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26 de nov. de 2010

Hotel Review: Patagonia Camp

 Não é qualquer dia que a gente sai de casa para se hospedar no meio de um parque nacional na remota patagônia chilena, não é mesmo? Ainda mais se essa hospedagem tão aventureira vier acompanhada de tanto conforto. Mas essa é a proposta do Patagonia Camp, um all-inclusive absolutamente sustentável localizado na entrada no Parque Torres del Paine que trouxe para a América do Sul o conceito de "glamping" (glamour camping).
 Ali os quartos não são quartos, e sim vinte charmosos yurts espalhados por uma bela propriedade, rodeados de muito verde e muitos pássaros e todos com vista para os belos "cuernos del Paine". A decoração interior é caprichada, com elementos típicos da patagônia.
 E tem todo o conforto possível, com calefação eficientíssima, camona macia e um banheiro completíssimo, com direito a banheira e sais.
 E a vista... ah, aquela vista!
 A ligação entre os yurts e o prédio principal - lobby e restaurante - é todinha feita com passarelas de madeira para não agredir o meio ambiente. A água do hotel também é reaproveitada e serve para ajudar a gerar energia.
 O sistema é tudo incluído, dos transfers desde e para Punta Arenas às refeições e passeios. No jantar à la carte, gastronomia absolutamente impecável, incluindo especialidades chilenas como congrio, centolla e outros. O bar também funciona em sistema aberto a partir das 18h com ótimos drinks feitos na hora e são os vinhos da Matetic, linha EQ, que acompanham as refeições.
 Nos dias limpos, o amanhecer e o entardecer vistos da varanda de cada yurt é de babar.
 Todos os passeios estão incluídos, sempre com duas opções ao dia. Mas é bom saber de antemão: com a proposta "camping", todos os passeios são sempre trekking - só varia a intensidade e a duração do esforço, indo desde uma simples caminhada ao Mirador Grey até a dura escalada Base Torres, que inclui cerca de 5h de subida e outras 4 de descida. Não se realizam passeios fotográficos ou panorâmicos. Mas são super seguros e muito bem organizados, sempre com acompanhamento dos guias.
 O almoço é sempre no meio do passeio, tipo lunch box: um box com salada reforçada e bebida.
 Foi belíssima a experiência: poder ter um contato tão íntimo com a natureza (das vistas-desbunde à proximidade impressionante com os mais diferentes animais) com tanto conforto, comodidade e segurança. Os passeios, apesar de eu não ser uma grande entusiasta dos trekkings, foram todos lindíssimos, inesquecíveis. E, como o hotel é pequeno e bem exclusivo (ótimo serviço em geral, por sinal, com wifi free -satelital, então não muito estável - no lobby), os grupos dos tours também são bem reduzidos, com uma média de 8 pessoas em cada.
Meu único senão? A bela clarabóia que existe no alto de cada yurt acaba sendo um tiro pela culatra:como as luzes externas só são desligadas quando amanhece, a gente nunca consegue ver o céu estrelado lá de dentro; e, como não há filtro para luminosidade, às cinco da manhã todo o sol do mundo já está dentro do seu yurt. Não esqueça de levar sua sleeping mask ;-)

19 de nov. de 2010

Por dentro do glamping

Pras meninas (e meninos!) que estão pedindo desde o final de semana passado por detalhes da minha experiência "glamping" lá na patagônia, aviso que o primeiro post já está publicado lá no Saia pelo Mundo. Em breve, mais detalhes aparecerão por aqui, sobretudo em forma de fotolog ;-´)

14 de nov. de 2010

Notícias direto do glamping! ;-)

 Então é isso: com qualidade bem reduzidinha, consegui fazer o upload de umas fotinhos pro povo que andou pedindo pelo twitter pra postar fotos do yurt, nessa minha primeira experiência de glamping. Deixo vocês com imagens do dito cujo por dentro e por fora, a vista das torres hoje cedissimo da varanda e dos passeios de hj, bem resumidinho.