Um dos grandes programas - na minha opinião, ofcoursemente - de quem visita Carmelo é visitar/degustar as várias vinícolas do seu entorno. De preferência, casando a visita básica com um almoço ou jantar no local.
Foi o que eu fiz na Finca Narbona. Ali, as visitas só acontecem mediante reserva e a melhor pedida na minha opinião é reservar almoço ou jantar ali (o restaurante abre todos os dias) e pedir para dar um rolê básico pela propriedade for free.
Consegui ver onde a adega e a cava de visitação (fui para jantar, então os tours já estavam encerrados; foi um dos garçons que me acompanhou em cinco minutinhos nesse rolê) e ainda espiei a pousadinha (bem gracinha, por sinal!) que eles têm ao lado do restaurante, com apenas 7 quartos.
O restaurante é uma graça tanto por dentro quanto por fora. Simples, sem frescuras, ocupando um casarão antigo da propriedade hoje ocupada pela vinícola, tem um terraço charmoso e super convidativo para refeições ao ar livre (o almoço costuma encher depois das 14h e o jantar depois das 22h).
O chef e a equipe da cozinha são super jovens e dá até pra vê-los em ação através do vidro se você se sentar numa das duas saletas internas. O serviço é simpático, a cozinha é boa e os preços dos pratos são razoáveis; fica fácil fazer sua própria degustação à la carte dos vinhos da casa durante a refeição (as taças, bem generosas, custam desde US$4; gostei do tannat rosé, bem fresquinho).
Vale pedir ao menos umas lasquinhas do (ótimo) parmesão da casa, que é quase mais famoso que os vinhos da Narbona na região - vários hotéis compram o queijo dali para abastecer seus restaurantes e há embalagens à vácuo para quem quiser levar (quem está em turma ou família pode pedir uma das tábuas de frios de entrada, que vêm com o parmesão também).
Curti bem.
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25 de jan. de 2013
Hotel review: Four Seasons Carmelo, Uruguai
Banheiraaaaaço, não? |
Não é à toa que esse hotel vive abocanhando prêmios na hotelaria internacional; sua instalação não só movimenta (e muito) o turismo regional que o hotel é tão completo que uma família de brasileiros que encontrei lá simplesmente nem tinha saído dos limites da propriedade nos últimos 3 dias.
O serviço é irretocável, é claro. E as instalações são muito charmosas, com um big apelo de Bali em cada detalhe, dos móveis aos objetos de decoração e cores utilizadas (não à toa, várias peças do hotel foram importadas de lá, incluindo a imensa porta de entrada do lobby).
Em estilo resort, tem uma casa principal que reúne lobby, bar e restaurantes, e tudo isso bem de frente para a enorme piscina, que é o grande coração do hotel.
A fofa prainha de rio |
O por-do-sol-escândalo pode ser visto diariamente de todos os quartos ou da piscina |
A bela piscina principal |
Uma das salinhas do lobby... |
... e seu teto trazido pedaço por pedaço de Bali |
As bikes para empréstimo |
Entrada do spa |
Aula de mate |
Cabaninha de massagem ao ar livre, com vista para os vinhedos |
Detalhes 1 |
Detalhes 2 |
Detalhes 3 |
A porta divina de entrada do lobby |
Para saber mais sobre o destino em si, clique aqui. 3>
22 de jan. de 2013
Um lugarzinho chamado Carmelo
Cismei com Carmelo no Uruguai há uns bons anos, desde que li a primeira vez sobre o Four Seasons Carmelo. Depois amigos se hospedaram lá ao longo dos anos e sempre me diziam o quão incrível e romântico era o hotel (que vale uma review separadinha num próximo post, claro) e que valia cada centavo do preço que cobrava. Ficou na wish list, claro. Mas, honestamente, achava que Carmelo era o hotel e ponto final.
Foi uma gostosa surpresa ver que Carmelo, apesar de pequenininha e acanhada, pode ser por si um destino. Vizinha à fofa Colonia del Sacramento, a mais ou menos 50 minutos de distância, Carmelo é perfeita para uma escapada romântica ou uns dias naquela vibe do dolce-far-niente-mesmo.
O centrinho, que gira em torno da plaza central, onde fica a igreja matriz, é sossegadíssimo, seja domingo de manhã ou pleno meio da semana - e não existe hora do rush nem por decreto. Ao redor da praça, num raio de umas cinco qudras, desenvolveram-se lojinhas com carinha bem interiorana, um outro barzinho e esparsos restaurantes. Mas também guarda alguns cafés bem bonitinhos e uma grande loja de vinhos.
Um pouco mais afastado do centrinho, depois que a região passa a ser tomada por muita mata e vinhedos, ficam os campos de golf, os hotéis e B&B´s, os bairros residenciais e o bucólico Puerto Camacho, antes um importante portinho para a região que hoje funciona como píer/atracadeiro para barcos de veranistas.
Quem vai a Carmelo em geral quer muito sossego e curtir bons dias de praia de rio - ali o Plata é menos barrento e até entrar na água é gostoso. Alugar caiaques ou comprar tours em lancha pela "orla" também estão entre as atividades mais comuns - não é raro vc estar na "prainha" e ver passar alguém em caiaque na sua frente.
Programão é emprestar uma bicileta e pedalar pelas ruelas ultra vazias desse entorno, de preferência terminando com um almoço no Basta Pedro, em Puerto Camacho (a comida é simples, o atendimento é sequinho, mas a vista é fofura). O solo não é dos mais fáceis mas o movimento é quase zero, então é uma delícia.
O enoturismo é super forte por ali, então todos os hotéis e B&Bs oferecem tours pelas vinícolas; as mais famosas (e maiores) são a Irurtia, a Narbona e a Bernardi.
Agora no verão, com o sol se pondo lá pelas 21h, o movimento nos (poucos) restaurantes de Carmelo seguia uma lógica meio Punta: só depois das 22h30 começam a encher e lá pela 1h esvaziam. Vida noturna é praticamente nula e a vida diurna começa mesmo depois das dez. E TODO MUNDO PARA para ver o por-do-sol, espetacular, todos os dias.
Para uma escapada de Buenos Aires, no melhor estilo Al Otro lado del Rio, perfeito.
Como eu fui: tomei o Buquebus desde Buenos Aires a
Carmelo (1h) e de lá acertei ida ao hotel em Carmelo com um transporte
compartilhado (50 min). Dá para ir também de carro desde Montevidéu (3h) ou
Punta (4h).
Em
tempo 1: se você quiser uma receitinha da felicidade
refrescante (o pessoal do hotel que me ensinou, porque pirei no suquinho), anote aí: 1/2 litro de suco de limão, 1/2 litro de almíbar (água
com açúcar para conserva), 2 punhados de hortelã fresca e 1 de capim limão, 1
litro de agua, gelo => tá prontinha a limonada carmelita ;)
Em tempo 2: para ler sobre o lindo Four Seasons Carmelo, clique aqui.
Em tempo 2: para ler sobre o lindo Four Seasons Carmelo, clique aqui.
15 de jan. de 2013
Buenos Aires e Carmelo, "ao vivo", também fora do blog ;)
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O por do sol com direito aos vinhedos e ao Plata em Carmelo nessa segundona |
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Elena Restaurante: apenas uma das deliciosas novidades do Four Seasons Buenos Aires reinaugurado |
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Emprestar bike no hotel e ir almoçar ao ar livre, à beira do rio, 20 minutinhos depois - em Carmelo é assim |
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Bangalôs lindos e super românticos compõem o belo Four Seasons Carmelo |
Passa lá também pra xeretear que já já ponho tudo em detalhes por aqui.
Hasta prontito ;)
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