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12 de ago. de 2012

Food is the new fashion: Marc Jacobs faz parceria com o Mandarin Oriental

Alguns dos quitutes do chá em fotinho divulgação
Atenção viajantes fashionistas (ou fãs de uma boa frescurinha em viagem :D ): Marc Jacobs e sua grife própria acabam de fechar uma parceria com o The Landmark Mandarin Oriental, Hong Kong,  que também terá seu "pret-a-portea" - agora inspirado na coleção 2012 "Lindy bag" de Jacobs.
Seguindo fielmente a filosofia do "food is the new fashion", o novo afternoon tea vai rolar exclusivamente durante o mês de setembro e todos os itens servidos, de finger food aos pratinhos quentes, foram inspirados no formato, nas cores, estampa e texturas da Lindy, que tem toda uma inspiração oitentinha.  Dentre as várias delícias servidas, prato salgados como ravioli de beterraba e quiche de espinafre e peru defumado, mini Marc Jacobs mocktails, biscoitinhos de pistache, panna cota e, claro, scones.
Será servido por cerca de US$25 por pessoa de 2a. a Sábado e por US$30 aos domingos, quando inclui também um buffet extra de docinhos - e com direito a presentinho Marc Jacobs.  Peninha que Hong Kong não está nos meus planos por agora. Mas cute até, né? ;)

24 de abr. de 2012

Programa #brioches: uma tarde no spa do George V

A decoração vai mudando...
 No twitter, uma das tags mais divertidas é justamente a #brioches, que a gente usa pra designar esses mimos e cuidados que a gente adora ter com a gente mesma, de cosméticos a spa (quem lançou a moda foi a Flávia Penido, aka @ladyrasta). É por isso mesmo que #brioches aparece aqui no título desse post; e também porque brioches lembram França, França lembra Paris, Paris lembra delícias e assim por diante. Então nada mais apropriado, estando eu solita em Paris, que tirar um tempinho da última visita à cidade-luz para cuidar de mim mesma comme il fault: com uma bela tarde de massagem no spa do George V.
... dos vestiários...
 O spa é lindo, lindo, lindo. Mulherzinha até. Inspirado em Maria Antonieta, tem o toque das flores, frufrus e cores pastéis geralmente associados a ela nos móveis, nos papéis de parede e até na pintura que reproduz o Petit Trianon na área da piscina.
...aos corredores
A minha sala prontinha pra me receber para o meu tratamento
 O menu de tratamentos é bem legal e completo e tem desde tratamentos expressos, de meia horinha, até tardes inteiras de mimos ou day use. Banheiros super bem organizados, massagista delicada e paciente e copeiras gente finíssima - num silêncio adorável, com as músicas que Maria Antonieta ouvia servindo de levíssimo pano de fundo.
O relax pós-tratamento acontece assim, como num salão de chá, com o bufezinho de petiscos à esquerda
Pra mim, chazinho de gengibre e macarrons
Na saída do tratamento, você tem à sua disposição água, chás, sucos, frutas frescas e secas. E, dependendo do tratamento, deliciosos macarrons pra fechar sua tarde de mimos com chave de ouro. <3 <3 <3

(em tempo: tem uma série de tratamentos também para homens, tá, meninos?)

19 de abr. de 2012

Compras em Londres: nossa amada Boots

Black Cab e Boots: dois grandes ícones londrinos na mente da mulherada :-))))
Há alguns anos eu defendo que, salvo o genial período das rebajas espanholas (no começo e na metade do ano), Londres é o melhor endereço de compras de toda a Europa. É impressionante como a cidade está sempre em liquidação e todas as boas lojas mantêm um genial cantinho de SALE o ano todo. Na semana da Páscoa, a Oxford Circus estava em festa, com todas as lojas anunciando até 70% no que tinha restado da coleção antiga.
Mas, em se tratando de Londres, existe uma loja na qual eu SEMPRE bato cartão. Normalmente em várias unidades :-))))) A Boots, a melhor farmacinha para comprar cosméticos do mundo, na minha opinião (eu adoro Duane Reader, CVS, Farmacity, Douglas e afins, mas acho que a Boots é infalível, imbatível).
Nas prateleiras tem de tudo, tudo mesmo. Mas as mais disputadas são as de produtos para pele e cabelo, é claro, e os stands de make up. Maquiagem eu não compro lá, não; deixo para comprar quando vou pros EUA, sobretudo. Mas produtos La Roche-Posay, Vichy e Nivea, por exemplo, são uma pechincha lá. E os produtos para unhas e cabelos, então... tem tudo quanto é marca que você imagine, dos produtinhos mais antigos aos últimos lançamentos. E até as marcas próprias da Boots - como a N7 - são bem decentes para basiquinhos do dia-a-dia, como lencinhos para tirar maquiagem, por exemplo. E os preços, é claro, são ótEmos, tanto que você não vê ninguém saindo sem sacolinha :-)
(E, pra quem ainda anda me perguntando sobre o cartão pré-pago da American Express sobre o qual falei aqui, já aviso: usei o dito cujo em 3 Boots diferentes (#shameonme), sempre com sucesso. Como em vários outros lugares de Londres, passava bem rapidinho, como acontece com os cartões nos EUA, e não me pediam senha, não; só que assinasse o comprovante emitido pelo caixa. Normalíssimo).
Só na Oxford St (um dos endereços prediletos dos brasileiros na cidade) são umas quatro unidades bem grandes - e as amadas Boots estão literalmente espalhadas por Londres, em tamanhos pequenos, médios, grandes e gigantes (tem uma imensa na própria Oxford St com, além dos produtinhos normalmente vendidos, quiosques de todas as big brands de cosméticos - Lancôme, Clinique, Chanel etc).
Meninos, sorry por um post tão #brioches assim. Mas já adianto que mesmo pra vocês tá cheio de coisas legais - tem duas prateleiras "men only" que são excelentes. Sem contar a prateleira DIVINA de miniaturas dos produtos para viagem, de água termal a dry shampoo.
Boots, I <3 you.

18 de abr. de 2012

Pret-à-Portea: o chá mais mulherzinha ever

A capa do cardápio já avisa o fru-fru que vem pela frente ;-)
 A gente curte um bom chá da tarde. Na verdade, nem precisa ser o chá com toda pompa e circunstância, mas aquela paradinha providencial para consumir uma reconfortante bebidinha quente e uns petiscos cheios de açúcar, certo?
A mesa posta, me "esperando" - atente para as porcelanas divinas de Paul Smith
 Mas, em se tratando da terra da rainha, entrar de cabeça em pelo menos um autêntico english afternoon tea durante a viagem, é meio que mandatório. Só que eu, dessa vez, depois de provar alguns afternoon teas bem cheios de pompa real na cidade, tava mais era procurando um chá diferente, mais modernex, mais cool. Foi então que a lindona Consuelo Blocker me fez lembrar do fofíssimo Pret-à-Portea oferecido pelo hypado The Berkeley.
O menu todo explicadinho
 Não bastasse o chá ser todo fashionista (como ele mesmo se define) e feminino até a alma, a "nova coleção primavera-verão" (!!!) tinha acabado de ser lançada, com os quitutes servidos no chá todos inspirados nas coleções que Gucci, Fendi, Louboutin, Miu Miu, Valentino e outras top brands tinham mostrado recentemente nas passarelas.
É claro que o The Caramel Room, o salão de chá do Berkeley, estava tomado 95% por mulheres. Sozinhas, em duplas, em trios, em família. Uma de olho na mesa da outra, risinhos, risadas, papo aqui, papo ali, um sem fim de fotografias com câmeras e celulares (os garçons trabalham duro na maratona fotográfica ali também :-D). Não demorou muito para estarmos todas praticamente tomando chá juntas, cada uma em sua respectiva mesa :-))))
Os sanduichinhos são os primeiros a chegar
 Pra começar, a gente recebe um pratinho charmoso com sanduichinhos tradicionais dos afternoon teas, como de pepino, de salmão defumado etc. Mas é quando desfilam pelo salão os suportes de chá com três andares de lindezas comestíveis que tudo para - mesmo que você já tenha o seu bem diante do seu nariz, todo mundo olha o que está chegando numa nova mesa ;-P
A mesa posta, incluindo o "menu" que explica em que peça, de qual estilista, o docinho foi inspirado
 O garçom mostra que docinho remete à qual peça da coleção primavera-verão e explica os ingredientes de um por um e deixa o mostruário bem do seu ladinho pra você saber exatamente que peça está comendo. Gostei muito, muito de praticamente tudo: meu docinho preferido foi  a tortinha inspirada no look safari de Michael Kors e o que menos curti foi justamente a linda bolsinha D&G que todo mundo acaba deixando para o final (dá dó comer essas miniaturas tão perfeitinhas!)
Andar de baixo...
... e andar de cima - não é genial a mousse-vestido???
Minhas vizinhas de mesa eram ótimas de papo e tiraram, acredite, muito mais fotos do chá que eu :-)
 Tanto os sanduichinhos quanto docinhos e bebidas quentes são repostos quantas vezes você quiser (a maioria das pessoas faz reserva para 14h, e substitui o almoço pelo chá :-D) - recomendo muito a infusão signature da casa, a Caramel Indulgence, deliciosa, com a borda da xícara meio salgadinha.
A torre de delícias acoampanhada do chá de caramelo
Fazer reserva é mandatório: o salão ficou lotadinho durante todo o tempo que estive lá. O chá vale 39 libras por pessoa (ou 49 se você quiser "abrir os trabalhos" com uma bela taça de champagne Laurent-Perrier) e é servido todos os dias das 13h às 18h.
Garantia de uma tarde deliciosa e divertidíssima.

6 de jan. de 2012

Com que roupa você vai?

 Mais um post da série #brioches :-D
É que foi batata: bastou eu colocar no ar o último postzinho sobre “como fazer as malas” para virem montes de tuítes pedindo para eu fazer um post sobre roupas adequadas para viajar. Como aqui no Pelo Mundo trabalhamos no esquema seu-pedido-é-uma-ordem : -)))))), eis aqui uma reflexão sobre o assunto.
Na verdade, não se trata do que levar para vestir numa viagem, mas sim do que se usa/veste durante os deslocamentos de viagem em si. Já tive essa conversa N vezes, com várias pessoas diferentes (até porque sempre fico chocada ao ver gente embarcando para voos de mais de 10h de duração com sapatos de salto agulha e botas justíssimas até o joelho) e o tema sempre rende; então nada mais justo mesmo que discutir isso aqui.
Um dia, conversando com a @Marcie14 sobre viagens, chegamos à conclusão que nós, que viajamos muito não só por paixão mas também pelo trabalho, temos como regra na hora dos deslocamentos, acima de tudo, o conforto. Sapato bom pra viajar é aquele sapato ultra amolecido e confortável; a roupa tem que ser ultra confortável, que não marque, não aperte, não incomode nunca e não tenha restrições – tipo saias, que não deixam a gente sentar em qualquer posição. E acabamos ficando cada vez menos criativas na hora de se vestir para a viagem e até de encher a mala: as peças, de roupa íntima a ocasiões sociais, que sempre deram certo em viagens anteriores, acabam sendo sempre as eleitas, até ficarem tão gastas que viram proibitivas :-D. Vou confessar aqui pra vocês que, nesses últimos tempos, vario quase que invariavelmente entre 3 "looks" na hora de subir no avião (#shameonme)

Para mim, tem que se ser assim:
- roupas na cor preta (eu AMO preto, gente, sorry; e ainda por cima se rolar sujeirinha no voo, não aparece!): calças de tecidos molinhos, bem maleáveis, e blusas com manguinhas, porque geralmente rola um ar condicionado friozinho
- nos pés, rasteirinha ou sapatilha folgadinha: porque a primeira coisa que eu faço no avião é tirar o sapato e calçar uma meinha-sapatilha (e meus pés incham que é uma loucura durante a viagem)
- o mínimo de bijoux possível
- pashmina sempre à mão, porque nem sempre o cobertorzinho do avião quebra o galho – e ajuda super a dar uma ajeitada no visual na chegada :-P

Munida pelo espírito blogueiro, soltei uma twittenquetezinha básica sobre o tema também. As respostas foram bacanérrimas - e me identifiquei muito com várias delas, inclusive porque o preto, minha cor “oficial”, parece ser mesmo a escolha da maioria para as viagens em carro, ônibus, trem e, sobretudo, avião (adorei a justificativa da @lenamaxi: “vai que alguém derruba vinho!”). A @LuBetenson é outra ultra do meu time: além de escolher o preto, tem tipo um “uniforme” de viagem longa de avião; aquelas roupas já testadas e aprovadíssimas que a gente sabe que funcionam pra esse tipo de trajeto e viram as eleitas sempre.

De todo mundo que respondeu a enquetezinha, pra quem quiser se inspirar aqui, os eleitos no quesito “roupa para viajar” parecem ser:
- nos pés, tênis.  Campeão entre homens e mulheres. E, ao que parece, quanto mais velhinhos, amaciados e confortáveis, melhor. A sapatilha feminina vem logo em segundo lugar.
- no corpo, roupa escura ou preta, que amasse o mínimo possível. Para a maioria, o conforto é muito mais importante que “estar bonitinho”.
- a calça predileta da maioria – homens e mulheres - é um jeans molinho; mas o legging também apareceu bastantão no lado feminino. Camisetas ou blusinhas básicas e confortáveis completam o set.
- casaquinho e/ou pashimina foram apontados como obrigatórios (!) pelas mulheres e a jaqueta e o suéter também apareceram bastante para os meninos
- os brincos e bijoux parecem ser evitados pela maioria das mulheres durante os voos

Em tempo: em comum, a maioria afirmou que, para viagens curtinhas, não liga muito para o que veste ou calça. Essa preocupação é mais para deslocamentos longos, seja em ônibus, trem ou avião.

Eu poderia falar aqui sobre as muuuuitas OUTRAS coisas que vão comigo dentro do avião (de minibásicos de necessárie a livros e eletrônicos), mas a lista é grande, e renderia bem um outro post : -))))))))
E você? Tem algum “uniforme” ou “regrinha” para roupa para viajar?

10 de dez. de 2011

Salas VIP nos aeroportos: como entrar/utilizar?

 Resolvi retomar o tema das salas vip porque, nessa fase pré-ferias, sempre me chegam vários emails sobre o assunto, com as mesmas dúvidas em geral. É que, não importa se você, assim como eu, curte a atmosfera dos aeroportos, das chegadas e partidas da vida. Sejamos francos:  horas gastas em salas de espera, em frente ao portão de embarque, apesar do people watching, são vira e mexe horas perdidas, não? E quando a gente chega cedo no aeroporto, preocupado com o trânsito, e o tem que ficar esperando à toa porque o check in ainda não está aberto?

Por essas e outras que, há muitos anos, desde muito antes de eu começar a viajar profissionalmente, quando eu viajava somente umas duas ou três vezes ao ano, nas minhas férias, eu optei por ter um cartão de crédito que me desse acesso às salas vip dos aeroportos. E, sendo bem honesta, como eu costumo viajar em classe econômica (conhecida também entre os viajantes como fish class), nunca me arrependi: não é o cartão que mais uso, não é o que mais pontos me dá no programa de recompensas, mas cada vez que chego num aeroporto com a certeza de que poderei esperar pelo meu voo numa sala com ar condicionado, com refreshments, internet de boa qualidade e banheiros bem cuidados, acho que o investimento na anuidade definitivamente compensa. Eu, normalmente, aproveito o wifi das salas para colocar o trabalho em dia durante a espera; mas posso decidir bater papo com alguém pelo skype também. De qualquer maneira, faz o tempo passar rapidinho.
Várias dessas salas contam com banheiros completos para banho (mão na rodíssima em conexões mais longas), comidinhas (tem de tudo, de snacks a buffets), e revistas e jornais. Hoje em dia, também é cada vez mais comum uma sala vip ter uma salinha separada para quem quer tirar um cochilo e cantinhos para games. Tem até sala com serviços de vans para determinado ponto na cidade.

Então, pra todo esse pessoal que vira e mexe me escreve pedindo dicas sobre “como conseguir usar as salas vips dos aeroportos com uma passagem em classe econômica”, minha resposta mais comum é: escolha um cartão de crédito que te dê direito a elas!  O Diners Club e todos os que vêm com o selo do Priority Pass são os melhores, na minha opinião, porque possuem uma oferta gigante de salas vip em aeroportos espalhados em vários continentes  – mas existem também algumas salas para outros tipos de cartões.  Vale se informar antes como funciona a sala vip do destino em questão: algumas oferecem também acesso livre a um convidado do titular do cartão, outras permitem a entrada do convidado mediante pagamento de taxa e outras não permitem convidados.

Ainda assim, portando ou não um cartão desse tipo, existem outras maneiras de utilizar uma sala vip num aeroporto sem estar portando uma passagem em classe executiva ou primeira classe, como:

Ser membro anual de uma rede de salas: muitas salas vip, sejam por brand ou por companhia aérea, vendem “títulos” anuais para os interessados. Não são pechinchas, não; as anuidades giram em torno de 500 dólares. Mas podem ser úteis para quem viaja muito ao longo do ano. E salas vip de companhias aéreas também podem trocar a anuidade por milhas acumuladas no programa de fidelidade. Em tempo: o próprio Priority Pass também vende “títulos” específicos para os lounges de aeroportos, por cerca de 350 dólares o ano. E vale ficar de olho que algumas companhias, sobretudo as americanas, também promovem sales de seus títulos anuais.

Comprar um day pass: grande parte das salas de marca própria – e algumas de companhias específicas também – permitem um day use de suas salas, cobrando, em geral, entre 30 e 50 dólares pela utilização.  Isso pode ser útil quando a gente tem uma conexão muito grande entre dois voos – eu já peguei conexão de 10 horas que não me permitia sair do aeroporto para passear na cidade nesse meio tempo, por exemplo. A rede Premier, dos aeroportos mexicanos, é uma dessas salas que vende day pass: por cerca de 40 dólares, você tem acesso a um uso único, num mesmo dia, na sala mais próxima do seu portão de embarque, com acesso a todas as facilidades do lounge. O pagamento é feito no ato, direto na sala vip. E aqui também vale ficar de olho nas sales promovidas pelas próprias companhias aéreas: vira e mexe, entram na liquidação day passes para os lounges. Em tempo: se você estiver disposto a pagar um day use, cheque antes em sites como o Lounge Guide se vale mesmo a pena pagar pela sala que você planeja usar. O sempre ótimo Rodrigo Purisch, do Aquela Passagem, também anda fazendo excelentes reviews de várias salas.

Fazer um upgrade de classe na hora H: para muitos voos, você pode fazer um upgrade da sua passagem da econômica para a executiva na hora do check in, havendo disponibilidade de assentos. Em alguns casos, você tem que pagar em cash a diferença de valor entre os dois tickets; mas em outros você pode “pagar” essa diferença utilizando pontos acumulados no programa de fidelidade.

5 de mar. de 2011

Four Seasons at Park Lane: tá mesmo um luxo só

 Como diria minha avó, sou do tipo que não aguenta ver defunto sem chorar. Cheguei em Londres atrasada (o voo saiu uma hora mais tarde do Brasil, demoramos horrores no desembaraço das malas em Heatrow e o check in no hotel ainda foi uma verdadeira novela - o povo tava super atrapalhado porque muita gente deixava o hotel pós final da Fashion Week) e, com o jantar reservado pra cedo e o dia escurecendo antes das seis, não dava mesmo tempo pra saracotear muito. Então eu me entreguei de cara ao meu prazer preferido na cidade: tomar um belo chá da tarde.
 Mas eu não queria qualquer chá da tarde, não; queria ir logo num que, com pouco mais de um mês de existência, já está entre os mais elogiados: o do novíssimo hotel Four Seasons at Park Lane (English Afternoon tea, 32 libras, para tomar sozinho ou to share), que reabriu suas portas depois de mais de dois anos de intensas reformas no dia 31 de janeiro. E que chá!
 Antes de mais nada, o hotel está puro desbunde. A decoração ficou elegantíssima, claro, mas ao mesmo tempo super vibrante, sexy, com uma mistura deliciosa de branco, vermelho, preto e espelhos, muitos espelhos. E o chá da tarde é servido no bar ou nesse FABULOSO lobby.
 Com direito a música ao vivo ao piano e tudo.
O chá é TUDO o que a gente espera desse ritual inglês: servido em porcelanas finíssimas, com toda a pompa, e sanduichinhos e mini pastisseries simplesmente deliciosos.
 Me joguei nos scones com clotter cream, claro.
 Mas dá só uma sacada se tomar esse chá com ESSE ambiente não é ainda muito mais gostoso?
Eu amei. Amei mesmo. E claro que, ao final do chá, pedi pra dar um rolê e ver um dos quartos pra ver se era tudo aquilo mesmo que as fotos prometiam. E era. Não pude fotografar, mas garanto que era tudo igualzinho essas fotos de divulgação que andaram circulando por aí:

Inclusive esses corredores com fotos em preto e branco de grandes stars do cinema - todas fotografadas em Londres, bien compris.
Lindo mesmo. E ainda tem um spa com janelões panorâmicos para o Hyde Park e um lounge bem boladíssimo para acolher, com direito a banho e conexão à internet, quem chega cedo, antes de o quarto estar disponível. Bacanérrimo.

12 de fev. de 2011

A hotelaria e os mimos que amamos

 Todo mundo gosta de ser mimado, eu acho. Eu gosto, e muito. E não tenho vergonha nenhuma de confessar essa minha queda por #brioches. Por isso mesmo, valorizo super os mimos da hotelaria, desde a garrafinha de água colocada à noite ao lado da cama (acho, na real, que isso deveria ser obrigatório em qualquer hotel) e chocolatinho na abertura da cama (melhor ainda se vier na forma de um mini alfajor Havanna, como na foto acima) aos mimos mais, digamos, exacerbados.
 Acho um item bacanérrimo quando entro no quarto de hotel, cansada de viagem, e tem lá um chocolatinho, ou uma cesta de frutas (ou esses morangos com chocolate da foto, superb!). São agrados que realmente me AGRADAM.
 Os welcome drinks também são uma delícia, não? Pode ser um suquinho, quando você chega no meio de um calor senegalês, ou um voucherzinho pra usar no bar do hotel depois - particularmente benvindos quando a gente chega tarde da noite num hotel e nem tá numas de sair por aí.
 Ter roupões e pantufas fofinhos pra usar na estadia também é muito gostoso - e absolutamente cômodo, sejamos francos.
 Amenities grifadinhas também fazem o MAIOR sucesso, sobretudo entre as mulheres - essas Hermès do Alvear Palace pra mim são até hoje hors-concours, mas fala se você não abre um sorrisão quando vê produtinhos L´Occitane, Hiels, Natura etc no banheiro?
 O chocolatinho na abertura da cama é dos detalhezinhos que curto mesmo - e acho imperdoável hotelão que se diz cinco estrelas não ter. Não custa nada pro hotel e dá aquele confortinho básico de um tequinho de choco no final do dia, não dá?
 Inovações nas boas vindas são sempre louváveis.
 Coffee machines também me agradam muito; eu, cafeinaholic, adoro tomar um cafezinho quando chego no quarto - café com leite é uma comfort food  (ops, drink!) seríssima pra mim!
 E deixar claro na reserva que você está comemorando aniversário ou aniversário de casamento faz TODA a diferença no quesito ser mimado pelo hotel.
 Tem hotéis que se superam: pra mim, nada se compara aos excelentes Las Ventanas al Paraíso, no México, e Ritz Four Seasons Lisboa. Ambos são do tipo que surpreende os hóspedes todo santo dia, com detalhes apaixonantes como esse chazinho com mini macarrons no final de tarde do Four Seasons. Repito: apaixonantes.
O que eu mais gosto de ver é que grande parte da hotelaria despertou para isso, dos hotéis turísticos aos super luxo - todo hóspede gosta de ser agradado, oras. E tem muito agradinho que custa quase nada prum hotel, seja ele 3, 4 ou 5 estrelas. 
No fundo, são esses mimos que amamos que nos fazem agregar ainda mais valor a bons hotéis nos quais nos hospedamos, como parte de um belo serviço. Amo muito tudo isso ;-)
Você também curte, não curte? E já foi verdadeiramente surpreendido por mimos, daquele tipo que a gente não espera mesmo? 

17 de jun. de 2010

Um dos melhores key holders de hotéis que eu já vi

Vocês sabem que eu curto detalhes, em tudo. E me deparei essa semana com um dos mais criativos porta-chaves magnéticas de hotel que eu já vi. Perde em beleza para o porta chave da Silver Sea, claro - lindo, de couro, que vira um porta-cartões de visita depois. Mas ganha em originalidade.
Esse porta-chave do DPNY parece um moleskine quando fechado (que viajante não curte um moleskine, não é? jornalista, então...)
A capinha, ainda que bem resistente, é de papel mesmo. Depois de aberto, a gente encontra o tradicional bloquinho de cabeceira de cama de hotel em versão mini, devidamente acompanhado de um mini-lápis, e um mapa estilizado de Ilhabela, atrás do qual há um vão no papelão mesmo para encaixar as chaves do quarto. Ninguém perde a chave e ainda circula fofamente com ela por aí.
Barato e muito, muito, muito cool, não? Puro #brioches, adorei.