O transfer aeroporto-hotel-aeroporto é assunto sério em viagem, sim. Afinal, é assim que você, no fundo, começa e termina sua viagem. E ninguém quer começar ou terminar suas férias com um baita perrengue, confusão ou atraso; por isso informação é tudo. Eu já tomei ônibus de linha (uma única vez, e jurei não repetir a dose), já peguei muito metrô nas primeiras viagens e hoje fico entre os serviços de shuttle (maioria das vezes) e os táxis autorizados.
Em muitas cidades, você pode ir, sim, de metrô do aeroporto até o seu destino; costuma ser a opção mais barata. Mas, se você está cogitando essa possibilidade, lembre-se sempre de se informar antes sobre as linhas do metrô local para checar a quantidade de baldeações e a duração total do trajeto pra ver se vale mesmo a pena. Até porque tem muita estação de metrô que não tem nem elevador, nem escada rolante, dificultando muito a vida de quem leva bagagem (eu, particularmente, só topo essa forma de “transfer” se não houver baldeação nenhuma e só se eu tiver levando bagagem bem pequena e levinha, de bordo).
Ônibus de linha também costumam estar disponíveis em quase 100% dos destinos. Mas costumam, em geral, apesar de baratos, serem a forma mais demorada de se locomover até o seu hotel. Quando a gente tá chegando, muito tempo nesse trajeto pode significar tempo perdido das suas preciosas férias; quando a gente tá saindo, um erro de cálculo e você pode colocar seu voo a perder. É preciso cuidado e muita informação antes de escolher.
Ônibus tipo shuttle e vans são minha forma de transfer predileta. Em qualquer lugar que vou, primeiro me informo sobre quais as opções disponíveis dessa modalidade de transfer, que pra mim quase sempre é mais vantajosa. O preço é sempre por pessoa (uma baita mão na roda pra quem viaja sozinho!) e vira e mexe o valor individual diminui se você viaja em grupos de duas ou mais pessoas. Os transportes tipo shuttle operam com hora marcada (de x em x minutos, geralmente), em trajeto pré-definido, o que costuma nos poupar tempo. Alguns param em determinados hotéis da cidade e podem demorar um pouco mais. Costumam ser uma alternativa bem mais cômoda (as bagagens vão bonitinho no compartimento próprio, vc nem tchuns pra elas) e mais barata (principalmente pra quem viaja sozinho ou em par) que um táxi. Você pode sempre checar quais as opções de shuttle disponíveis no seu destino como uma simples busca no google tipo “shuttle blubbers airport” ou algo do gênero. Vale.
Táxis são, óbvio, a forma mais prática de se fazer o trajeto aeroporto-hotel; rápido, ponto a ponto, descomplicado. Mas é bom lembrar que é o tipo mais caro de transfer e o taxímetro é sempre recomendável, embora nem sempre esteja disponível. Ainda assim, em alguns destinos funcionam táxis tipo “remis”, em que o preço da corrida já é fechado antes do carro partir, o que também pode ser uma boa ideia. Saber o valor aproximado de uma corrida aeroporto-bairro X também costuma ser facilmente encontrado dando uma busca no Google ou em blogs de viagem.
E, claro, você ainda pode entrar em contato com uma empresa específica de transporte de executivos e agendar seu transfer privativo diretamente com eles. Apesar dos preços em geral superiores a um táxi, você normalmente conta com motoristas ultra pontuais e carros impecáveis. Mas, claro, nunca contrate uma empresa sem ter referências prévias sobre ela.
Por fim, como bem lembrou o Gabe Britto no primeiro comment, você também pode reservar o transfer direto com o seu hotel. Nesse caso, a grande maioria trabalha com transfers privativos, em carros em geral de boa qualidade. Mas cheque sempre os valores antes, pra ver se vale a pena ou não. Se você for reservar para a volta, peça no hotel para ver qual o veículo utilizado, por via das dúvidas.
O que eu não recomendo como transfer? Comprar transfer antecipadamente em agências de viagem. Geralmente as agências cobram comissão, claro, pelo serviço, e os preços costumam ser bem inflacionados em relação aos valores cobrados in loco – principalmente se você reservar transfer privativo, que pode chegar a 100 dólares, por exemplo, num trajeto que um táxi faria por 30.
E você, qual é sua modalidade de transfer predileta?
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5 comentários:
Costumo pegar o transfer que o hotel oferece, se ele estiver dentro de um valor decente. Se não for nada exorbitante, eu topo.
Boa, Gabe! Taí uma opção da qual eu não tinha me lembrado. Vou ter que dar uma atualizada no post, thanks ;-)
Já experimentei alguns tipos de transfer e também já traumatizei com um (metrô, em Madri) então, minhas escolhas são:
* Nova York: taxi na chegada e carro (reservado no hotel) na volta. Como sempre dividi para duas pessoas, já entra no orçamento e ninguém sofre.
* Paris: na chegada, ônibus (Cars Air France) até o Arco do Triunfo + metrô (se não tiver baldeação. Senão ônibus + taxi). Na volta, a mesma combinação da chegada ou transfer contratado no hotel.
* Madri: taxi, depois do trauma das baldeações no metrô, sem elevador ou escada rolante!!!
* Buenos Aires: remis, reservado pela internet.
* Santiago: ida e volta em van, reservada no hotel.
Já fiz uso também de translado reservado por agência de turismo, mas já aconteceu do carro simplesmente não aparecer e termos que pegar um taxi (pelo qual fui resarcida depois). Então, pagamento antecipado não em agrada muito.
Em Belo Horizonte, se não quiser pegar um taxi (em torno de 80/90 reais), pode-se pegar o ônibus comum (até a rodoviária, no centro da cidade) ou o ônibus especial (também até o centro da cidade. E daí um taxi. Claro que deve ser avaliado o local onde ficará na cidade e o número de pessoas, pois aí o taxi começa a compensar.
Oba, que detalhadinho, Claudia ;-)
Em Joanesburgo, caso o hotel não ofereça o transfer, a melhor alternativa é alugar um carro e dirigir até o hotel. O preço da diária do carro é semelhante ao preço do táxi até a região de Sandton (cerca de 400 rands, ou 100 reais).
Existe o Gautrain, metrô de luxo que liga o aeroporto a Sandton (e futuramente a Pretoria), mas só deve ser usado caso ele pare muito próximo ao hotel, porque nenhuma rua de Joanesburgo foi feita para se caminhar.
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