Praticamente toda vez que venho a Paris vou ao Louvre. Gosto do museu e a verdade é que eu acho que nunca terminamos de vê-lo (o acervo é impensável!), além das mostras temporárias também serem sempre interessantes. E, como todo mundo que vai ao Louvre, eu também sempre dou minha passadinha diante da Monalisa; e toda vez eu fico me perguntando qual é a relação que aquelas pessoas amontoadas na frente dela têm com a obra de arte.
Porque, sinceramente, a maioria delas está muito mais preocupada em fotografá-la que em vê-la. Só ouço falatório e obturadores disparando; ninguém ali parece estar prestando atenção nela de veerdade. Cheguei ao cúmulo de ouvir dessa vez um marido (brasileiro, por sinal) dizer à sua mulher enquanto a mesma tentava vencer a multidão para ficar face a face com a obra e lhe perguntava “mas você não vem?”; e ele: “Não, tem gente demais. Depois eu vejo na foto”.
Ok, não precisamos chegar ao extremo dessa senhora russa que atirou uma xícara de café (!!!) no quadro nessa terça-feira – até porque parece que ela realmente não estava no “pleno uso de suas faculdades mentais”. Gostar ou não gostar é outra história – assim como a maioria das pessoas que conheço achou o quadro pequeno demais quando o viu pela primeira vez. De qualquer maneira, acho que é preciso ter alguma reação diante dela, não? (ou diante de qualquer outra obra de arte, que fique bem claro).
Dentre a infinidade de turistas que se acotovelam ali, não pude contar número suficiente para encher uma mão de gente que, como eu, dedicava uns minutinhos para tentar desvendar o sorriso de La Gioconda (ou algo do gênero). Ha anos estudiosos tentam interpretar o mais famoso quadro de Da Vinci e tudo que vi dessa fez, no meio da multidao, foram duas japonesinhas comentavam entre elas sobre detalhes do quadro, apontando aqui e ali, e dois outros caras, cada um com seu audioguia, ouviam alguma explicação no dito cujo enquanto olhavam a obra. (Ok, tinha também um grupo de alemães espremido no cantinho acompanhando a explicação do guia sobre a obra, mas eles sempre parecem meio aereos pra mim). O restante falava em altos brados, num vozeirio irritante, enquanto disparava fotos e mais fotos (com flash!!!) daquele quadro tão pequenininho, naquela parede tão grande e vazia. “Eu quero ver a Monalisa!”, esperneou um menininho americano ate que o pai o colocou sobre os ombros para que pudesse ver – e dai ele fez cara de ué.
Bom, considerando que, segundo uma funcionária do museu me disse, a grande maioria dos visitantes vai direto à Monalisa e à Vênus de Milo e deixa o Louvre em seguida, então tá. Mas eu nunca vou enteder, juro.
Porque, sinceramente, a maioria delas está muito mais preocupada em fotografá-la que em vê-la. Só ouço falatório e obturadores disparando; ninguém ali parece estar prestando atenção nela de veerdade. Cheguei ao cúmulo de ouvir dessa vez um marido (brasileiro, por sinal) dizer à sua mulher enquanto a mesma tentava vencer a multidão para ficar face a face com a obra e lhe perguntava “mas você não vem?”; e ele: “Não, tem gente demais. Depois eu vejo na foto”.
Ok, não precisamos chegar ao extremo dessa senhora russa que atirou uma xícara de café (!!!) no quadro nessa terça-feira – até porque parece que ela realmente não estava no “pleno uso de suas faculdades mentais”. Gostar ou não gostar é outra história – assim como a maioria das pessoas que conheço achou o quadro pequeno demais quando o viu pela primeira vez. De qualquer maneira, acho que é preciso ter alguma reação diante dela, não? (ou diante de qualquer outra obra de arte, que fique bem claro).
Dentre a infinidade de turistas que se acotovelam ali, não pude contar número suficiente para encher uma mão de gente que, como eu, dedicava uns minutinhos para tentar desvendar o sorriso de La Gioconda (ou algo do gênero). Ha anos estudiosos tentam interpretar o mais famoso quadro de Da Vinci e tudo que vi dessa fez, no meio da multidao, foram duas japonesinhas comentavam entre elas sobre detalhes do quadro, apontando aqui e ali, e dois outros caras, cada um com seu audioguia, ouviam alguma explicação no dito cujo enquanto olhavam a obra. (Ok, tinha também um grupo de alemães espremido no cantinho acompanhando a explicação do guia sobre a obra, mas eles sempre parecem meio aereos pra mim). O restante falava em altos brados, num vozeirio irritante, enquanto disparava fotos e mais fotos (com flash!!!) daquele quadro tão pequenininho, naquela parede tão grande e vazia. “Eu quero ver a Monalisa!”, esperneou um menininho americano ate que o pai o colocou sobre os ombros para que pudesse ver – e dai ele fez cara de ué.
Bom, considerando que, segundo uma funcionária do museu me disse, a grande maioria dos visitantes vai direto à Monalisa e à Vênus de Milo e deixa o Louvre em seguida, então tá. Mas eu nunca vou enteder, juro.
4 comentários:
Mari, confesso que fiquei um pouco decepcionada quando vi a Monalisa. Mas, depois, chegando perto e sem tirar fotos, ela ficou mais interessante. Na verdade, para mim, parece que ela está a debochar daquele povo todo, com um sinico sorriso! Anyway, uma visita ao Louvre é sempre instigante! Tô adorando suas viagens! Bjks
E que mito, mas vale sempre a pena uma vizita, pelo menos uma vez.
http://album-de-recordacoes.blogspot.com/
Mari, você me faz chorar de riso...
Todo, todo é certo!!! Eu nunca pode ver bem e de preto o quadro de Leonardo, porque é pequeho e sempre há muitas, muitas pessoas e cámaras.
Carmen
Na verdade0 acho uma grande frescura essa monalisa....rsrsrsrs
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