12 de dez. de 2012

Madri, te quiero


Se eu já ia muito a Madri por simplesmente gostar da cidade, desde 2009, quando minha irmã se mudou para a cidade espanhola de Salamanca, bater cartão na cidade todos os anos virou rotina para mim. Esse ano, agora em novembro, em pleno outono, peguei dias incrivelmente lindos por lá, com temperatura muito agradável. Nem a greve geral que rolou no dia 14 atrapalhou nossos planos – para o turista comum, o que vimos de manifestações foi tudo muito pacífico, organizado e até mesmo familiar (só evitamos usar o transporte público na data porque estava mesmo meio caótico).
No mais, nos dedicamos ao nosso esporte favorito: o tapeo, como os espanhóis se referem ao hábito de tomar um copo de uma bebida acompanhado de uma comidinha num bar, depois fazer a mesma coisa num outro e assim por diante. Circulamos principalmente pelos bares das zonas de Chueca e do Barrio de las Letras (sobretudo nas imediações da Calle de las Huertas), que são duas regiões que madrilenhas das quais gostamos muito. Eis o segredo: são duas zonas tradicionais de tapeo e, por isso mesmo, baratas – além dos lugares mais tradicionais, vários lugares novos andaram abrindo suas portas, a maioria com decor descoladinho e uma proposta mais gourmet mesmo para as tapas.
Ali provamos de tudo: de tapinhas básicas ou porção clássica de bravas a pintxos no melhor estilo gourmet. O melhor de tudo? Tudo bom, bonito e barato. Chegamos a pagar um baldinho com 5 long neck 3 euros. Sim, trêeeees euros. Sem falar numa genial dobradinha de vinho+tapa por 2,50 num bar – que pecou pelo atendimento muito ruim, uma pena.
No geral, encontramos porçõezinhas de 3 a 6 euros e pintxos de 1 a 2,5 cada. Tinha até bar fazendo combo, tipo uma garrafa de vinho e seis pintxos por 12 euros. E tudo muito, muito bom. Sem falar nos mercados – San Miguel e San Antón – que continuam bombando para quem é fã, como eu, dessa prática do tapeo. 
Cidade para voltar e voltar e voltar. 

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