21 de set. de 2007

Amsterdã não será mais a mesma sem o Red Light

Todo mundo que conhece Amsterdã sabe que a cidade vai muito além do Red Light District. Mas esse bairro polêmico já virou uma certa marca registrada da cidade, nem que seja pela curiosidade, pela fama ou pela própria história - são mais de 700 anos de existência num conglomerado de sex shops, bordéis e as famosas "coffee shops". Uma reviravolta no mercado imobiliário da região pode extinguir o bairro mais famoso: pelo menos 30% das famosas vitrines com mulheres "à venda" de Amsterdã devem perder suas luzinhas vermelhas, já que uma famosa rede de bordéis foi vendida. Uma imobiliária local comprou 18 estabelecimentos no centro da cidade, o que corresponde a mais de 50 vitrines - especula-se que o valor da compra tenha superado os 25 milhões de euros. Já faz tempo que o Red Light não é tão rentável quanto costumava ser; embora já tenha sido judicialmente revertido, o estopim definitivo desse declínio foi a suspensão dos alvarás de funcionamento de mais de 30 bordéis do bairro em novembro do ano passado, por suspeitas de envolvimento em lavagem de dinheiro e narcotráfico. A secretaria do turismo de Amsterdã admitiu que, apesar de considerar elevadíssima a concentração de sexo bem no centro da cidade, a possível extinção do Red Light District será uma perda, já que o bairro é tão visitado quanto o Rijksmuseum ou Anne Frank Huis.

2 comentários:

Diogo disse...

Putz, que pena...

E é verdade, a Red Light é tão conhecida quanto o Rijsk e que a casa da Ane Frank.

Quando desembarquei em Amster, a primeira coisa que fiz foi correr pra lá. Nada de mais, mas a magia e a história é forte demais!

Bjão

Anônimo disse...

Mari Campos,

Hay cosas que no me importa nada que se pierdan.

En cambio me disgusta mucho la tala y quema de los árboles, la pérdida del paisaje en la costa mediterránea, el brutal tráfico de personas, el narcotráfico y todo lo que le rodea, las armas y las de destrucción masiva me horrorizan, los vértidos incontrolados en nuestras costas y así hasta... etc.

Prefiero que no se cierre el Rijskmuseum, puestos a elegir...
Beijos.
Tchau.
Carmen