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2 de jul. de 2013

Bal Harbour: a Miami mais descolada

 Aproveitei o fato de não conseguir bons voos para uma viagem de última hora ao Alasca para fazer da minha parada forçada em Miami (na ida) algo diferente. Após já ter me hospedado em South Beach, Biscayne Bay e Downtown Miami em visitas anteriores, fui, enfim, conhecer a fundo o distrito mais hypado dessa região da Flórida: Bal Harbour.
Bal Harbour Shops: o shopping mais bem-sucedido do mundo em faturamentoXmetro quadrado
 Bal Harbour não para de atrair os holofotes, sobretudo quando o assunto é consumo (a Chanel Concept Store dos EUA, considerada a mais inovadora loja da marca em todo o mundo, acaba de ser inaugurada ali, por exemplo). E, inclusive por isso, a cidadezinha distante de Miami Beach meros 15 minutos de carro anda sendo literalmente invadida pelos brasileiros: somos não apenas um dos maiores públicos dos principais hotéis dali como também já somos os maiores compradores de flats, apartamentos e residências por lá.  Destino de compras para fãs de marcas de luxo há muitos anos, Bal Harbour virou agora também um belo destino para comer muito bem, apreciar boa arte e hospedar-se com estilo.
Areia e água clarinhas, cabanas, yoga e pilates na praia
  São cerca de 2 km de areias bem branquinhas na faixa de praia praticamente privativa da “costa” de Bal Harbour e explorar o balneário, esteja o turista hospedado ali ou apenas visitando por um dia, é muito fácil:  as distâncias são sempre curtas e a caminhada pelas ruas e avenidas largas e arborizadas é sempre agradável. Snorkeling em Haulover Beach,  aulas de Pilates e Ioga by Nomi Pilates em plena areia, pista de corrida  de U$3 milhões e até golfe à beira-mar também aparecem na programação local.
O belíssimo hall do St Regis Bal Harbour
Além disso, há um serviço gratuito de shuttle ligando diversos hotéis em Miami Beach a Bal Harbour durante a semana, das 11 às 21h – um belo convite para quem quiser fazer compras no Bal Harbour Shops ou comer num dos ótimos restaurantes de Bal Harbour, por exemplo (outro serviço de shuttle, esse pago, liga Bal Harbour ao gigante shopping Aventura Mall, tão queridinho dos brasileiros).
As varandas mega relax que todos os quartos do St Regis Bal Harbour têm
 Além das compras, que sempre atraíram os brasileiros para lá (choquei ao saber que Bal Harbour Shops é o mais bem sucedido shopping center do mundo em volume de vendas por metro quadrado), a arte sempre foi um dos grandes pilares de Bal Harbour. Seu recém-lançado Festival Cultural Bal Harbour apresenta diferentes eventos  realizados semanalmente e exposições de artes plásticas também acontecem ao longo do ano na cidade - atualmente,  obras de Christy Gast estão expostas publicamente, incluindo uma escultura de fibra de vidro de 3 metros de altura metade enterrada pelas areias. 

A bela vista da baía de Bal Harbour
 Durante os meses do verão norte-americano rolarão sessões de cinema ao ar livre,  com direito a sofás de veludo e pipoca.  Quem se hospeda ali ganha um bônus: a partir deste mês de julho, hóspedes ganham um passe especial para visitar gratuitamente os principais museus e centros de arte de Miami.
Para entender a ligação Miami/Bal Harbour
Comidinha e ambiente deliciosos no Makoto
E como Bal Harbour também é boa no quesito gastronômico, vale dizer que gostei muito do que provei no ótimo JG Grill, do cultuado Jean-Georges Vongerichten e localizado dentro do (também ótimo e novinho) hotel St. RegisBal Harbour, e do japa modernoso Makoto, de Stephen Starr, dentro do Bal Harbour Shops. Na hora do café, gracinha o Lea´s Tea Room & Café e fofura o The Newsstand, dentro da igualmente fofa (e old school) livraria Books´n Books. 

20 de fev. de 2012

Vai pra Miami? Então passa antes no blog da Eveliny!

A Eveliny e seu sorriso-marca-registrada

Minha amiga Eveliny Bastos-Klein, que vive em Miami há mais de 15 anos, virou 2012 com um novo projeto muito bacaninha: escrever um blog em português, focado para brasileiros, todinho sobre Miami. Afinal, talvez não haja nos States cidade mais "abrasileirada" que essa, certo? ;-)
Mas não se trata daquilo sobre a cidade que a gente está careca de ler em qualquer lugar, não. O blog Miami do Meu Jeito dá dicas excelentes para quem busca aquela coisa mais insider, pessoal, fora do basicão turístico. “Eu criei o blog pois, morando em Miami há anos, sempre servi de referência para os amigos. Agora posso compartilhar a minha  Miami com um público ainda maior. Quero mostrar que a cidade tem varias facetas e que oferece muito mais do que shoppings, diz ela
De restaurantes a museus, Eveliny sugere até que produtinhos vale a pena comprar em farmácias tipo CVS, ou quais são os mais atenciosos vendedores de Bal HarbourNo quesito agenda cultural, ela também é super eclética: de Cleveland Orchestra à Art Miami, tem de tudo - o último post é justamente sobre a Art Wynwood, a feira de arte contemporânea recém inaugurada em Miami.  
Mas é claro que, num blog direcionado para brasileiros, as compras não vão ficar de fora - só não vale ser óbvio.  Eveliny sugere, por exemplo, a multimarcas The Webster, localizada em um simpático prédio Art Deco, que vende Lanvin, Balenciaga, Stella McCartney e Tom Ford além de peças de designers novos a preços interessantes. A En Avance e a Tomas Maier (do designer da Bottega Venetta) também estão lá. 
Se você tem viagem marcada pra lá, passa antes no blog da Eveliny ;-)

6 de nov. de 2011

Española Way: vale o desvio

 Ali, bem pertinho da muvuca (e de várias aberrações) da Lincoln Road, fica um cantinho de Miami Beach que muita gente ainda ignora: a fofa Española Way.
 Trata-se de uma ruazinha minúscula (a rigor, são apenas duas quadras), peatonal, super arborizada e completamente diferente dos seus arredores.
 Em seus imóveis, só cafés, bares, restaurantes e lojinhas - com uma arquitetura diferente e um climão super convidativo com tudo aquilo de mesinhas na calçada (e luzinhas cruzando a rua, no melhor estilo little italy :-D).
 Qualquer hora do dia tem gente ali, ocupando as mesinhas sobre as calçadas, tomando um café, almoçando ou whatever.
 O que não falta ali é opção - impossível você não achar um lugarzinho que seja a sua cara.



 No final da tarde, começa a lotar, com todo mundo atrás dos sunset cocktails - dizem que dali saem as melhores margaritas e mojitos de Miami Beach. E de noite fica bem, bem cheia, com supremacia óbvia de latinos (moradores e visitantes).
Gracinha de lugar.

3 de nov. de 2011

Hotel review: Marriott Biscayne Bay

 Os dias em Downtown Miami, dessa vez, aconteceram no hotel Marriott Biscayne Bay. O hotel andou aparecendo em vários veículos por aí justamente por ter sido renovado recentemente (dizem que foram consumidos mais de trinta milhões de dólares para essa reforma).
Eu nunca tinha ficado hospedada nesse trechinho, embora no ano passado eu tenha ficado pra esses lados exatamente. Gosto de downtown, mas continuo achando Brickell a área mais bacana. Ainda assim, em Biscayne Bay a gente tá pertinho de tudo - até do metromover, que para quase que em frente ao hotel. A American Airlines Arena tá ali do ladinho.
 Os quartos são bem grandes e iluminados, com bastante armário, bela mesa pra trabalho e TV grandona. E, sério, uma das melhores camas nas quais já dormi (aliás, sabia que tá tudo à venda? no quarto tem um catálago com todos os produtos de decoração utilizados e seus preços!)
 E ainda deixaram um mimo de boas vindas fofíssimo, composto de mimosa e crackers:
 A vista era bacana, com o quarto voltado justamente para a baía.
 Pena que a janela/porta/varanda estava comida pela maresia (suponho) e abria só um tiquinho, com bastante dificuldade.
 Staff super atencioso na recepção - além dos 3 que ficam fixos nos guichês, sempre tem pelo menos 2 nas laterais do lobby pra já ir adiantando as coisas, caso se forme fila. Achei bem legal. O bar é acolhedor e ainda tem restaurante e um café da Illy bem bacaninha - wifi free em toda essa área.
Só achei o banheiro muito pequenininho e apertado, com aquelas banheiras baixinhas e pequenas que a gente acaba nem se entusiasmando pra usar - e com cortininha de box (!).

Hotel review: Eden Roc Renaissance, Miami Beach

 Como comentei no último post, nessa viagem eu me hospedei metade da viagem em Miami Beach, metade em Downtown Miami - que é o tipo de viagem a Miami que eu acho mais completinho. Em Miami, fiquei no Eden Roc Renaissance, um hotel bem bom do grupo Marriott.
 O hotel foi totalmente remodelado e reformado há dois anos, então quase tudo tá bem novinho mesmo. Os quartos são ultra espaçosos, a grande maioria com vista para o mar, total ou parcial. Os do prédio principal, onde eu estava, têm essa coisa que eu curto muito de o banheiro abrir para o quarto.
 Um banheiro lindo e cheio de espaço para necessaires, badulaques etc.
 A decoração não traz nada de surpreendente, mas é ok. O mais bacana é a varandona, perfeita para começar a manhã ou terminar a tarde.
 O serviço é legal e bem funcional. A internet é paga nos quartos, mas free no lobby - tem sempre um monte de gente com notebooks e smartphones ao redor do bar por isso mesmo.
 As amenities são Aveda e são bem legais. Mas senti falta de um turndown service, que não tive em nenhuma das noites.
 A área de lazer é bem grande, com várias piscinas e terraços e montes de espaço pra quem só quer tomar sol. A praia fica literalmente em frente, separada do hotel só por aquela passarelona de madeira que Miami Beach tem nessa área, super utilizada por quem corre.
 Lá fica o excelente 1500o., o restaurante da Paula DaSilva que eu comentei em outro post - e vale super a visita dos não hóspedes também. O restaurante da piscina também é ótimo - o chef também é brasileiro!!! - , com um cardápio super fresquinho pra ser consumido debaixo do calorão de Miami.
Outro programão inclusive pra quem não está no hotel é que ali fica o único ELLE Spa do mundo, totalmente supervisionado pela revista americana - divino, viu, meninas?
E o bar é bonitão e fica bem, beeeem cheio de noite, sempre com música ao vivo, com performances sobretudo de artistas locais - dizem que o Bruno Mars teria sido "descoberto" ali.
Um senão? A localização, em frente à marina, só vale mesmo pra quem está de carro todo o tempo.

2 de nov. de 2011

Hotéis em Miami: onde ficar? downtown ou beach?

Ficar em Miami Beach é ter o marzão ali na sua frente -  South Beach, even better
 Eu sou muito suspeita, porque eu nem sou uma grande entusiasta da cidade. Mas se tem uma área que eu gosto desde a primeira visita é Downtown - pra mim, de longe mais interessante que Miami Beach.  Aprecio a vantagem de me locomover fácil para ir e vir dos restaurantes, saber que posso até pegar o metromover vira e mexe, o transporte pra Miami Beach é farto e rápido (seja táxi ou ônibus) e a-do-ro Brickell e sua vibe contagiante, entre lojinhas maxi fofas e bares super legais - sem falar no Art District.
Miami Beach ainda nos dá uns flashes cinquentinha
 Mas gosto é gosto, é óbvio. Ontem mesmo falei disso com uma amigona querida, a Malu, defendendo que prefiro downtown pra passear sozinha também; e daí ela disse que não, que pra passear sozinha se sente muito melhor em Beach. E tem mesmo muita gente que se deixa seduzir pelo o climão retrô+uó de Miami Beach - que, sim, é mesmo mais "walkable" que downtown e tem um pouco de tudo sempre a poucos passos, inclusive para os shopaholics. Sem falar que quem é fãzão de praia encontra ali seu reduto perfeito.
Eu sempre optei por ficar em downtown e "ir passear" em Miami Beach. Quando que me perguntam "fico em downtown ou em Miami Beach", eu costumo responder "fica nos dois". E esse ano, enfim, eu acabei fazendo o que sempre recomendei aos amigos e leitores: me hospedei metade das noites em downtown, metade em Beach. Porque, se você já fez isso, há de convir comigo que são praticamente duas cidades distintas, não? Duas Miamis. Na arquitetura, no público, nas lojas, no tipo de hotel, nos restaurantes, no jeitão mesmo.  As duas com seus prós e contras. Até porque Miami é bem democrática.
Coconut Grove tem um sem fim de galerias fofas, cafés e open air malls pra bater perna
 Tudo bem: eu sei que turista em geral não tem paciência pra ficar trocando de hotel como jornalista. Mas, se você encarar a ideia como se estivesse mesmo conhecendo duas cidades diferentes nos EUA, fica mais fácil ;-) Então, quando você for escolher seu próximo hotel em Miami, tente escolher dois, um em cada lado da cidade. Aposto que você vai curtir.
Biscayne Bay e seu skyline todo recortado: o metromover também chega lá
Só pra quem só vai ficar uma noite na cidade, em conexão, com o firme propósito de fazer compras, que eu não sugiro nem downtown, nem beach: fique direto num dos (muitos!) hotéis ao lado do aeroporto. Por uma simples e óbvia questão prática, de aproveitar bem o pouco tempo disponível. Naquela área tem de tudo, não importa seu orçamento - acabei de visitar vários do grupo Marriott agora (eles possuem um complexo hoteleiro gigante ao lado do aeroporto), dos budget Fairfield Inn e Courtyards, pra quem busca alternativas bem econômicas, aos Marriott´s propriamente ditos e achei todos bem interessantes, com ótima relação custo benefício.
Brickell vista de cima: minha área queridinha de downtown
E há várias outras bandeiras também nessa área, é claro. A maioria conta com transfers de e para aeroporto e para zonas de compras também - o Dolphin Mall, por exemplo, que os brasileiros adoram, é logo ali ao lado.

31 de out. de 2011

Comer em Miami 2: DB Bistro

A entrada do DB Bistro, com direito a Lounge Bar (imagem do site do restaurante)
Não escondo de ninguém que sou fã do Daniel Boulud. Acho o cara muito criativo, seus pratos inteligentes (e deliciosos) e seus restaurantes sempre têm ambientes lindos, agradáveis, aconchegantes. Por isso assumo sem rodeios que adoro comer em seus estabelecimentos em viagem,  seja Nova York, seja Londres, seja onde for.
E nessa viagem provei pela primeira vez o DB Bistro de Miami. O lindo restaurante - decor sexy e elegante, pro sinal - fica dentro do também lindíssimo JW Marquis, o hotelaço de downtown que acaba de completar um ano.
O serviço é informal mas bem eficiente e, embora tivesse gente na minha mesa reclamando da "demora" em servir as entradas, achei o timing excelente, tanto para os pratos quanto para reposição de bebidas.
 Uma das melhores surpresas veio ANTES do jantar propriamente dito: além da cestinha de grissini e torradinhas do couvert, o pãozinho da casa provocou uma sucessão de "hummmms" na mesa. Parece um spice pão de queijo, divino.
 A entradinha, pate de campagne com mostarda doce, também estava deliciosa.
E o sirloin au vin estava tão tenro, mas tão tenro, que nem precisou de faca. Juro.

Adorei o ambiente, a música, o serviço. Só a iluminação, a meia luz, que acho que poderia ser um pouquinho mais eficiente - mais clara, leia-se. Entradas em torno de 20, pratos principais na faixa dos 45.
Uma pena que não ficamos para a sobremesa, depois dos dias anteriores de tanta comilança em Miami. Porque me disseram que a crusty apple pie deles é simplesmente imperdível.

Comer em Miami: 1500, Miami Beach

Paula DaSilva: uma fera na cozinha, uma menina tímida nos bastidores
 Eu fiz duas refeições verdadeiramente memoráveis nessa viagem a Miami; e a melhor delas seguramente foi o jantar no 1500o , o restaurante da brasileira Paula DaSilva no hotel Eden Roc Renaissance, em Miami Beach.
A Paula ganhou os holofotes depois de participar (e ficar com o 2o. lugar e a preferência popular) da temporada de Hell´s Kitchen em 2009 - e não parou mais.
Seu belo restaurante entrou para a lista da Squire como  um dos best new restaurants de 2011, além de abocanhar outros grandes reconhecimentos. Então claro que valia a visita.
 Se puder, e o grupo for grande, reserve a mesa do chef - de lá você acompanha tintim por tintim a movimentação da cozinha - que, aliás, opera quase coreografada, tranquila, entre muitas risadas. Bem legal mesmo de ver.
O melhor custoXbenefício é, sem dúvida, o menu fixo de jantar, de 3 passos: 35 dólares por pessoa. Mas vc também pode pedir o menu degustação (85 dólares) ou à la carte, com preços bem razoáveis para todos os tipos de pratos.
Nosso jantar foi uma sucessão sem fim de delícias. A começar por um dos melhores ceviches ever, e Stone Crabs simplesmente perfeitas.
 Sente só o tamanho de cada patinha!
 E tudo isso com o signature cocktail da casa, com manjericão, pimenta, gim e outras delícias.
 Daí a coisa continuou, com tortillas interessantes...
 ... e das melhores vieiras que eu já provei (gigantes, macias, suculentas, só perdem para as do Osaka, em Santiago).
Depois ainda vieram as carnes. Mas daí eu já só provei, porque já tinha comido tanto que nem respondia mais muito por mim - esqueci até de fotografar.
É que no fundo nós estávamos esperando mesmo por isso aqui:
 a incrível, divina, estupenda e maravilhosa sobremesa queridinha do restaurante: a plum cake de peanut butter. E foi bom assim mesmo.
Olha, ingredientes bem frescos, pratos criativos e super bem apresentados e serviço 100% simpatia. Aprovadíssimo.