Eu não me contentei em apenas visitar a bodega e degustar os vinhos da Matetic - eu me hospedei dentro da vinícola, no hotel boutique La Casona.
Na verdade, eu tinha planejado fazer esse passeio inicialmente, no final de setembro, quando fui a Mendoza e também me hospedei dentro de uma, lembram? Como o voo era via Santiago, seria perfeito. Mas, no fim, como emiti a passagem para Mendoza com pontos do Lanpass, a LAN acabou não permitindo o stopover na capital chilena. Massssss... aproveitei a bela viagem ao Chile agora em novembro pra colocar a hospedagem etílica em dia. E adorei.
São apenas 6 quartos e uma master suíte num casarão colonial construído um século antes da Matetic comprar a propriedade para ser vinícola. Só que a propriedade foi totalmente restaurada (e reformada onde necessário) para atender às necessidades de um viajante de hoje - só que sem perder o charme de "casona".
Decoração elegante, cama super confortável e uma big TV de LCD. Só a internet que só funciona no lobby.
Os banheiros ficaram lindos, restaurados respeitando a mesma padronagem de azulejos e louças de outros tempos (o único que tem banheira é a suíte, que conta com jacuzzi).
A Casona fica ao lado das vinícolas (a gente vê as parreirinhas quando abre a porta para o jardim interno), numa propriedade com direito a lago com patinhos e muitos, muitos jardins (a casa aí na foto acima é o restaurante Equilibrium, onde é servido café da manhã, almoço mediante reserva e jantar - todas as diárias têm meia pensão incluída - diárias duplas desde US$400)
São pouquíssimos funcionários que cuidam do hotel boutique - afinal, são apenas 7 quartos. Mas a recepção é informal e eficiente e as camareiras são uma fofura.
Aqui e ali, vários cantinhos para ler um bom livro ou tomar um café ou (ops!) uma bela taça de vinho.
Flores everywhere, uma loucura
E, para o verão, uma piscinita cheia de bossa.
Quem se hospeda na Casona tem o tour com degustação pela bodega incluída no valor das diárias. E, além das deliciosas caminhadas que se pode fazer ali por entre as vinhas, a casa empresta gratuitamente bicicletas e tem um guia à disposição para quem quiser contratar tours guiados à pé, bike ou de carro pela propriedade ou até mesmo à linda Isla Negra, para ver a Casa de Neruda.
As áreas comuns são aconchegantes, com direito à sala de jogos e uma enorme e deliciosa sala de estar (para onde eu fugi várias vezes em busca do wifi). O bar é esse aí acima, absolutamente informal: você mesmo se serve e anota nessa cadernetinha aí o que consumiu, para ser cobrado depois no check out. Civilizadíssimo!
Digo a mesma coisa que disse quando fui para Mendoza: acho que, para os amantes do vinho, não pode existir uma experiência mais autêntica do que se hospedar dentro de uma vinícola e ver de pertinho como funciona o dia a dia deles. Bom, e mesmo para quem nem gosta de vinho, um hotel assim, cheio de charme e cuidados, vale também, não?
Ah, e a cozinha é de primeira, viu? Café da manhã com tostadas quentinhas e jantar a la carte irretocável, com uma garrafa de vinho Matetic à sua escolha incluída por apartamento duplo (meia, no caso do single). Pra ninguém botar defeito.
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