O final da viagem transcantábrica foi em Santiago de Compostela. A bem da verdade, hoje em dia o trem não chega mais até ali - para em Ferrol, onde fizemos a tradicional "foto do grupo" (com direito à guardanapos de papel surripiados por uma passageira do bar para, segundo ela, "dar um clima cinematográfico à foto de despedida" :-D) e de lá os passageiros seguem a Santiago em bus mesmo - quem faz o roteiro Transcantábrico de carro também sempre termina em Compostela, como manda a tradição.
Eu já contei no ano passado, quando a conheci, o quanto me apaixonei por essa cidade. LINDA. Bom, a Galícia toda é adorável, mas a parte histórica de Santiago é puro encanto. Não bastasse a arquitetura preciosa, tem mesmo uma vibe diferente, não sei; são tantas, mas tantas histórias emocionantes que escutamos no dia-a-dia, do vai e vem de peregrinos, que fica difícil esquecer.
Agora em agosto chovia e me contaram que tem sido desde o começo desse último verão. Mas, mesmo debaixo de chuva, vou dizer pra vcs que, pra mim, a cidade continuava um desbunde.
A cidade estava mais gostosa e tranquila que no ano passado, que era ano de Jubileu e tinha mesmo uma infinidade de turistas em todo canto, uma loucura. Mas esse ano também tem um mote especial pra quem a visita: a belíssima Catedral de Santiago, uma das mais lindas do mundo na minha modesta opinião, completa 800 anos de sua conclusão.
Mesmo ficando tão, tão pouquinho na cidade dessa vez, de novo conheci gente com histórias incríveis das aventuras pelo caminho a Santiago. E, óbvio, já fiquei planejando voltar :-)
Então ficou decidido: cansei de chegar em trem ou bus a Compostela. Da próxima vez - se tudo der certo, ano que vem - eu juro que chego andando. Tudo bem, eu não guento um mês nessa vida de peregrino, já sei de antemão; então não vou nem cogitar fazer o caminho todinho. Mas o caminito mais básico de 3 dias eu encaro, vá :-)))))
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