8 de dez. de 2011

Montevidéu: para quando você for

Depois dessa sequência de posts sobre a capital uruguaia depois da última fugidinha por lá, deixo aqui um beabázinho pra quem tem uma viagem pra lá nos planos aproveitá-la ao máximo:

- claro que nenhum lugar é 100% seguro. Mas comparada à varias outras capitais sul-americanas e às grandes cidades brasileiras, Montevidéu é bem relax. Valem os conselhos óbvios, de nunca andar sozinho por zonas desertas nem ficar ostentando bens e posses por aí. Mas eu andei com minha câmera reflex nas mãos quase o tempo todo, sem stress – assim como o faziam vários outros turistas também. Os próprios moradores sempre recomendam não andar pelas ramblas da calle Andes em direção ao porto e, à noite, evitar a área entre a praça da Catedral e o porto – e vale respeitar. Eu fui jantar com um amigo numa sexta à noite em pleno centrão, na peatonal, e fomos e voltamos à pé ao hotel, também no Centro.

- a maior parte das atrações da cidade está concentrada na região central, e ali é fácil percorrer tudinho à pé. Para deslocar-se do centro para bairros como Punta Carretas e Pocinhos, dá pra fazer em ônibus de linha ou em táxi – os táxis são em geral bem decentes e as corridas raramente passam dos 20 reais.

- não troque dinheiro nas casas de câmbio do aeroporto – as cotações são péssimas! As lojas do aeroporto pagavam em média 8 pesos e meio por real, enquanto as do centro pagavam 10. Sacar dinheiro nas ATMs da cidade é bem tranquilo; no aeroporto, as duas estavam “temporariamente fora de serviço” quando eu desembarquei.

- o novo aeroporto de Montevidéu é bonito, limpo e bem funcional. Mas, se puder, reserve o transfer aeroporto-hotel antes de chegar à cidade, via internet. A maior parte dos hotéis providencia esse serviço e várias empresas de receptivo,  como a Transhotel (a que eu usei). No desembarque, não existe nenhum guichê do gênero e a única alternativa é tomar um táxi, e nem todos os que aparecem à saída do portão são regularizados  – e a maioria deles opera o trajeto sem taxímetro.

- as atrações da cidade são bem acessíveis. Para museus e afins, é raríssimo algum lugar cobrar mais de 50 pesos (5 reais) de entrada.  Muitas das atrações oferecem preço especial para turistas do Mercosul.

- a alta temporada da cidade vai de novembro a março e, claro, nessa época os preços de tudo costumam subir. Claro que ela fica mais vibrante e movimentada culturalmente também nessa época, sobretudo no Carnaval, mas posso dizer, por experiência própria (da visita anterior) que a cidade fica linda também no inverno, e muito charmosa.

- quem planeja ir durante o Carnaval, deve fazer suas reservas o mais breve possível: o Carnaval é um big evento por lá. Embora dure por 40 noites, do final de janeiro ao começo de março, e não só nos dias do nosso feriado brazuca, há períodos concorridíssimos na hotelaria.

- como a grande vocação turística da cidade ainda é para o business, são muitos os estabelecimentos – restaurantes, bares, cafés etc – que ainda não oferecem wifi free. Embora haja vários cybercafes, sobretudo no centro, se você é um zumbizinho da internet como eu, certifique-se que o seu hotel ofereça esse serviço.

- há diversos voos diretos todos os dias de várias cidades brasileiras para Montevidéu. A Pluna é quem tem a maior quantidade deles, mas TAM e Gol também fazem a rota (a Pluna é a única que sai também de Viracopos/Campinas, para alegria do interior :-D).  Do Rio e São Paulo, por exemplo, a viagem dura menos de 2h30.

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