Uma das muitas coisas boas de Salamanca é que basta uma mísera horinha de carro para chegar à fronteira da Espanha com Portugal. Então toda - toda mesmo - vez que eu venho pra cá eu invento uma escapadinha à terrinha querida, claro.
Dessa vez, unimos o útil ao agradável: eu precisava mesmo renovar meu bilhete de identidade. Daí que Almeida foi uma gratíssima surpresa.
Eu ainda não conhecia a cidade, com o centrinho no interior de uma fortaleza toda amuralhada, linda. E dentro, é claro, aquela arquitetura fofa como só Portugal sabe fazer, em ruelinhas estreitas nas quais passar de carro requer mesmo um pouco de talento.
Ali a tradição das Marafonas é levada a sério: as bonequinhas de pano, produzidas por senhorinhas da cidade, são símbolo de fertilidade e sorte. Reza a lenda que os noivos devem coloca-la debaixo da cama na noite de núpcias e, digamos, manter-se em plena atividade durante toda a noite, já que as pobres bonequinhas não têm nem olhos para ver nem ouvidos para ouvir :-)))
Tudo isso com direito a muito queijo, vinhos e mooontes de amoreiras em toda parte, carregadinhas da fruta. E, claro, a autêntica Ginjinha de Almeida :-)
Bom, já falei pra vocês que AMO cidades medievais, né?
E sabe o que eu adorei? Precisam ver a QUALIDADE do material informativo, lindo, distribuído na ultra simpática caseta de turismo. E isso porque se trata de um vilarejo minúsculo (queria taaaaaaanto ver isso no Brasil...)
O mais bacana? Os arredores da cidade guardam povoados-castelo com séculos de história que valem bem uma visitinha. Mas isso já é assunto pra outro post ;-)
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