1 de jun. de 2010

O adorável Kiaroa

Eu já tinha lido, ouvido e até escrito muita coisa boa sobre o Kiaroa, esse charmoso hotel na Península do Maraú, na Bahia. Mas foi só agora, nesse final de semana, que tive o prazer de conhecer ao vivo e a cores o hotel que atraiu todos os holofotes no final do ano passado ao ser eleito o mais sustentável da América Latina.
Infelizmente, me hospedei lá sozinha - porque o Kiaroa é mesmo romântico até e merece ser aproveitado a dois. Mas eu curti tudo assim mesmo e até encontrei mais lonely travellers por lá.
A gente desce do táxi aéreo já do ladinho da recepção, na pista de pouso do hotel - e é recebido por funcionários bem simpáticos, sucos feitos na hora e Chandon geladinha, pra todo mundo já ir se conhecendo.
Nos quartos, há detalhes fofos, como dossel nas camas, rede na varanda, móveis rústicos (de madeira certificada) e amenities da Natura - que, por sinal, casam totalmente com a proposta de sustentabilidade, qualidade e charme do hotel.
A decoração é sempre caprichada, com uso equilibrado de cores, tecidos e objetos, dentro e fora dos quartos (a maioria dos móveis e artefatos da decoração foram produzidos por artesãos da região mesmo).
Nessa salinha fofa acima, entre a piscina e o mar, era servido todo dia, no final da tarde, café quentinho com bolo sem custos extras.
O restaurante principal é cool e descompromissado, mas o serviço é cuidadoso e os pratos caprichados (buffet no café da manhã e à la carte para almoço e jantar)
No caminho para qualquer lugar, muito verde, muitas flores e muitas, mas muuuitas borboletas mesmo, de todas as cores (e vira e mexe gatinhos, pássaros e saguis também)
O café da manhã é em estilo buffet, mas bem variado e com opções à la carte da cozinha, como ovos, panqueca, tapiocas etc.
O bar da praia fica ao lado do charmoso e disputado deck com vista para a praia. E foi ali que eu tomei a deliciosa caipiroska anti-stress (na foto abaixo, R$15), à base de capim santo e hortelã, e decorada com esse limão puro flower power :-D
A piscina também conta com um bar molhado bacaninha e uma área de hidro bem legal.
Dentro da proposta de sustentabilidade do hotel, há energia solar em parte do complexo, sobretudo para o aquecimento de água; tratamento de água em estação própria; esgotamento sanitário em fossas anaeróbicas; lavagem de toda a roupa de cama em Salvador para poupar os insumos da região de proteção ambiental; cabeamento elétrico subterrâneo para não interferir com fauna e flora locais e o aproveitamento da mão de obra local, devidamente treinada, no staff.
O staff, por sinal, é simpaticíssimo. E, além de organizar excursões para os pontos mais legais da península, o Kiaroa tem também um badalado Centro Náutico em Campinho para passeios de lancha pela região (que eu, infelizmente, não pude conhecer em função do mau tempo que rolou por lá). E é um hotel tão pra casais (é kids free) que muitos dos preços são dados para duas pessoas :-P
Mas meu conselho? Fique num bangalô. Há uma diferença razoável de preço, mas o benefício vale. Eu fiquei num apartamento e, apesar de bonito, não tinha mesmo nada de especial. Mas, claro, fui xeretar os bangalôs e adorei todos eles - muito mais espaço, hidro, mais mimos, amenities diferenciadas, decoração mais caprichada e vários deles com piscinas privativas adoráveis.
HIGH - a recepção com Chandon, com check in totalmente informal; o projeto de sustentabilidade levado a sério nos mínimos detalhes; o staff informal mas muito simpático e solícito, que chama os nomes pelo nome (adoro!); o charme da decoração dentro e fora dos quartos.

LOW - na primeira noite, não fizeram turndown service no meu quarto (e, na noite que fizeram, não tinha nem um bilhetinho ou chocolatinho); não há roupão nem chinelinhos nos apartamentos; o banheiro dos apartamentos é bem apertadinho e só há chuveiro; o spa não tem uma jacuzzi aberta pros hóspedes.

Achei o hotel bem charmoso e mega romântico; mas acho que poderia incluir meia pensão e não somente o café da manhã, já que o centirnho de Barra Grande fica a 6km do hotel. Claro que essa, assim como a TV do quarto (que tem DVD mas apenas 6 canais), não é a preocupação de quem viaja pra lá, mas como blogueira devo dizer que o wifi não funcionou em nenhuma área durante os 3 dias que fiquei por ali.

A praia do hotel, apesar de linda, não é tão legal pra banho por terem muitos corais - mas a lindíssima Taipu de Fora com suas piscinas naturais fica a deliciosos 45 minutos de caminhada pela areia. E, além das excursões, o hotel aluga disputadíssimos quadriciclos e charmosas bicicletas.

No mais, testado e super aprovado. E perfeito para celebrar datas de puro romance, viu?

6 comentários:

lucasamaro disse...

Ótimo blog! Parabéns!

Alessandro A. disse...

Mari, esse hotel é realmente show! Você deve ter passado ótimos dias por aí.

Abraços!

Mari Campos - Pelo Mundo disse...

Obrigada pela visita, lucasamaro!
Alessandro, o hotel é lindo mesmo; mas esse é pra vc ir sem o filhote :-D

Anônimo disse...

Que sorte, Mari, poder estar ali! Gostaria muito poder conhecer o hotel Kiaroa. Está mais perto de Barra Grande que Taipu de Fora.
Beijos
Carmen

Marina Amado disse...

Olá Mari, tudo bem?
Adorei o seu blog e quando vi esse post sobre o Kiaroa não me contive...
Passei a lua-de-mel há 1 ano e pouco lá, e foi mesmo muito bom.
Mas conhecemos um casal de NY que estava ARRASADO! Eles Nos contaram que NINGUÉM falava inglês (só a gerentona do hotel), nem as camareiras, nem recepcionistas, nem garçons, nem nada. Nem o menu para o jantar (que estava incluso no pacote) era traduzido para inglês, e como os garçons não falam inglês eles escolhiam ao acaso o que iam jantar! Olha o absurdo, levando em consideração que esse é um hotel MUITO caro e principalmente pra gringos (só tinham 4 brasileiros quando fui, todo resto era estrangeiro!).
Acho que isso eles não mostram pra ninguém, e se não fosse essa casal nos contar nem teria percebido, afinal é o báscio do básio, né?
Em todo caso, blog lindo mesmo!
Beijinhos
Marina

Mari Campos - Pelo Mundo disse...

que pena, né, Marina? Mas acho que isso não acontece mais hoje, não; quando estive lá, tava tudinho bem preparado e a própria gerente de relacionamento circulava literalmente o tempo todo entre os hóspedes, sobretudo no restaurante. O que pode ter acontecido é que, como eles investiram na valorização da mão de obra local, deve ter levado um tempinho até o funcionários começarem a aprender o inglês. Tomara que não se repita o problema, né?
E obrigada pela visita aqui, volte sempre! :-D