aqui no blog para dar uma respirada, vai. A querida Madalena Leles, uma amiga que é baaaaaaaita fotógrafa, esteve em Punta Cana com o maridón até esse último finde para uns belos dias de praia, romance e dolce far niente por lá. Mas, logo ao chegar, ela comentou, surpresa: há um ano e meio, quando esteve no mesmíssimo hotel por uma semana, Madá não encontrou um único brasileiro. Agora, segundo ela, Punta Cana e o hotel estão puro Brasil e brasileiros, em todo canto - "tá tipo Orlando. Juro!", disse ela.
Não é novidade que Punta Cana - com o apelo mar do Caribe, novos voos (não diretos) desde o Brasil e hotéis legais em sistema all-inclusive muuuuito mais em conta que no Nordeste brasileiro - virou um dos destinos mais visitados pelos brasileiros e definitivamente se consolidou nesse mercado, sobretudo para a classe média, em 2012. Até o escritório de turismo local andou convidando jornalistas brasileiros para press-trips, a fim de promover ainda mais o destino por aqui.
E a coisa parece que veio pra ficar mesmo, inclusive para outras nacionalidades: o destino está agora aparecendo também nas "hot lists" e "it lists" de top destinos do mundo para 2013 que começam a pipocar em tudo quanto é revista ou suplemento de viagem internacional. Pelo jeito, Punta Cana está mais na moda do que nunca. Loucura, loucura.

(btw, falando em destinos, fissuras e afins, publiquei hoje post sobre a Índia lá no Saia pelo Mundo. O país tá, definitivamente, no meu top 3 para viagens até o final de 2013. Passa lá também ;D)